tag:blogger.com,1999:blog-56399579537219338062024-03-14T08:06:28.154-03:00Religião e CulturaBem vindo ao meu Blog!
Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.comBlogger50125tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-39551725357973753292015-12-14T17:43:00.001-02:002015-12-14T17:44:33.604-02:00A criação em relatos no Antigo Oriente próximo<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Hoje, quando lemos Gênesis 1—2, nossos
pensamentos vão para as aulas de biologia e física que tive durante o ensino
médio. Como a descrição bíblica da criação tem a ver com a teoria do </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico" style="text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">big bang</span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> e com a
evolução?</span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Não há dúvidas de que Gênesis 1—2 tem um peso
na avaliação que fazemos desses relatos científicos modernos sobre as origens
do cosmo e do homem. Mas um momento de reflexão nos fará lembrar que nenhum
autor ou leitor antigo teria tido a ideia de fazer tal comparação. E certo que
o relato bíblico da criação não foi escrito para se contrapor a Charles Darwin
ou Stephen Hawking, mas foi escrito à luz de descrições rivais da criação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">E, graças às descobertas de arqueólogos e
especialistas em línguas antigas dos últimos duzentos anos, temos em mãos pelo
menos algumas daquelas ideias que têm disputado os corações e as mentes dos
antigos israelitas. Em vez de fornecer uma lista exaustiva dos muitos e
diferentes mitos dos vizinhos de Israel, citarei pontos de comparação e
contraste entre, de um lado, os relatos bíblicos e, de outro, os dos egípcios,
mesopotâmios e cananeus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Começando pela época dos patriarcas e indo
até o restante do período do Antigo Testamento, os filhos de Abraão viveram no
meio de um mundo pagão. Só Israel adorava </span><span class="Textodocorpo285ptVersalete"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Yahweh, </span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">ao passo que as demais nações possuíam seus próprios
deuses e deusas — e também possuíam seus próprios relatos da criação. Uma vez
que o povo de Deus era constantemente tentado a adorar as divindades de outras
nações, não devemos ficar surpresos com o fato de que os relatos bíblicos sobre
a criação tenham sido elaborados de uma tal maneira que proporcionasse uma
clara distinção em relação aos relatos de outras nações. Assim mesmo, existem
semelhanças. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">De qualquer modo, a leitura mais interessante
e produtiva dos relatos bíblicos da criação se dá à luz dos relatos rivais do
antigo Oriente Próximo. Entretanto, antes de proceder à comparação,
precisaremos descrever brevemente alguns dos principais relatos de criação
encontrados no antigo Oriente Próximo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;">Egito</span></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKL07gfiFskPbrYSNeFpTxQ0d21cG0GJljdD-Vjkq-WOI_4bzXocS2vrpwbWr3StutkiCAdGe8IUsnW0Pwz5U-vkKZzeSbEaxLJy8rxFxkuoWDTET_verJfOODutTn79lIzxRxmlJgURs/s1600/mito+da+cria%25C3%25A7%25C3%25A3o+egito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKL07gfiFskPbrYSNeFpTxQ0d21cG0GJljdD-Vjkq-WOI_4bzXocS2vrpwbWr3StutkiCAdGe8IUsnW0Pwz5U-vkKZzeSbEaxLJy8rxFxkuoWDTET_verJfOODutTn79lIzxRxmlJgURs/s320/mito+da+cria%25C3%25A7%25C3%25A3o+egito.jpg" width="320" /></a></b></div>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></b><br />
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Ao longo de toda sua história e
particularmente na época de Moisés, Israel teve contato com os egípcios. A
tradição bíblica afirma que os israelitas deixaram o Egito debaixo da liderança
de Moisés, o qual foi criado e presumivelmente educado na própria casa do
faraó. Por esse motivo é razoável supor que ideias egípcias sobre a criação
fossem conhecidas desde o momento mais remoto da história de Israel como nação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Surpreendentemente temos pouquíssimas
narrativas míticas contínuas na língua egípcia.<sup>1</sup> As ideias egípcias
da criação são encontradas basicamente em textos de magia, particularmente em
textos escritos em sarcófagos e nas paredes de pirâmides, embora haja a exceção
da pedra Shabaka, que preserva o que é conhecido como teologia menfita.
Conquanto haja muitas semelhanças entre as diferentes descrições da criação
encontradas em textos egípcios, também existe uma variedade de metáforas que
são empregadas.<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US; mso-themecolor: text1;">[1]</span></sup><!--[endif]--></sup></a><sup>
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US; mso-themecolor: text1;">[2]</span></sup><!--[endif]--></a></sup> Atos
de criação também são atribuídos a várias divindades. Diferentes centros de
culto no Egito (Mênfis, Hermópolis, Heliópolis) possuíam sua própria versão da
criação, embora também possamos observar algumas tentativas de síntese.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">A cosmologia básica dos egípcios parece
constante. As águas primordiais são denominadas Nun, e é das águas que surge a
criação. Uma idéia proeminente era que o deus criador, às vezes Atum e outras
vezes Amon-Ré, emergiu das águas por meio de um ato de autocriação e por meio
de si próprio desenvolveu os outros deuses e deusas que representam as várias
partes e forças da natureza.<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US; mso-themecolor: text1;">[3]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> A
elevação primeva foi a forma como a criação emergiu de Nun, talvez refletindo
miticamente o solo fértil que era a fonte de vida que ficava depois que
baixavam as inundações anuais do Nilo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">A religião egípcia nunca foi uma idéia
isolada, mas, antes, uma amalgamação e uma associação de conceitos religiosos
vagamente relacionados e derivados de uma variedade de centros religiosos.
Por isso, não devemos ficar surpresos com o fato de que em Mênfis, um desses
centros de culto, havia um mito rival de criação em torno do deus Ptah. A
expressão mais conhecida desse mito provém da assim chamada teologia menfita,
também conhecida como pedra Shabaka.<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US; mso-themecolor: text1;">[4]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> Este
último nome resulta do fato de que o texto está preservado numa pedra que foi
inscrita à época do faraó núbio Shabaqo (716-702 a.C.), embora os estudiosos
concordem que a composição é de um período muito anterior. Nesse relato, Ptah
amalgamou com Ta-tenen, o deus que representa a colina primeva, e, então, gera
o deus-sol. Dessa forma, Ptah, a divindade principal de Mênfis, substitui Atum
como o criador. O que, porém, nos interessa é o processo diferente de criação
empregado por Ptah. Em vez de espirrar ou masturbar, Ptah cria o mundo mediante
o uso de palavras de sua boca: “Assim todos os deuses nasceram, Atum e também
sua Enéade, pois é mediante aquilo que o coração planeja e a língua ordena que
cada fala divina se desenvolve”.<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US; mso-themecolor: text1;">[5]</span></sup><!--[endif]--></sup></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Na literatura egípcia não há praticamente
nenhuma referência ou alusão à criação da humanidade. A informação que possuímos
é que os seres humanos foram criados a partir das lágrimas do deus do sol, uma
etiologia que talvez se baseie na similaridade das palavras egípcias </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">chorar, povo</span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> e </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">lágrimas.</span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;">Mesopotâmia.</span></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdNlr8cD-10W4Sx8k9MB6pwnGaiYHjqQat5nMYpj0b7oxJc7dG7HGsU2iN9jiHdLt-r1AkeMEVDct3tJVut6Mgg417Q3CyTebO7WqBh5u49ju4Lq5btxxKJkyJoTOMBF8iYAprRoSWBnY/s1600/enuma-elis-tavoletta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdNlr8cD-10W4Sx8k9MB6pwnGaiYHjqQat5nMYpj0b7oxJc7dG7HGsU2iN9jiHdLt-r1AkeMEVDct3tJVut6Mgg417Q3CyTebO7WqBh5u49ju4Lq5btxxKJkyJoTOMBF8iYAprRoSWBnY/s1600/enuma-elis-tavoletta.jpg" /></a></b></div>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;"> <o:p></o:p></span></b><br />
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">A literatura mais antiga da região da Mesopotâmia,
aliás, a mais antiga literatura de que se tem conhecimento, procede da antiga
Suméria. E, embora os sumérios tenham deixado para a posteridade uma extensa
literatura sobre a criação, deixaremos de lado uma apresentação dessas ideias
acerca da criação para concentrar a atenção em dois textos da criação
existentes na literatura acádica. O acádico era a língua dos babilônios e
assírios. Estes últimos foram os herdeiros das ideias sumérias e eram contemporâneos
dos israelitas durante o período do Antigo Testamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">O texto mais significativo sobre a criação
escrito em acádico tem o nome tirado das suas primeiras palavras, “Quando lá no
alto”, que em acádico é </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Enuma elish.</span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> Muito
embora a criação seja um elemento do mito, o propósito derradeiro da composição
foi proclamar a exaltação de Marduque como líder máximo do panteão. A maioria
dos estudiosos de hoje provavelmente associaria a exaltação de Marduque e a
composição desse texto ao reinado de Nabucodonosor I (século XII a.C.).<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">O texto começa com uma teogonia, ou seja, um
registro do nascimento e gerações dos deuses e deusas.<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US; mso-themecolor: text1;">[6]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> As
divindades mais antigas foram Tiamate e Apsu, as águas respectivamente do mar e
debaixo da terra. A mistura dessas águas produziu as próximas gerações dos
deuses e deusas. Logo houve um abismo de gerações com o qual foi preciso
lidar. O pai Apsu ficou cansado dos seus filhos barulhentos e, contra a vontade
da mulher, Tiamate, decidiu matar sua descendência divina. Esta última,
contudo, ouviu acerca da trama, e Ea, o deus da sabedoria, recitou palavras
mágicas e matou Apsu antes que ele pudesse agir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Embora as ações de Ea tenham dado resultado
no curto prazo, também serviram para enraivecer Tiamat, uma adversária mais
assustadora do que Apsu. Nem Ea podia ter esperanças de subjugar Tiamate.
Todos pareciam impotentes até que Marduque, rebento de Ea e Damkina, se
apresentou para assumir o papel de herói. Ele, contudo, não se voluntariou sem
impor condições. Exigiu ser o rei dos deuses e, ao ser assim reconhecido,
partiu para enfrentar Tiamate em combate.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Nesse ínterim Tiamate havia nomeado Qingu
como líder de suas forças, aparentemente como seu consorte em lugar de Apsu.
Foi contra as forças conjuntas do caos que Marduque, por fim, guerreou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">A batalha entre Marduque e Tiamate é descrita
de modo gráfico. No ápice do conflito, Marduque soltou um vento que distendeu o
corpo da deusa, arremessando para dentro de sua boca uma flecha que rasgou sua
barriga e extinguiu sua vida. Com a morte de Tiamat, o exército que a apoiava,
e era chefiado por Qingu, fugiu em debandada. Tiamate havia dado as tábuas do
destino a Qingu, mostrando a soberania que ele tinha, mas Marduque as tomou
guardando-as consigo e, no final, entregou-as a Anu, o deus dos céus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Marduque, então, voltou a atenção para o
corpo de Tiamate, o qual dividiu em duas partes, “como um peixe para secar”.<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US; mso-themecolor: text1;">[7]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> Com
uma metade ele fez os céus e com a outra, a terra. Usando os corpos celestes,
Marduque também estabeleceu o tempo. Depois disso Marduque decidiu fazer os
seres humanos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo180" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 6pt 0cm 0.0001pt; text-indent: 1cm;">
<i><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Compactarei sangue, farei com que haja ossos,<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="Textodocorpo180" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 6pt 0cm 0.0001pt; text-indent: 1cm;">
<i><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Farei com que suqa um ser humano. Que seu nome seja
“Homem”.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="Textodocorpo180" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 6pt 0cm 0.0001pt; text-indent: 1cm;">
<i><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Criarei a humanidade,<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="Textodocorpo180" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 6pt 0cm 0.0001pt; text-indent: 1cm;">
<i><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Levarão o fardo dos deuses, para que estes repousem.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Marduque, então, executou Qingu, o
deus-demônio, por causa de seus crimes, e com o sangue dele fez a humanidade.
Depois disso, os deuses honraram Marduque mediante a construção das cidades
Babilônia e Esagila, o templo-residência de Marduque. O </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Enuma elish</span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> termina
quando os deuses anunciam a glória de Marduque, pronunciando seus cinqüenta
nomes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Um segundo texto, </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Atrahasis</span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">, cujo nome
se deve à sua principal personagem, apresenta um relato alternativo da criação
da humanidade.<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftn8" name="_ftnref8" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US; mso-themecolor: text1;">[8]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> A
primeira cena inicia numa época em que só os deuses existiam. Entretanto, o
conflito surge quando os deuses inferiores entram em greve contra os deuses
mais poderosos, representados por Enlil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Aqueles vinham cavando canais de irrigação e
estavam cansados de seu trabalho. Fizeram então um piquete junto à residência
de Enlil e o resultado foi que o grande deus decidiu criar trabalhadores
alternativos. Belet-ili, a deusa do nascimento, é, então, orientada a fabricar
os primeiros seres humanos para “que suportem o jugo, a tarefa de Enlil. Que o
homem assuma o trabalho vil dos deuses”.<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftn9" name="_ftnref9" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US; mso-themecolor: text1;">[9]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> Para
realizar essa tarefa, Be- lit-ili, com a ajuda do deus sábio Enki, matou
We-ila, um dos deuses menos importantes, e misturou seu sangue com </span><span class="Textodocorpo2Candara95pt"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">0</span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> barro,
desse modo produzindo a humanidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Canaã.</span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> Ao longo de
todo o período bíblico os israelitas foram tentados a adorar os deuses e deusas
dos antigos moradores da terra, os cananeus. Embora Davi tenha conseguido
remover da Palestina todos os representantes expressivos desse grupo, seus
parentes continuaram existindo no norte, onde hoje estão localizados, o Líbano
e a Síria. As divindades mais ativas de Canaã são bem-conhecidas: Baal, El,
Asera e Anate. Uma vez que a religião cananéia tinha uma atração assim tão
forte nos corações dos israelitas, é particularmente importante examinar o conceito
cananeu de criação. .<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Na realidade, não se descobriu nenhum texto
sobre a criação entre as tábuas encontradas na antiga Ugarite, a principal
fonte de nosso conhecimento de literatura e religião cananéias. No entanto, é
possível que um episódio só parcialmente recuperado do famoso “ciclo de Baal”
contivesse tal narrativa, visto que a parte recuperada apresenta semelhança
formal com o </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Enuma elish, </span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">pois envolve um conflito entre o deus principal do
panteão (neste caso Baal) e o deus/deusa do mar (neste caso Yam). No texto
ugarítico ficamos sabendo que Yam tenta tomar o poder do panteão e declara Baal
seu prisioneiro. Baal resiste e faz ao deus artífice Kothar-wa-hasis a
encomenda de dois bastões. Com esses bastões Baal combate, derrota e bebe Yam.
A essa altura o texto está interrompido, mas muitos estudiosos acreditam que o
que veio após a derrota do mar (Yam) foi um relato de criação análogo ao de </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Enuma elish.<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftn10" name="_ftnref10" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><b><sup><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">[10]</span></sup></b></span><!--[endif]--></sup></a><sup>
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftn11" name="_ftnref11" title=""><!--[if !supportFootnotes]--><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><b><sup><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">[11]</span></sup></b></span><!--[endif]--></a></sup></span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo160" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 6pt 0cm 0.0001pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Relatos concorrentes de criação<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Como nosso conhecimento de outros textos
sobre a criação provenientes do antigo Oriente Próximo influencia nossa
interpretação de Gênesis 1—2? Para responder a esta pergunta, teremos de
prestar atenção tanto nas semelhanças quanto nas diferenças entre o texto
hebraico e os relatos mais vastos do Oriente Próximo.<sup>11 </sup>Uma
apresentação mais completa do quadro do relato da criação em Gênesis nos
aguarda num capítulo mais adiante. Aqui serei seletivo, dirigido pelos dados
textuais do antigo Oriente Próximo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Existem certas semelhanças gerais bem como
específicas entre Gênesis 1—2 e outros textos de criação. Uns poucos
exemplos-chave serão ilustrativos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Primeiramente, é interessante assinalar que a
maioria dos relatos pressupõe um período de caos, o qual é seguido pela ordem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Além disso, o caos primevo é descrito como
uma massa de água. O </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Enuma elish</span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> descreve como Marduque criou o cosmo a partir do corpo
de Tiamat (o mar). O mito de Baal presumivelmente seguiu esse modelo com Baal
criando o mundo a partir de Yam (que também é o mar), ao passo que nos mitos
egípcios a elevação ou montículo primevo emana de Nun, que são as águas
primevas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Gênesis 1 também descreve o material inicial
da terra como sem forma e vazio, havendo trevas sobre as águas, e, no segundo
dia, a aparição da terra é resultado da separação entre as águas dos céus e as
águas da terra (Gn 1.6). Desse modo parece existir uma similaridade na
concepção de criação a partir de uma massa indistinta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Como exemplo de uma ligação específica,
devemos assinalar a teologia menfita (ver p. 83-84). Em Gênesis 1, a fala de
Deus tem o objetivo de realizar os diferentes atos de criação. Na teologia
menfita a palavra de Ptah traz à existência as coisas criadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Porém, mais significativo é, talvez, que
parece haver uma similaridade cada vez maior em certas concepções da criação da
humanidade. Mas aqui também detectamos diferenças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Textos mesopotâmicos refletem bem de perto o
relato bíblico da criação dos seres humanos. </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Enuma elish</span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> narra como
Marduque abateu o deus-demônio Qingu, apanhou o sangue e o misturou com o
barro. </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Atrahasis</span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> descreve o morticínio do deus We-ila e como Belit-ili
mistura o sangue de We-ila com barro. Finalmente os deuses cospem naquela
mistura, e a humanidade passa a existir. </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Atrahasis,</span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> em
particular, deixa bem claro que os seres humanos são criados com um propósito.
Devem realizar trabalhos manuais para poderem substituir as divindades menores
que tinham entrado em greve.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">O relato bíblico da criação também fala de
seres humanos que vieram a existir mediante a combinação de elementos constitutivos.
Adão é criado a partir do pó da terra e do sopro de Deus, o que provavelmente
indica a ligação do ser humano com a ordem criada e o relacionamento especial
que tem com a divindade. Mais tarde Eva é criada da costela de Adão. Um
estudioso identificou algo que, no seu entendimento, é significativo, a saber,
o uso da palavra </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">costela</span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> no texto, pois as palavras sumérias para </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">vida</span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> e </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">costela </span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">soam
parecidas </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">(ti[l]),<sup>u</sup></span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> muito embora isso pareça forçado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Os textos da criação em Gênesis tratam a
humanidade com mais respeito do que seus equivalentes mesopotâmicos. Na verdade,
Adão e Eva são criados para o trabalho manual, para cuidar do jardim, mas
também são descritos como criados à imagem de Deus, e o relacionamento com seu
Deus parece ser mais pessoal.<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftn12" name="_ftnref12" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US; mso-themecolor: text1;">[12]</span></sup><!--[endif]--></sup></a><sup>
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftn13" name="_ftnref13" title=""><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US; mso-themecolor: text1;">[13]</span></sup><!--[endif]--></a></sup>
Aqui podemos ver como um exame da literatura do antigo Oriente Próximo ilumina
o relato de Gênesis e a intenção do autor bíblico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Assim mesmo, em um assunto específico, a
semelhança ainda nos deixa com perguntas. A criação de Adão ocorreu
literalmente da forma como é narrada ou o relato da criação de Adão é elaborado
de modo a nos ensinar coisas sobre a natureza da humanidade? Deus de fato
empregou o pó da terra para formar o corpo de Adão e soprou seu fôlego dentro
do corpo? Em caso afirmativo, então provavelmente devemos ver o relato
mesopotâmico como corrupção de uma verdade fundamental acuradamente preservada
na tradição bíblica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">O mais provável, contudo, é a idéia de que
Gênesis se apropriou da tradição do Oriente Próximo e então substituiu a cuspida
ou sangue divinos pelo sopro de Deus. Isso comunica tanto a verdade de que os
seres humanos são criaturas ligadas à terra e indivíduos que possuem um
relacionamento especial com Deus, pois foi Deus quem criou a humanidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Diferenças entre Gênesis e outros relatos de criação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Entretanto, ainda mais notável que as
semelhanças, são as diferenças que o relato de Gênesis possui com relação à
tradição mais disseminada sobre a criação no antigo Oriente Próximo. Em primeiro
lugar, observe-se uma diferença importante no processo de criação: a ausência
de conflito em Gênesis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Em particular, os relatos mesopotâmicos e
cananeus da criação revelam um conflito no cerne da criação. Marduque derrota
as forças do caos (Tiamate), como também o faz Baal (Yam). Apesar de enormes
esforços para identificar vestígios de um mito de conflito, </span><span class="Textodocorpo285ptVersalete"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Yahweh </span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">não se defronta com nenhum rival do gênero no relato de
bíblico.<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftn14" name="_ftnref14" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US; mso-themecolor: text1;">[14]</span></sup><!--[endif]--></sup></a>
Deus modela a massa aquosa num mundo belissimamente ordenado ao longo dos seis
dias da criação.<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftn15" name="_ftnref15" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US; mso-themecolor: text1;">[15]</span></sup><!--[endif]--></sup></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">É claro que isso ressalta as diferenças mais
importantes e fundamentais entre Gênesis e todos os demais relatos da criação e
destaca o tema isolado mais importante desses capítulos: </span><span class="Textodocorpo285ptVersalete"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Yahweh </span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">criou o cosmo! Marduque não o fez, nem Baal, nem Atum,
nem Re, nem qualquer outro deus. É claro que não houve conflito na época da
criação porque não existia algum rival que pudesse se posicionar contra </span><span class="Textodocorpo285ptVersalete"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Yahweh. O </span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">propósito dos textos da criação, quando lidos à luz de
relatos alternativos da época, foi asseverar a verdade sobre quem foi o
responsável por ela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo160" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 6pt 0cm 0.0001pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Sumário<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Ler Gênesis 1—2 à luz de relatos egípcios,
mesopotâmicos e cananeus da criação, enriquece nosso entendimento do texto
bíblico, embora principalmente por meio de contraste. O principal contraste
tem a ver com a identidade e a natureza do Criador. O relato bíblico apresenta
um só Deus, alguém que é Deus e mais ninguém, que criou o mundo. Este Deus
único criou sem qualquer oposição. Mas nos relatos mesopotâmicos, e em relatos
cananeus relacionados, o cosmo veio a existir por causa de conflito. De acordo
com Gênesis, o conflito é introduzido no mundo não pelos deuses mas pela
rebelião da humanidade (Gn 3).<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">A diferença de concepção sobre a esfera
divina também explica por que há um contraste entre a presença ou ausência de
uma teogonia, ou seja, um relato sobre o nascimento dos deuses. Além do mais e
relacionado a isso, existe o fato de o texto bíblico afirmar que foram criadas
muitas coisas que aqueles povos acreditavam serem divinas. No Egito, por
exemplo, o principal deus e criador é, na maioria dos relatos, o sol, quer se
lhe dê o nome de Amom ou Atum ou Re. De acordo com a Bíblia, </span><span class="Textodocorpo285ptVersalete"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Yahweh </span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">criou o sol no quarto dia juntamente com os outros corpos
celestes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Textodocorpo20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-top: 6pt; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Talvez o mais notável é que devamos ler o
relato da criação da humanidade à luz de conceitos mesopotâmicos. No </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Enuma elish</span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> os seres
humanos são uma união do barro com o sangue de um deus-demônio; na Bíblia, uma
união entre o pó e o sopro de Deus. Certamente isso não é acidental, mas é,
provavelmente, uma polêmica propositada da parte do autor bíblico. À superfície,
o relato bíblico tem uma nobreza e uma dignidade inexistentes nos relatos do
antigo Oriente Próximo. <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Também é verdade que nas
duas tradições a esfera divina coloca os seres humanos para trabalhar, mas o
cultivo do jardim é um trabalho mais nobre do que escavar os canais de
irrigação, particularmente depois de ouvir as queixas dos deuses menores, os
quais, de acordo com </span><span class="Textodocorpo2TimesNewRoman95ptItlico"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Atrahasis,</span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> anteriormente tinham
aquela tarefa.</span>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="Notaderodap0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-indent: 17pt;">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-family: "sylfaen" , "serif"; font-size: 8.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Sylfaen; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US;">[1]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> Jacobus van Dijk, “Myth and mythmaking in
ancient Egypt”, em <span class="NotaderodapItlico">Civilizations of the
ancientNearEast,</span> ed. por Jack M. Sasson (New York: Scribners, 1995), v.
3, p. 1697-8.</div>
</div>
<div id="ftn2">
<div align="left" class="Notaderodap0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-family: "sylfaen" , "serif"; font-size: 8.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Sylfaen; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US;">[2]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> Para uma síntese útil de idéias
cosmogônicas egípcias, ver John D. Currid, <span class="NotaderodapItlico">Ancient
Egypt and the Old Testament</span> (Gramd Rapids: Baker, 1997), p. 53-73.</div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="Notaderodap0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-left: 16pt; text-indent: 0cm;">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-family: "sylfaen" , "serif"; font-size: 8.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Sylfaen; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US;">[3]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> Relatos egípcios empregam metáforas diferentes
para descreverem o pro</div>
<div class="Notaderodap0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-indent: 0cm;">
cesso
de emanação das outras divindades a partir do deus criador. As duas mais
proeminentes são espirrar e masturbar. </div>
<div class="Notaderodap0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-indent: 0cm;">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><sup><sup><span style="font-family: "sylfaen" , "serif"; font-size: 8.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Sylfaen; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US;">[4]</span></sup></sup></a> Veja <span class="NotaderodapItlico">The
context of Scripture,</span> ed. Willim W. Hallo e K Lawson Younger Jr (Boston:
Brill, 1997), v. 1, p. 21 e 22.</div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="Notaderodap0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-left: 16pt; text-indent: 0cm;">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-family: "sylfaen" , "serif"; font-size: 8.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Sylfaen; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US;">[5]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> Ibid, p. 22.</div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="Notaderodap0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-indent: 17pt;">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-family: "sylfaen" , "serif"; font-size: 8.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Sylfaen; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US;">[6]</span></sup><!--[endif]--></sup></a>De
acordo com W. G. Lambert (“Kosmogonie”, em <span class="NotaderodapItlico">Reallexikonflir</span>
Assyrio- logie [Berlin/Leipzig: deGruyter, 1990] v. 6, p. 218-22), a
Mesopotâmia está, na verdade, mais interessada em teogonia do que em
cosmogonia. E claro que as duas estão integralmente relacionadas, visto que os
deuses representam aspectos da ordem criada.</div>
</div>
<div id="ftn7">
<div align="left" class="Notaderodap0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 12pt;">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-family: "sylfaen" , "serif"; font-size: 8.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Sylfaen; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US;">[7]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> A tradução de Benjamin R. Goster, <span class="NotaderodapItlico">The contexto of Scripture</span> (Leiden: BrilI, 1997),
v. 1, p. 398.</div>
</div>
<div id="ftn8">
<div class="Notaderodap0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-indent: 17pt;">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftnref8" name="_ftn8" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-family: "sylfaen" , "serif"; font-size: 8.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Sylfaen; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US;">[8]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> W. G. Lambert e A. R. Millard, <span class="NotaderodapItlico">Atra-Hsis: The Babylonian story of theflood </span>(Oxford:
Clarendon Press, 1969). Veja também Alan R. Millard, “A new Babylonian
‘Genesis’ story”, <span class="NotaderodapItlico">Tyndale Bulletin</span> 18
(1967): 3-18.</div>
</div>
<div id="ftn9">
<div class="Notaderodap0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-left: 17pt; text-indent: 0cm;">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftnref9" name="_ftn9" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-family: "sylfaen" , "serif"; font-size: 8.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Sylfaen; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US;">[9]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> Benjamin R. Foster, <span class="NotaderodapItlico">Before the muses</span> (Bethesda: CLD, 1993), v. 1, p.
165.</div>
</div>
<div id="ftn10">
<div align="left" class="Notaderodap0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-indent: 17pt;">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftnref10" name="_ftn10" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-family: "sylfaen" , "serif"; font-size: 8.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Sylfaen; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US;">[10]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> VerThorkild Jacobsen, “The battle between Marduk
andTiamat”,/«Mr«ij/ <span class="NotaderodapItlico">of American OrientalSociety</span>
88 (1968)> 104-108.</div>
</div>
<div id="ftn11">
<div class="Notaderodap0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-indent: 17pt;">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftnref11" name="_ftn11" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-family: "sylfaen" , "serif"; font-size: 8.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Sylfaen; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US;">[11]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> E claro que existem diferenças entre os
diferentes textos do Oriente Próximo e até dentro dos relatos das várias regiões
do Oriente Próximo, mas, tendo em vista o objetivo deste capítulo, nos
concentraremos nas semelhanças e diferenças entre Gênesis e os textos do antigo
Oriente Próximo como um todo.</div>
</div>
<div id="ftn12">
<div align="left" class="Notaderodap0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftnref12" name="_ftn12" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-family: "sylfaen" , "serif"; font-size: 8.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Sylfaen; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US;">[12]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> Samuel N. Kramer, <span class="NotaderodapItlico">The Sumerians</span> (Chicago: University of Chicago Press,
1963), p. 149.</div>
</div>
<div id="ftn13">
<div class="Notaderodap0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftnref13" name="_ftn13" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-family: "sylfaen" , "serif"; font-size: 8.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Sylfaen; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US;">[13]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> Howard N. Wallace ressalta que tanto o
texto mesopotâmico quanto o bíblico apresentam o trabalho manual como o
propósito da criação da humanidade; ele, contudo, comete o erro de não apontar
para as diferenças em termos de qualidade do trabalho e de relacionamento com a
esfera divina <span class="NotaderodapItlico">{The Eden narrative</span>
[Atlanta: Scholars, 1985], p. 70).</div>
</div>
<div id="ftn14">
<div class="Notaderodap0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftnref14" name="_ftn14" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-family: "sylfaen" , "serif"; font-size: 8.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Sylfaen; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US;">[14]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> Vejajon D. Levenson, <span class="NotaderodapItlico">Creation and the Persistence ofEvil</span> (Princeton:
Prin- ceton University Press, 1988). Conquanto se deva admitir de imediato que
a tradição poética se refletirá no uso, pelo relato da criação, de conflito
entre <span class="NotaderodapVersalete">Yahweh </span>e os monstros do mar
(Leviatã, também conhecido na literatura cananéia antiga como um associado do
deus Yam; ver SI 74). No entanto, aqui vemos o autor empregando licença poética
para transmitir a mensagem de que <span class="NotaderodapVersalete">Yahweh </span>e
não Baal é quem controla as forças do caos. Tais expressões poéticas não devem
ser lidas como afirmações normativas sobre como a criação de fato se deu.</div>
</div>
<div id="ftn15">
<div class="Notaderodap0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Carlos%20Bertoni/Documents/Enciclopedias/Teologia%20B%C3%ADblica%20do%20AT/G%C3%AAnesis%201%20a%2011%20%20-%20%20Prim%C3%B3rdios.docx#_ftnref15" name="_ftn15" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-family: "sylfaen" , "serif"; font-size: 8.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Sylfaen; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Sylfaen; mso-fareast-language: EN-US;">[15]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> Indo mais adiante, é provável que Gênesis
1 pelo menos deixe implícito que Deus criou a massa aquosa em vez de pressupor
que ela estava simplesmente ali, o que parece ser o caso em outros textos da
criação. Entretanto, não é uma questão fácil se Gênesis 1 ensina “criação a
partir do nada”. Isso será discutido no capítulo 7.</div>
</div>
</div>
Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-56049077241846236382012-03-29T22:49:00.004-03:002019-05-04T18:32:56.920-03:00SUPERANDO A DEPRESSÃO ( Um homem na caverna) 1 Rs 19.1-18<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjghaXzvM6RhV9cRtcOMyfHLc0zXpPWhdNJnROIfNMOr-1XosBnF0FiNdXhL6jUcMX2pHqcJLql1Pj2QubbzR9vbQqUyRPnl7JJ9KY9hGoE7wzdO1j1TB2lZ1DsdkF4G1DhnkeNjehXWMU/s1600/luz-na-caverna.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjghaXzvM6RhV9cRtcOMyfHLc0zXpPWhdNJnROIfNMOr-1XosBnF0FiNdXhL6jUcMX2pHqcJLql1Pj2QubbzR9vbQqUyRPnl7JJ9KY9hGoE7wzdO1j1TB2lZ1DsdkF4G1DhnkeNjehXWMU/s320/luz-na-caverna.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p> </o:p><span style="background-color: black; text-align: justify;">“Buraco”, “fundo do poço”, “fim do túnel” são expressões que diariamente são ouvidas em referência ao estado depressivo. Doença de causas variadas, que podem ser emocionais e físicas, tem sintomas bastante nocivos para a vida e alma do acometido por essa enfermidade, tais como cansaço, desânimo para a vida, desejo de fuga da realidade.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: black; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: black; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">
<span style="background-color: black;"><b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 8pt;">1 Reis 19</span></b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 6.5pt;"><br />
<br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">A Bíblia em Hb 11 onde relata uma
grande galeria de heróis da fé. O nome de
Elias está implícito em 11.32. Elias significa Jeová é Deus. Um nome muito sugestivo.
Que ao ser mencionado deveria produzir confiança. Não somente o nome
evidenciava o poder de Deus, mas também Elias presenciava dia a dia o poder
sobrenatural de Deus. Havia orado e por três anos e seis meses não choveu sobre
a terra, foi sustentado por corvos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">A fome era intensa em Israel e por orientação divina foi
até a casa de uma viúva e ali multiplicou o azeite e a farinha para que tivessem mantimento por muitos dias.
O filho da viuva adoeceu e Elias orando a criança ressuscitou. Foi ele quem
começou a orar, rogando ao Senhor que não chovesse sobre Israel, até que
houvesse arrependimento no meio do povo de Deus (1 Rs 17:1).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Durante três
anos e seis meses, de fato, não choveu <st1:personname productid="em Israel. Nesse" w:st="on">em Israel. Nesse</st1:personname>
período, Deus instrui Elias a ir até Acabe, a fim de que se reunissem todos os
profetas, cuja malignidade idolátrica influenciava o povo. Eram ao todo 450
profetas, que a pedido de Elias deveriam encontrar-se no Monte Carmelo, do lado
da orla marítima de Israel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Lá se
encontraram. Elias os desafiou, dizendo-lhes que o deus que fosse Deus haveria
de ouvi-los, respondendo à petição por fogo: “Então, invocai
o nome de vosso deus, e eu invocarei o nome do SENHOR; e há de ser que o deus
que responder por fogo esse é que é Deus” (1 Rs 18:24).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Os profetas de
Baal e do poste-ídolo invocaram seu deus, suplicando-lhe que uma resposta de
fogo lhes fosse dada, caindo do céu fogo a fim de consumir o que lhe estava
sendo ofertado. Oraram durante todo o dia, e não veio fogo nem voz alguma. Após terem
cessado suas petições, Elias levantou o altar de Deus que estava em ruínas, e o
molhou abundantemente, para tornar claro que o que cairia do céu para consumir
a oferta era fogo do Senhor. Feito isto, orou:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">“Ó SENHOR, Deus
de Abraão, de Isaque e de Israel, fique hoje sabido que tu és Deus em Israel, e
que eu sou teu servo, e que segundo a tua palavra fiz todas estas coisas.
Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo saiba que tu, SENHOR, és
Deus, e que a ti fizeste retroceder o coração deles” (1 Rs 18:36,37).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">A Bíblia nos diz
que, tendo ele acabado de orar, caiu fogo do céu: “Então caiu fogo do Senhor, e
consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água
que estava no rego” (1 Rs 18:38).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Elias, depois
disto, matou os profetas de Baal e subiu ao monte para orar, pedindo ao Senhor
que mandasse chuva, pois tudo estava minguando. Instruiu então seu servo a
olhar na direção do mar, para ver se havia alguma nuvem que prenunciasse
chuva. Ele foi, e voltou dizendo: “Não, não há nada.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"> “Volta outra vez, e toma a verificar” — disse
Elias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">O rapaz ia, não
via nada, e voltava. Elias repetia a instrução. E assim fez por sete vezes. Na
sétima vez ele viu uma coisa estranha: uma nuvem pequena como a palma da mão
aparecia no horizonte. Ao contar a Elias o que vira, este lhe disse:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">“Sobe, e dize a
Acabe: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva não te detenha” (1 Rs
18:44).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Fez o moço
conforme Elias instruíra. Diz-nos a Bíblia que a mão do Senhor veio sobre
Elias, de modo que ele desceu correndo o Monte Carmelo, passando pela caravana
de Acabe, até Jezreel, num percurso de pelo menos 25km. Orou para que chovesse novamente, e a
chuva começou a se formar. Advertiu a Acabe que as chuvas desde a muito
esperadas logo teriam início. Acabe cobriu apressadamente em seu
carro real os <st1:metricconverter productid="24 Km" w:st="on">24 Km</st1:metricconverter>
de trajeto até Jezreel, mas Elias capacitado por Deus correu chegando na frente
dele demonstrando grande vigor.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 10.2pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 10.2pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 10.2pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Elias era um
homem de uma energia física impressionante. Em 1 Reis 18:42, ele está no Monte
Carmelo. Já no v. 46 desse mesmo capítulo, diz-se que ele saiu de onde estava e
correu até Jezreel, que distava dali aproximidade <st1:metricconverter productid="25 km" w:st="on"><i>25 </i>km</st1:metricconverter>.
Depois, foi até Berseba (1 Rs 19:3), distante 160km, indo em seguida para o
Monte Horebe (1 Rs 19:8), que ficava a 300km, perfazendo um total de 485km.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Chegando ao
palácio, Acabe fez saber a Jezabel, sua esposa, tudo quanto Elias fizera aos
profetas de Baal, que eram protegidos pela rainha. Então ela, uma mulher
maligna e idólatra, mandou dizer a Elias: “Façam-me os
deuses como lhes aprouver se amanhã a estas horas não fizer eu à tua vida como
fizeste a cada um deles” (IRs 19:2).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Elias, quando
recebeu a mensagem, temendo, em pânico, fugiu para Berseba, deixando seu moço
naquela cidade, e rumando logo em seguida para o deserto, sob um sol
causticante, pedindo ao Senhor a própria morte. Tiago nos lembra que Elias era um homem como nós, sujeito
as mesmas paixões e fraquezas. Há momentos em que somos corajosos, em outros
somos covardes. De atos heróicos passamos para atos de fuga. De ousados nos
tornamos em temerosos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Podemos nos identificar nesta hora com Elias, verificando
que a nossa vida é cheia de autos e baixos. Pois existem certos momentos da
nossa existência que procuramos nos esconder numa caverna.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="background-color: black;">Um Homem na Caverna<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background-color: black; font-size: 14pt;">1. O que leva um homem para a caverna? (DEPRESSÃO)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><b><i>1.1 O medo do inimigo. </i></b><i>Temendo pois Elias,...” (v.3) </i>O que é que transforma um herói da fé em um covarde? O v.
3 diz que Elias teve medo de Jezabel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">É incrível como um homem que tinha tido as experiências
que Elias teve viesse a se intimidar por algo tão pequeno, em proporção aos
desafios que já tinha vencido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">A ameaça pode ser a possibilidade de falência, o término
de um namoro, a perda do vestibular, a intriga de um vizinho, uma enfermidade
e, até mesmo, um trabalho de macumba feito contra você.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Esta ameaça desencadeou no profeta uma seqüência
inevitável de atitudes depressivas. Normalmente, sempre que nos vemos ameaçados
por qualquer coisa, assumimos as mesmas atitudes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><b><i>1.2 Preocupação com a própria vida. </i></b><i>“Temendo pois Elias, levantou-se
para salvar a sua própria vida” (v.3)<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Ao receber a
palavra de Jezabel de que logo seria morto, a primeira coisa que Elias fez foi
levantar-se, cheio de temor, <i>e fugir a
fim de salvar a vida:<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Sempre que nos
vemos ameaçados de alguma maneira, a primeira reação é uma imensa <i>preocupação com a sobrevivência material. </i>Quando
isto acontece, voltamos o olhar para nós, numa espécie de autodescobrimento,
como se temêssemos perder-nos a nós mesmos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">A atitude de Elias foi “Salve-se quem puder”. No momento
de perigo e quando o medo toma conta da nossa vida geralmente a nossa atitude é
essa. (Tia Jane)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><b><i>1.3 O abandono da comunhão. </i></b> Elias foi
até Berseba, e ali deixou seu moço, como está dito no v. 3: e chegou a Berseba,
que pertence a Judá; e ali deixou seu moço” (1 Rs 19:3).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Esta é a
conseqüência imediata na vida de qualquer homem ou mulher que se sente
ameaçado: o <i>abandono da comunhão, dos
relacionamentos. </i>E como se nos sentíssemos intimidados, voltando-nos então
para dentro, preocupados com nós mesmos, distanciando-nos, enfim, das demais
pessoas, com as quais já não conseguimos manter diálogo, a tal ponto nos tornamos
encaramujados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Na verdade não há
mais possibilidade de relacionamentos interpessoais. Abandonamos nossos amigos
e os que faziam parte do nosso mundo, até mesmo os queridos, porque a
preocupação e a ameaça nos consomem o tempo e a possibilidade de viver para
outros, só nos dedicando a refletir sobre as ameaças que pairam sobre a nossa
cabeça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Num momento tão delicado como este na vida do profeta,
sua atitude foi a de afastar-se da comunhão de seu colega de lutas. A depressão
afasta a pessoa dos irmãos, dos amigos. O afastamento, por sua vez, pode
produzir mais depressão. O Sl 133 nos diz que a comunhão produz benção e vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><b><i>1.4 O desespero da vida. </i></b><i>“ele mesmo, porém foi para o deserto (...) e pediu para si a morte”
(v.4) <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Elias foi acometido por um profundo
<i>desinteresse pela vida: </i>“...e pediu
para si a morte, e disse: Basta; toma agora, o SENHOR, a minha alma, pois não
sou melhor do que meus pais” (1 Rs 19:4).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Observe-se que
há um paradoxo em toda esta situação. Ele sente-se ameaçado, olha para dentro
de si, preocupa-se com sua sobrevivência material, mas no fim de tudo
desinteressa-se da própria vida — o que constitui um paradoxo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Por que as
pessoas se matam? A falência da firma, ou o abandono do marido; a perda do
emprego, ou uma doença; enfim, qualquer ameaça que sobrevenha faz com que se
preocupem consigo mesmas. Mas o estado de calamidade em que se encontram vai
gerando outros desdobramentos, os quais tiram delas o desejo de continuar
vivendo. A ameaça, no início, leva o homem a preocupar-se consigo, mas no fim
faz com que perca todo interesse pela existência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Meu pai foi
muito próspero na vida, um médico muito conhecido, dono de um hospital. Mas as
coisas começaram a sair erradas, e ele teve que vender seu hospital. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Ele entrou
nesses mesmos procedimentos depressivos adotados por Elias: preocupou-se em
primeiro lugar com sua sobrevivência; logo em seguida abandonou os
relacionamentos familiares mais triviais, como o diálogo, caindo numa
introspecção letal; depois, uma motivação negativa tomou conta do seu coração,
fazendo-o descrer de qualquer possibilidade de restauração do seu negócio,
culminando num desejo profundo de não mais viver.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Elias experimentou tudo isto. Ele
era um homem de Deus, mas procurou até mesmo fugir de sua presença. Isto é uma
contradição entre a teologia e a prática. Ou seja, teoricamente ele cria no
Senhor, mas vivia, naquele momento, como os profetas de Baal: triste,
melancólico e amargurado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Quando a vida perde o sabor, perde o sentido, sempre que
nos preocupamos de maneira excessiva com a nossa sobrevivência, quase sempre
acabamos perdendo o interesse pela vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Sentiu-se perseguido e ficou cheio de auto-piedade.
Somente via as sombras inimigas e as ameaças não lhe saiam da memória. Entrou
em uma crise de depressão profunda. No seu desespero pede morte, oração que não é lícita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><b><i>1.5 Motivação negativa. </i></b>Elias encheu-se
de uma terrível <i>motivação negativa: </i>“Ele
mesmo porém se foi ao deserto” (1 Rs 19:4).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Note-se que
Elias não fora impelido, enviado para lá. Pelo contrário: em razão de uma
manifestação depressiva e uma tremenda motivação negativa que lhe cercava a
alma, dirigiu-se para o deserto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Quando nos
sentimos ameaçados, preocupamo-nos com nós mesmos, depois rompemos com os
relacionamentos à volta, e nos enchemos de uma motivação negativa, procurando
todo tipo de afastamento e alienação de qualquer relação interpessoal que um
dia tenhamos mantido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><i>“Pois não sou melhor do
que meus pais” (v.4)</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><b><i>1.6 Sentimento de solidão. </i></b>V.10 e 14 Primeiro abandona o seu
companheiro. Ao ser questionado por Deus, por duas vezes Elias respondeu
que sentia solidão. Um sentimento de
autopiedade tomou conta de Elias. Se sentia um coitado perseguido, por isto foi
à caverna.<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background-color: black; font-size: 14pt;">2. O que tira um homem da caverna? (DEPRESSÃO)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><b><i>2.1 Sair da caverna e colocar-se na
presença do Senhor. </i></b><i>Disse-lhe Deus: Sai, e põe-te neste
monte perante o Senhor v. 11</i> Esta é a palavra de Deus. Não há mistério;
tampouco estudo nenhum do mundo psicológico humano. O que há é tão-somente uma
palavra: “Sai.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">A palavra de
Deus para Elias é hoje a mesma dirigida a todos aqueles que se encontram na
caverna, deprimidos, amargurados, sentindo-se ameaçados pelas circunstâncias da
vida:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Parece que é mais fácil e comum nos escondermos num
quarto escuro, afogando as magoas no travesseiro do que se colocar na presença
do Senhor quando enfrentamos tribulação. O primeiro passo é sair da caverna.
Hoje o Senhor lhe diz: Saia da caverna.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><b><i>2.2 Discernir o modo de Deus agir em nossas vidas. </i></b>v. 11-12<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="background-color: black;">Elias saiu
da caverna e chegou ao lugar sagrado onde Moisés havia recebido a lei. A
semelhança de Moisés, ali Elias passou por experiências poderosas. Deus
aproximou-se, e a aparição produziu um vento aterrorizante que rasgou os montes
e quebrou em pedaços as rochas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">No entanto, Deus
não estava <i>no vento, </i>embora o tivesse
causado. E, então, de súbito, um terremoto atingiu a área. Aquilo que o vento
não despedaçara, o terremoto destruiu. Foi uma manifestação aterrorizante; mas
Deus também não estava no terremoto, embora o tivesse causado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Um grande
incêndio seguiu-se ao terremoto. Foi aterrorizante, mas Deus também não estava
no fogo, embora o<b> </b>tivesse causado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 10.2pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">A seguir, um
cicio tranqüilo e suave.<b> </b>O hebraico
diz, literalmente, um som de gentil silêncio” (cf. Jó 4.16). O silêncio tinha
algo para dizer. O vento, o terremoto e o fogo foram os precursores da presença
divina. <b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 10.2pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">A presença
divina não podia ser encontrada no grande ruído e no despedaçar das rochas.
Também não estava no estremecimento do solo. Mas estava naquele silêncio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Furacão terremoto, fogo que manifestaram em Ex <st1:metricconverter productid="19 a" w:st="on">19 a</st1:metricconverter> presença de Deus, são
sinais precursores de sua passagem. <i>“O
Senhor tem seu caminho na tormenta e na tempestade”. (Na 1.3)<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">O murmúrio de um vento tranqüilo simboliza a intimidade
do seu trato com seus servos, mas não suavidade de sua ação com os inimigos do
seu povo. Os v. 15-17 provam a veracidade desta afirmação<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><b><i>2.3 Seguir o
caminho indicado por Deus. </i></b><i>“Disse-lhe o Senhor: Vai, volta ao teu
caminho para o Deserto de Damasco e, em chegando lá, unge a Hazael rei sobre a
Síria.” (v.15) <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Na comunhão e no discernimento de Deus agir em nossas
vidas vem a direção de Senhor para a nossa vida. Volta ao teu caminho. Retoma o
que tens para fazer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><b><i>2.3 Crer que Deus é quem conserva o seu povo. </i></b><i>“Também conservei em Israel sete mil; todos os joelhos que não se
dobraram a Baal...” (v.18)<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background-color: black; font-size: 14pt;">3. Porque viver fora da caverna? (DEPRESSÃO)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><b><i>3.1 Deus não nos planejou para a depressão ou
desânimo. </i></b>Foi por esta
razão que o Senhor lhe perguntou: “Que fazes aqui, Elias?” (1 Rs 19:9)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Elias entrou em uma caverna. “Que fazes aqui Elias? “
Virou avestruz? Escondeu a cabeça num buraco?
O profeta estava no lugar errado.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Deus na verdade
enviara Elias ao Monte Horebe, mas não o impelira para dentro de nenhuma
caverna. Ele argumenta com Elias: “Eu não planejei a caverna para você, Elias,
e sim o monte; idealizei para você luz, não trevas.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Deus não nos
criou para vivermos sob opressão e depressão. A palavra nos diz que somos mais do que vencedores. <i>Jos. 1.5 “Ninguém te poderá resistir todos
os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo: Não te deixarei
nem te desampararei.”<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><b><i>3.2 Nossa vocação é para sermos elementos de unção nas
vidas das</i></b> <b><i>pessoas. </i></b> Deus quer que saibamos que <i>nossa presença na vida é para que sejamos
fatores de bênção e unção para outras vidas:<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">“Disse-lhe o
SENHOR: Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco e, em chegando lá,
unge a Hazael rei sobre a Síria. A Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei sobre
Israel, e também Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu
lugar” (1 Rs 19:15,16).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><i>(...)</i>Eliseu recebeu porção dobrada do
Espírito, E Elias é elevado ao céu. II Rs 2.9-14<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="background-color: black;">Deus nos
chamou para que sejamos abençoadores de outras vidas. Não adianta crer em
Deus, se vivemos oprimidos e deprimidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><b>3.3 Em terceiro lugar, Deus quer que saibamos: <i>ele está sobre nossos adversários.</i></b><i> </i>Foi ele mesmo quem nomeou os reis que deveriam
destruir Jezabel, inimiga de El ias:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">“Quem escapar à
espada de Hazael, Jeú o matará; quem escapar à espada de Jeú, Eliseu o matará”
(1 Rs 19:17).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Deus disse a
Elias, em outras palavras: “Confia em mim, Elias. Aquela que o ameaça já está
com os dias contados.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">Há pessoas que
estão vivendo sob opressão e depressão. Mas Deus nos convida a sair da caverna,
a abrir-nos para uma vida de confiança nele, sejam quais forem as
circunstâncias adversas que nos sobrevenham.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;">A expressão “não temas” ocorre 365 vezes na Bíblia, o que
equivale dizer “uma para cada dia do ano.”
Portanto, saiamos das sombras e
caminhemos no caminho da luz, rumo à felicidade, no nome de Jesus.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-43547643917597157762012-03-23T22:46:00.000-03:002012-03-23T22:52:29.853-03:00QUANDO A CASA CAI - Mt 7.24-27<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-eG3Ur1mzPGw6ZYpllvmzk8rf1jCIxM2e8SvJFLDaHlUJhiBAEc6Ed6dQHTYDir2l0x0NcDYh8RP7Qb3pKmxu1rsGXwPi8qZku7kKfq7vvc3dSXE-5A4vFBRWw5fHpdRKYxpPoaaFZA4/s1600/casa+na+areia.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-eG3Ur1mzPGw6ZYpllvmzk8rf1jCIxM2e8SvJFLDaHlUJhiBAEc6Ed6dQHTYDir2l0x0NcDYh8RP7Qb3pKmxu1rsGXwPi8qZku7kKfq7vvc3dSXE-5A4vFBRWw5fHpdRKYxpPoaaFZA4/s320/casa+na+areia.jpeg" width="280" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conhece a expressão "a casa caiu"? Esse termo é uma figura de linguagem muito usado por policiais quando prendem pessoas em flagrante... Então eles dizem, a casa caiu. Também pode significar que tudo estava irregular, agora descobriram, por exemplo, se você estava enganando alguém, e este descobre... isto é, " a casa caiu", descobriram. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Sermão da montanha é uma
das mais impressionantes passagens das escrituras. O ensino contido nos exerce
um fascínio sem par. Ele parece encerrar a essência do ensino de jesus. Ele
torna a justiça atrativa; envergonha nosso fraco desempenho; gera sonhos de um
mundo melhor. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesta ocasião o Senhor, apresentou aos seus
discípulos uma contracultura cristã.</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma
maneira totalmente diferente de viver do mundo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dentro deste sermão, está a passagem que acabamos de
ler. Diversas interpretações tem sido sugeridas. Temos uma comparação entre o
crente verdadeiro e o falso crente. Ainda alguns, interpretam-na como os testes aplicados na vida do crente no
dia do juízo final. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Todavia, nos é possível aplicarmos a passagem na
perspecitiva da família. Entendemos que tal aplicação nào viola nem distorce o
texto bíblico. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pelo contrário, as próprias Escrituras comparam a
edificação de um lar á construção de uma casa. O Sl 127.1 começa afirmando que
: </span><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Se o Senhor não edificar a casa em vão
trabalham os que a edificam”</i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Jesus nos afirma que o que ouve as suas palavras e
as pratica, é comparado ao homem prudente que edificou sua casa sobre a rocha,
em contraste com o que não ouve suas palavras, um insensato que edificou sua
casa sobre a areia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A parábola é atual, pois fala do desejo da maioria
das pessoas, de ter uma casa e uma família. Notem que estes dois homens tinham
o mesmo desejo. Ambos desejavam construir a sua casa, uma casa onde eles
pudessem viver com seus familiares, desfrutando de merecido lazer e gozando a
vida. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não somente isso, mas também desejavam construir
suas casas</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">em um mesmo local, sendo até
mesmo vizinhos, porquanto nosso Senhor deixou perfeitamente claro que as duas
casas foram sujeitas precisamente ao mesmo teste e à mesma tensão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outro fato é que contempladas pelo lado de fora e à
superfície, não havia diferença exceto . As portas, as janelas e a chaminé
estavam exatamente nas mesmas posições; elas tinham o mesmo traçado, o mesmo
padrão - aquelas casas eram aparentemente idênticas exceto no alicerce. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No entanto nosso Senhor apresentou-nos uma
comparação. Há dois homens e duas casas. Dois homens e duas familias. Uma bem
sucedida e outra fracassada que veio a ruína.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Quando a
Casa Cai</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O registro de Lucas 6.46-49 é extremamente útil.
Somos informados de que o sábio cavou fundo e lançou os alicerces de sua casa,
ao passo que o tolo não cavou coisa nenhuma, e nem se perturbou em lançar um
alicerce. Porque será?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>1. Quando o
construtor tem pressa.</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O fato é que o insensato tinha pressa, queria logo
uma bela casa construída, ou seja não quer gastar tempo com a família. Mas não
queria dispor de tempo na edificação do alicerce. Em contraste com o sábio, o
insensato não dedicava tempo ao seu empreendimento, mas vivia interessado em
atalhos e resultados imediatos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>2. Quando o
construtor não busca a instrução do arquiteto.</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O insensato
desconsiderava a instrução do arquiteto, não buscava orientação na
Palavra de Deus para sua família. Ele não tinha tempo para ouvir instruções, e
nem dava qualquer atenção às regras que governam a construção de uma casa. A
construção de uma casa é uma questão séria, e o indivíduo que anela por
construir uma casa nunca deveria pensar meramente em termos de ter alguma espécie
de teto por sobre a sua cabeça. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pelo contrário deveria, perceber que existem certos
princípios de engenharia que precisam ser observados, se ele tiver de contar
com uma construção satisfatória e duradoura.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa é a razão pela qual os proprietários consultam
os arquitetos; e os arquitetos fazem planos, estabelecem especificações e fazem
os seus cálculos. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O sábio anela por saber qual é a maneira certa de
fazer as coisas; e, por esse motivo, dá ouvido às instruções e se dispões a ser
ensinado. Por sua parte o insensato, não se interessa por tais coisas. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ele quer uma casa e não deseja aborrecer-se com
regras e especificações. Diz ele: “Faça-se logo essa construção! “O tolo
mostra-se impaciente, despreza a instrução e o ensino dizendo que deseja dar
prosseguimento à construção.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3. Quando o
construtor não se preocupa com os perigos que rondam a casa.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Trata-se de uma mentalidade que nunca pesa as
conseqüências detidamente, que nunca para a fim de imaginar e considerar
possibilidades e eventualidades, ou seja não está preocupado com os perigos que
rondam a família. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O insensato, que edificou a sua casa sem alicerce e
sobre a areia, Não parou nem uma única vez a fim de perguntar a si mesmo: “Se
eu construir minha casa deste modo, o que poderá acontecer com ela?”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É possível que este rio tão bonito à vista durante o verão, venha a transbordar
em resultado de fortes chuvas, e assim a minha casa venha a ser inundada?” Ele
nunca parou para considerar essa possibilidade. Tão somente desejava possuir
uma casa agradável, naquele local que começou a construí-la sem levar em conta
qualquer conseqüência. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E se porventura alguém se aproximasse e lhe
dissesse: “Olhe aqui meu amigo, de nada adianta você levantar uma casa sobre a
areia. Será que não está percebendo o que pode acontecer à uma casa edificada
em local como este?</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Você parece não reconhecer o que o rio é capaz de
fazer. Já vi esse rio transformar-se em autenticas cachoeiras. Já presenciei
temporais, neste local, capazes de derrubar as casas mais bem construídas. Meu
amigo, sugiro-lhe que você cave profundos alicerces. Cave até chegar a rocha.” Mesmo
assim o insensato tê-lo-ia despedido enfadado, persistindo em fazer o que lhe
parece melhor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Conclusão: </b>Os alicerces que parecem tão
insignificantes e destituídos de importância, porquanto não estão à vista são a
parte mais importante de uma edificação. Se os alicerces não tiverem bem
construídos, tudo o mais em uma casa será mal construído. O alicerce é a parte
mais importante do que qualquer outra parte da construção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A casa que o insensato edificou sobre a areia, pode
parecer perfeita boa e durável. Porém pouca serventia há em uma casa, por mais
luxuosa e confortável que ela possa ser se, quando chegarem as tempestades e a
enchente começar a bater contra ela, ela vier a ruir repentinamente. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Todavia necessitamos de uma casa que seja capaz de
suportar as provas impostas pelas tempestades e pelos tufões. Uma casa
construida sobre a areia não pode oferecer tal resistência, e, como é claro não
tem valor nenhum.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nosso Senhor declarou que tudo quanto edificamos
neste mundo haverá de ser submetido a testes. Ele retrata estes testes sob a
forma de um pesado aguaceiro que cai, transformando-se em uma inundação
acompanhada de ventos uivantes e destruidores. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Jesus deixou claro que toda casa esta sujeita à
provas. Pode ser a chuva do adultério, a inundação das drogas, os ventos das
discórdias e da desconfiança. Quem sabe a inundação do desemprego ou o próprio
diábo querendo arrastar nosso filhos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Sl 127.5 nos dizem que tem um dia que o inimigo
vem e bate a nossa porta, mas não entra, porque os filhos não nos trazem
vergonha. Os nossos filhos estão firmes em Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Você quer construir uma casa sobre a rocha? Seja
impulsionado por um desejo profundode construir uma casa que seja durável. Tenha em
mente o seguinte: “Não sei muito a respeito disso, e nem sou um especialista
quanto a essas questões. Portanto, o bom senso dita que eu deveria consultar
uma pessoa bem informada a esse respeito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quero dispor de bons planos e especificações, e
quero receber orientação e instruções. Sei que os homens podem construir casas
com grande rapidez, mas prefiro uma casa que seja duradoura. Muitas coisas
poderão acontecer, que submeterão a um verdadeiro teste as minha idéias de
construção de casas. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É o que diz o apóstolo Paulo, quando comentou:
“Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além, do que já foi posto, o qual
é Jesus Cristo” (1 Co 3.11).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-17408557220596367332012-03-23T22:27:00.000-03:002012-03-23T22:28:46.841-03:00ACHANDO E SENDO ACHADO PELO REINO - Mt 13.44-50<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC8yrtZGujQHRtIqF1MIH7FUyVOpiuiZuKZM_WbXlZo0uSmXJGK_5gmp9leBaVmRhksA315bSETtAKn00IYQ3aWsjXLIRdWk7YRxCGJXJ3xSwGzaRKebih9T769NPBnM6EYK0r-1fEQuw/s1600/Reino+de+Deus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC8yrtZGujQHRtIqF1MIH7FUyVOpiuiZuKZM_WbXlZo0uSmXJGK_5gmp9leBaVmRhksA315bSETtAKn00IYQ3aWsjXLIRdWk7YRxCGJXJ3xSwGzaRKebih9T769NPBnM6EYK0r-1fEQuw/s320/Reino+de+Deus.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um dos temas que mais nos chama a atenção nas Escrituras é
o Reino de Deus. A palavra reino no original significa domínio real ou esfera
onde Deus exerce seu domínio. O reino já se faz presente, mas
ainda não. Ou seja, não está presente de forma plena. Deus tem um reino entre
nós, mas não plenamente. É pôr isso que existe tantas desgraças e pecados neste
mundo. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Cristo já completou a história
da salvação através de sua morte e ressurreição,
o futuro prometido já está presente de uma maneira provisória. Com Jesus o
Reino é chegado (Mt 12.28). Este reino não está estático,
parado, estacionário, mas está em ação. A encarnação de Jesus colocou em
operação um poderoso movimento. O poder de Deus encontra-se operando
poderosamente entre os homens.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nas parábolas que lemos, Jesus
nos apresenta a ação do Reino em três perspectivas:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>“ACHANDO E SENDO ACHADO PELO REINO”<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>1. O Reino como Surpresa de Deus.
(V.44) </i></b>Enterrar tesouros era algo comum antes de existir rede bancária.
As vezes o primitivo dono morria e o tesouro fica perdido, até que alguém o
achasse pôr acaso. Às vezes o Reino chega como
descoberta casual. Muita gente não está nem pensando em Deus, nem preocupado
com a salvação, nem interessada numa busca específica, quando de repente, o
Reino de Deus se descortina. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esta parábola ilustra o que é
fato comum em muitos casos, que, nas vicissitudes da vida, o indivíduo é levado
a descobrir, pôr acidente, que realmente existe um grande tesouro neste mundo,
e que esse tesouro é Cristo, a sua mensagem e o reino a qual ele governa. Ao reconhecer essa maravilhosa
descoberta, percebe que todos os outros tesouros da vida, sejam eles riquezas materiais,
ou a intelectualidade, ou os prazeres, ou a fama não podem se comparar com esse
tesouro incalculável.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>2. O Reino como Busca de Deus.
(v. 45,46) </i></b>Esta parábola ilustra o indivíduo que encontra o reino dos céus,
como algo de grande valor, como resultado de uma busca diligente, em contraste
com a parábola do tesouros escondido, que alude à descoberta acidental do
reino.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O homem que é o personagem desta
parábola aparece como competente crítico de valores, perito conhecedor de pérolas.
A busca desse homem era resoluta, decisiva, incessante, guiada pôr grandes
princípios diligentes e pela experiência. Aqui vemos o quadro de um homem que
sempre encontrava pérolas de pequeno valor, mas que continuou em sua busca pôr
uma pérola soberba, singular, de grande preço. Finalmente a sua busca o guiou àquela
pérola raríssima. Pôr conhece-las bem, reconheceu imediatamente que aquela pérola
era não somente grande, mas também dotada de formação perfeita, sem falhas. O seu desejo de possuí-la foi tão
intenso que vendeu tudo quanto tinha, todas as riquezas que havia ajuntado
durante toda a sua vida, a fim de comprar aquela pérola extraordinária. Essa pérola
simboliza Cristo e seu reino.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pessoas que buscam a Deus direta
ou indiretamente:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Busca intelectual, é a busca do
saber, do conhecimento, do domínio da cultura e da ciência que muitas vezes não
é um reflexo de desprezo, mas uma profunda sede dele. Nào encontram respostas
para as grandes questões da vida: De onde vim? Para onde vou? Algumas pessoas aproximam-se de
Jesus Cristo, da fé e da Igreja, abrem-se para o evangelho em função de
enfermidades que as acometem e que as pressionam pela via da dor a
refugiarem-se em Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Busca existencial de paz: Muitos
são conduzidos a este mesmo encontro com Deus pôr causa de terem sido tocados,
molestados pôr causa de uma catástrofe familiar. É o pai que bebe, é o filho
que se vai, é o casamento que se fragmenta que se desmorona. Outros são atingidos pôr crises
financeiras, pôr falências. Outros são tomados pôr fobias, pôr medo pôr pânico.
Outros vão pôr que são abandonados, repudiados, rejeitados e procuram um
ajuntamento comunitário, e nessa busca psicológica de amor acabam
encontrando-se com Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os meios, os modos, as formas, as
causas, as vias são as mais variadas possíveis, e os irmãos podem testemunhar
isso. Cada vez que alguém vem aqui na frente e conta o processo pelo qual
achegou-se à Deus ficamos maravilhados pela diversidade de formas que foram
tocados pôr Deus.<span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>3. O Reino como Arrastão de Deus
no Mar da Vida (v.47-50) </i></b>No grego, a palavra traduzida aqui como rede
não é a rede pequena, que um homem sozinho podia manejar, e, sim a rede grande,
manejada pôr diversos homens, e que podia recolher grande número de peixes de
uma vez só. Pôr causa dessa capacidade, como é natural, muitas variedades de
peixes eram colhidos pôr ela. Alguns peixes eram usados como
alimento, para fornecer ‘’óleo” ou outro produto de valor no mercado, enquanto
que outros peixes eram inúteis, destituídos de valor.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Essas são as ações de Deus,
usando homens para buscar homens. Muitas pessoas ouvem o evangelho e se
interessam pela Palavra e pelos benefícios decorrentes dela. Depois, o tempo
mostra quais realmente compreenderam o Reino de Deus e tomaram um compromisso
em relação a ele.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A parábola ilustra os efeitos a
pregação do evangelho no mundo. Alguns aceitam a mensagem e assim desenvolvem
uma fé autentica, tornando-se discípulos legítimos de Cristo. Outros parece que
são somente recolhidos pela rede da mensagem de cristo, mas finalmente mostram
que são falsos discípulos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Alguns possuem verdadeiramente a
vida espiritual, conferida em face da fé verdadeira, enquanto que outros só
aparentemente têm a vida espiritual. Alguns, segundo os propósitos de
Deus, estão prontos para cumprir os alvos divinos, ao passo que outros não são
aptos para cumprir os alvos de deus no tocante ao destino determinado para os
seres humanos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>CONCLUSÃO: </b>Com base nisto, Jesus também nos ensina o que
caracteriza o nosso encontro com o Reino de Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>1. Compreensão da Graça de Deus
(v.44):</i></b> Deus tem algo especial para nós: é um tesouro nos dado pela
Graça. <i>“tendo-o achado</i>”</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>2. Compreensão do compromisso
humano (v.45-46):</i></b> Existe um compromisso que converge em atitudes,
renúncias, mudanças, investimento para tomar posse do Reino. <i>“Tendo achado uma pérola de grande valor,
vendeu tudo o que possuía, e a comprou.”</i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>3. Compreensão da necessidade
(v.47):</i></b> <i>“O Reino dos céus é
semelhante a uma rede que, lançada ao mar, recolhe peixes de toda espécie.” </i>Pregação
da Palavra dirigida não só àqueles que buscam, mas a todos, pois todos têm
necessidade de ouvi-la. A pessoa fica apaixonada pela evangelização. Proclamar
é a sua maior obsessão. Lamenta como Paulo: “Ai de mim se não pregar o
evangelho”.<b><i><o:p></o:p></i></b></div>Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-17988051508828552432012-03-23T22:13:00.000-03:002012-03-23T22:15:34.398-03:00Investimento Seguro - 2 Tm 1. 6-14<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioinjfeRelWLElwQXygiuacianQnD8VB5okACUFEwglp0F4zFFQPK-EyrWtptobrXXHlgTjZ3CB7u1uavyT_Bg817S3Gwd4h-tOFkij3W-8ouQWNw08ZLqeVaBwCMYv-ig_7qWGyrKMZM/s1600/ouro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioinjfeRelWLElwQXygiuacianQnD8VB5okACUFEwglp0F4zFFQPK-EyrWtptobrXXHlgTjZ3CB7u1uavyT_Bg817S3Gwd4h-tOFkij3W-8ouQWNw08ZLqeVaBwCMYv-ig_7qWGyrKMZM/s320/ouro.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Diz o ditado popular que: <b><i>Para esta vida nada se traz e
desta vida nada se leva."</i></b> Isto é verdade, no que se refere às
coisas materiais. Contudo há coisas na vida que se bem investidas, acumulam
dividendos lá no céu. Jesus nos ensinou <i>"ajuntai para vós tesouros no céu, onde
nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem
roubam."Mt 6.20"</i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Você já prestou atenção por
exemplo, nas garrafas descartáveis de refrigerantes: <b><i>Sem depósito, sem retorno. </i></b>Isto
também se aplica nesta vida, o apóstolo diz em Gl 6.7 <i>Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem
semear, isso também ceifará.<b><o:p></o:p></b></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um bom investimento na vida,
sempre é um bom negócio. Porém, nada na vida pode existir retorno, sem que haja
investimento. Você não tem juros e correção monetária na poupança se não
depositar o dinheiro. Você não colhe frutos da terra se não lavrar, adubar,
plantar a semente e aguar. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O mesmo se aplica à vida do
cristão. Diante disto Paulo afirma<i>:
"porque sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para
guardar o meu depósito até aquele dia."</i> Então exorta a Timóteo: <i>"Guarda o bom depósito, mediante o
Espírito que habita em nós."<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É por isso que ele escreve esta
segunda carta a Timóteo,
provavelmente a última carta
escrita pelo apóstolo na prisão em Roma. Escrita quase no final do reinado do
imperador Nero, o seu conteúdo é muito informal e bastante pessoal.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na primeira Carta, Paulo
expressou sua esperança de que estando livre logo estaria na companhia de seu
filho na fé. Aqui nesta segunda carta, Paulo fala como que se o momento de sua
execução e partida estivesse próximo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Todos os colegas haviam-no
esquecido, com exceção de Lucas. No entanto a Carta é tocante, tendo em vista a
situação do apóstolo. É difícil ler esta carta sem sentir as lágrimas brotarem
nos olhos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Imaginemos o apóstolo Paulo, já
idoso, definhando numa masmorra escura e úmida em Roma, de onde não deverá
sair, a não ser para a morte. O seu trabalho apostólico está concluído, tanto
que pode dizer: "completei a carreira". Agora, sua preocupação é
tomar providências para que, depois de sua partida, a fé seja genuína sem se
contaminar, genuína, às gerações vindouras.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Diante disto, Paulo faz uma
metáfora bancária. Há um bom depósito com retorno lucrativo e seguro para a
vida do Cristão:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Tema: Investimento Seguro<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>1. Confiar no dom de Deus e investir no testemunho Cristão. </b><i>Por
esta razão, pois te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti
(...)"Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de
amor e moderação.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Paulo orienta ao seu amado
Timóteo que reavive o dom de Deus que lhe foi dado. A palavra reavivar tem o
sentido de fazer o fogo subir com vida, reatiçar. Mexer nas brasas constantemente. Paulo está dizendo que devemos atiçar aquele fogo do Espírito que há
em nosso interior até inflamar-se em grandes labaredas. Paulo está falando em
investimento no dom que nos foi dado pelo Espírito.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O cristão, é um vaso que contém o
Espírito de Deus, sendo que nada deve temer, mas no poder de Deus, em amor e
moderação deve prosseguir para o alvo da soberana vocação. Nós temos um espírito de poder,
capacitado a dominar qualquer situação com autoridade, de amor isto é de
serviço afetuoso e de moderação que é
auto-disciplina.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem do seu
encarcerado que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos, a
favor do evangelho, segundo o poder de Deus," <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esta é uma tentação corriqueira.
Certamente o apóstolo Paulo se sentiu exposto à tentação de se envergonhar do
evangelho. Em 1 Co 1.23 verificamos que o evangelho do Cristo crucificado, é
loucura para alguns e pedra de tropeço para outros. O Senhor Jesus advertiu <i>"Porque qualquer que, nesta geração
adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o filho do homem se
envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com seus santos
anjos." Mc 8.38</i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nossa vocação deve ser
caracterizada pelo sofrimento e não pela vergonha. Devemos estar dispostos a
passarmos por louco, se necessário por causa do testemunho cristão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sadar Sundar singh, o jovem
cristão foi tentado por seus familiares e amigos, de todas as formas para
abandonar a fé em Jesus Cristo, foi expulso de casa por seu pai que o enxotou
como um cão. Certa ocasião foi lançado em um
poço onde se encontravam cadáveres em estado de decomposição. Ao entrar numa
cidade para pregar o evangelho, foi preso e amarrado. Colocaram-lhe sangue
sugas em todo o seu corpo, e ali permaneceu no frio de uma noite inteira. No amanhecer, seu rosto irradiava
paz e alegria, jogaram-no na prisão entre bandidos perigosos, mas ali pregou o
evangelho e muitos se arrependeram dos seus pecados. No fim de sua vida, teve a
alegria de ver seu pai convertido. <b><i>"Sem depósito, sem retorno."</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Podemos perguntar: Que há com o
evangelho, que os homens o odeiam e a ele se opõem, e que por sua causa, os que
o pregam tem de sofrer? O fato é que as pessoas se ofendem quando a Palavra de
Deus afirma que todos são pecadores e que por causa disso precisam admitir a
gravidade do seu pecado, e que somente a graça de Deus em Cristo pode
salvá-los.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A poucos anos atras , aconteceu
em uma igreja na Rússia, no tempo do Comunismo, em que a igreja era vigiada
pelo governo, sendo que muitos cristãos foram torturados por amor a Cristo. Uma ocasião um grupo se
encontrava em uma igreja. Quando de repente um grupo de soldados entraram com
fuzis na mão ameaçando aquelas pessoas. Um dos soldados disse: Quem aqui
é cristão de fato fique a minha esquerda, quem não é pode sair pela porta. Um
bom grupo saiu. Fecharam as portas do templo, e um dos soldados disse. Bem,
agora podemos adorar a Deus em verdade. <b><i>"Sem depósito, sem retorno."</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>2. Confiar na vocação e obra divina
e investir na Santidade de Vida e na pureza da Palavra. </b><i>"segundo o poder de Deus, que nos
salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas
segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus
antes dos tempos eternos,e que agora se manifestou pelo aparecimento de nosso
Salvador Cristo Jesus, o qual destruiu a morte, e trouxe à luz a vida e a
imortalidade pelo evangelho,"<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Trata-se aqui do zelo pelo
evangelho e da nossa santa vocação. Para o cristão fica o imperativo de viver
em santidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quando Deus chama alguém para si,
também o chama a santidade. Paulo enfatizou isto muitas vezes nas suas outras
cartas: "Deus não nos chamou para a impureza, e, sim, em
santificação", porque todos fomos chamados para ser santos. Chamados para
viver como santo de Deus e separado para ele." ( 1 Ts 4.7</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Conta-se a história de um moço
cristão que se empregou numa casa comercial. O menino tinha doze anos, e pouca
experiência profissional. Como sabia fazer poucas coisas o patrão lhe deu um
serviço de varrer e espanar o escritório, e dar recados. Por algum tempo o
rapaz ia muito bem, e como era ativo aprendeu logo a fazer bem seu serviço e
ser pontual. Aconteceu que, um dia, quando
estava varrendo o escritório achou uma nota de R$ 5,00 no chão. Ficou contente.
Para ele era muito dinheiro. Mas logo começou a refletir: "Eu achei este
dinheiro, portanto é meu". Mas achei-o aqui no escritório do meu patrão,
não será dele?" Levantou-se uma dúvida sobre o dinheiro. Aquela noite não
dormiu bem, estava preocupado com o dinheiro. Na manhã seguinte, voltando para
o serviço, logo que encontrou o patrão, o moço lhe disse: "Aqui está um
nota de R$ 5,00, pois a achei no chão, ontem, quando fazia a limpeza, julgo que
seja do senhor ou de algum dos seus fregueses". O homem aceitou a nota, agradeceu
ao moço e disse: "Você é um crente de verdade, pela sua honestidade e
testemunho será promovido com aumento salarial". O fato era que o patrão
deixara cair de propósito a nota no chão para ver se o rapaz era honesto ou
não.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>"Mantém o padrão das sãs Palavras que de mim ouviste com fé e com
o amor que está em Cristo Jesus." V.13<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Paulo nos exorta também a
guardarmos com pureza as Palavras do Evangelho. Isso é de extrema significancia
em nossos dias, onde ventos de doutrinas cada vez mais tempestuosos destroem
vidas e igrejas com heresias contrarias a Palavra de Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por isso é necessário sair do
conhecimento superficial das Escrituras, a fim de que ensinos estranhos e
bizarros, recebidos por meio de visões e experiências, não venham contaminar o
Evangelho de Nosso Sr Jesus Cristo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Conclusão: </b>Decidido a levar todos os seus bens para a cova, quando
morresse, um homem muito rico orou a Deus até que, por fim, o Senhor cedeu. Mas
havia uma condição: podia levar apenas uma mala com seus bens. O homem rico
encheu a mala com barras de ouro.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Chegou o dia em que Deus o chamou
para Si, vindo a falecer. Chegando no céu, S. Pedro o saudou-o, mas disse-lhe
que não podia levar a mala com ele.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Oh, mas eu tenho um acordo com
Deus! - explicou o homem.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Isso não é normal - disse S.
Pedro. - Importa-se que eu dê uma olhada?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O homem abriu a mala todo
sorridente, colocando a descoberto as barras de ouro cintilantes.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
S. Pedro ficou espantado e disse:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Mas para que é que você trouxe
assoalho?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No céu, ouro só serve para ser
pisado, mas nosso testemunho, santidade e permanência no evangelho trazem
conseqüências eternas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>"porque sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso
para guardar o meu depósito até aquele dia."</i> Então exorta a Timóteo: <i>"Guarda o bom depósito, mediante o
Espírito que habita em nós."<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Sem depósito, sem retorno.</i><o:p></o:p></b></div>Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-80230091181944978352012-03-20T16:07:00.000-03:002012-03-20T16:08:25.254-03:00ANDANDO SOBRE AS AGUAS – Mt 14.22-33<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgJZpP4tBKQR1Z2qKlKv2PyzPMInpbwhqgX_MFDX2f-dBoxsC82xC_2J_DcgGL0Ix5Zo1pyTCzm7IPJnkoVxJ1tSfc8PqkL0wbqc4PsI3uL6aNNTlnM3KugE_Mxva5H2eqQEDGgJ3fwwQ/s1600/andando-nas-aguas-550x266.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgJZpP4tBKQR1Z2qKlKv2PyzPMInpbwhqgX_MFDX2f-dBoxsC82xC_2J_DcgGL0Ix5Zo1pyTCzm7IPJnkoVxJ1tSfc8PqkL0wbqc4PsI3uL6aNNTlnM3KugE_Mxva5H2eqQEDGgJ3fwwQ/s400/andando-nas-aguas-550x266.jpg" width="400" /></a></div>
<h1 style="text-align: left;">
<span style="font-size: small; font-weight: normal;"><span style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></span></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.45pt; text-align: justify;">
<span lang="PT">No dia 6 de agosto de 1926, Gertrude Edele uma mulher, tentou atravessar a nado o canal da Manhca. Existem lições de
Gertrude Ederle que precisam ser
mencionadas. No campo do esforço humano, na maioria das vezes, aqueles que
assistem das laterais advertem o participante a agüentar firme e prosseguir
até o fim. </span>Entretanto, no caso dela,
aqueles que a acompanharam, seu pai, sua irmã, os jornalistas, os fotógrafos e
o seu treinador, William Brugess, um inglês que finalmente vencera o Canal da
Mancha após 18 tentativas fracassadas
incentivaram-na a “jogar a toalha”. </div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 55.25pt 59.5pt 87.0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT">Ela estava
congelada, exausta, baqueada e nauseada por causa das 11 horas de esforço, mas
nunca se queixou ou demonstrou quaisquer sinais de hesitação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 55.25pt 59.5pt 87.0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT">À três milhas de sua
meta, o mar a açoitava furiosamente e, naquele momento, seu pai e seu treinador
apelaram para que ela desistisse, a fim de não se machucar. Logo depois, a sua
clássica resposta veio a ecoar em todo o mundo: “Desistir? Por que razão?”
Esgotada, chegou à margem e entrou para os livros de história tornando-se a
primeira mulher a atravessar o Canal da Mancha a nado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.45pt; text-align: justify;">
Seu tempo foi
de 14 horas e 31 minutos, quebrando por uma diferença de 2 horas e 23 minutos o
recorde de Charles Toff. Como diz um velho ditado:
“Ao se depararem com as dificuldades, os resolutos seguem em frente. ”
Gertrude” deu a todos nós uma boa lição com a sua realização.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p> </o:p>Pedro e seus amigos entraram num barquinho certa
tarde, com o objetivo de atravessar o mar da Galiléia. Como Jesus queria ficar
sozinho, partiram sem ele. Pedro não se preocupou com isso — passara a vida
inteira dentro de barcos. Gostava deles.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 10.2pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
Dessa vez, porém, uma tempestade os alcançou. O
evangelho de Mateus diz que o barco estava sendo “fustigado” (Mt 14.24) pelas ondas. Um temporal muito violento, o
máximo que os discípulos conseguiram fazer foi impedir que o barco virasse.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
Por volta das três horas da manhã, imagino que
não estavam mais preocupados em chegar à outra margem — só queriam continuar
vivos. Então, um dos discípulos percebeu um vulto
caminhando sobre as águas na direção deles. Mas os discípulos convenceram-se de
que ele era um fantasma. Ficaram aterrorizados e gritaram de medo. Mas Mateus deseja que saibamos que, às vezes, só
os olhos da fé reconhecem a proximidade de Jesus. Em geral, no meio da
tempestade, fustigados pelas ondas da desilusão e da dúvida, não reagimos
melhor do que eles.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
Aprofundemo-nos um pouco mais. O que Jesus
pretendia passeando no lago às três horas da manhã?</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.85pt; text-align: justify;">
Marcos nos dá uma dica nos contando que
Jesus “estava já a ponto de passar por eles”<sup> </sup>Mc 6.48,49, <sup> </sup>quando o viram caminhando sobre as águas
e pensaram que fosse um fantasma. Por que Jesus haveria de querer “passar por
eles”? Ele decidiu competir com eles? Queria impressioná-los com um belo
truque?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
O <i>verbo
parerchomai </i>(“passar por”) é usado na tradução grega do Antigo Testamento
como um termo técnico para teofania — aqueles momentos críticos em que Deus
fazia “aparições impressionantes e temporárias na terra para escolher
indivíduos ou grupos com o propósito de transmitir uma mensagem”.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
Deus colocou Moisés na fenda de uma rocha para
que ele pudesse ver “minha glória passar. ... e passou diante de Moisés” .<i> Êx </i>33.22; 34.6. Deus disse a Elias que
se colocasse no monte, “pois o SENHOR vai passar.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.85pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
Há um padrão nessas histórias. Em cada caso, Deus
precisava chamar a atenção do povo — por intermédio de uma sarça em chamas, do
vento, do fogo ou caminhando sobre as águas.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
Deus iria chamar a cada uma dessas pessoas para
fazer algo extraordinário. Em cada situação, a pessoa que Deus chamou sentiu
medo. Mas toda vez que essa pessoa disse <i>sim
</i>a seu chamado, experimentou o poder de Deus em sua vida.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
Doze discípulos sentados dentro de um barco, e não
sabemos como onze deles reagiram àquela voz. Talvez com perplexidade,
admiração, descrença ou um pouco de cada. Mas um deles, Pedro, estava prestes a se tornar
alguém que anda sobre as águas. Reconheceu que Deus estava presente — até no
mais improvável dos lugares. É o que a Palavra quer nos ensinar nesta hora:.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.45pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.45pt; text-align: justify;">
QUEM ANDA SOBRE AS AGUAS</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.45pt; text-align: justify;">
<b>Quem
anda sobre as águas sai do barco. </b></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.45pt; text-align: justify;">
Antes de prosseguir quero observar um detalhe do texto:, Pedro exclamou
para o vulto que se aproximava<i>: “Se és
tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas”.</i> Por que Mateus incluiu
esse detalhe? Por que Pedro não pulou dentro d’água de uma vez? Acho que por um
motivo muito importante.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 10.2pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 10.2pt; text-align: justify;">
A história não tem relação apenas com correr
riscos, mas principalmente com <i>obediência.
</i>Ou seja, devo discernir entre um chamado autêntico de Deus e aquilo que
pode ser apenas um impulso tolo de minha parte. A coragem por si só não basta;
deve vir acompanhada de sabedoria e discernimento.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 10.2pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
Mateus não está glorificando o simples gesto de
correr riscos. Jesus não procura gente que salte sobre precipícios com um
elástico amarrado nos pés, que voe em queda livre, que arrisque a vida como
prova de fé.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
Pedro não quis andar sobre as águas para se
divertir. Não se tratava de esportes radicais, e sim de <i>discipulado </i>a toda prova. Significa que, antes de sair do barco,
Pedro precisa certificar-se de que Jesus também gosta da idéia. Por isso, pede
que ele seja muito claro: “Se és tu, manda-me...” Mt 14.28. Mas, imagine a violência da tempestade, capaz de
levar profissionais experientes a lutar contra o naufrágio. Imagine o tamanho
das ondas, a força do vento, a escuridão da noite — e nenhum comprimido de
Dramin à vista! Eram essas as condições em que Pedro pretendia sair do barco.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 10.2pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 10.2pt; text-align: justify;">
Já seria difícil andar sobre águas calmas, com o
sol brilhando no céu, uma brisa suave soprando. Imagine tentar essa proeza
enquanto as ondas quebram com grande estrondo, com um vendaval soprando, às
três da manhã — e você apavorado.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 12.45pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 12.45pt; text-align: justify;">
Coloque-se no lugar de Pedro um instante. De
repente você percebe o que Jesus está fazendo — o Senhor está passando. Ele o
convida a participar da maior aventura de sua vida. Ao mesmo tempo, você morre
de medo. Qual seria sua opção: a água ou o barco?</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 12.45pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 12.45pt 26.9pt; text-align: justify;">
O barco é
seguro, firme e confortável. A água, no entanto, é um ambiente hostil. As ondas
estão altas. O vento, forte. Você está no meio de uma tempestade. E se sair do
barco qualquer que seja ele —, há uma boa chance de afundar. Mas se não sair,
com certeza jamais andará sobre as águas.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 12.45pt 26.9pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.45pt; text-align: justify;">
A vida não pode se resumir a ficar sentado no
barco. Por isso, deixe-me fazer uma pergunta muito importante: <i>Qual é o seu barco?</i></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 12.45pt; text-align: justify;">
Seu barco é qualquer coisa que represente
segurança e proteção para você, exceto o próprio Deus. Seu barco é tudo em que
você se sente tentado a confiar, ainda mais quando a vida fica turbulenta.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 12.45pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 12.45pt; text-align: justify;">
Seu barco o mantém tão confortável que você não
quer abrir mão dele, mesmo que o impeça de juntar-se a Jesus sobre as ondas.
Seu barco é tudo que o afasta da grande aventura do discipulado a toda prova.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 12.45pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 12.45pt; text-align: justify;">
Quer saber qual é seu barco? Seu medo lhe dirá.
Faça-se a seguinte pergunta: <i>O que mais
me dá medo - principalmente quando penso em deixar para trás em um passo dele?</i></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 12.45pt; text-align: justify;">
<i>Para uns</i>, é sua profissão. Ele trabalha há 35 anos; tem
quase sessenta agora. Mas foi atormentado a vida inteira pela sensação de que
Deus o chamava para o ministério da igreja. Silenciou a própria consciência
doando muito dinheiro e fazendo obras excelentes, mas não consegue se livrar do
medo assombroso de ter perdido o chamado. E receia que seja tarde demais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 12.45pt; text-align: justify;">
<i>O barco
de um outro</i> é o segredo. Ele é
viciado em pornografia. Um vício sem maiores conseqüências, na opinião dele,
basicamente filmes proibidos e eventuais farras pela Internet. Nada que lhe
custe o emprego ou o casamento — pelo menos por enquanto. Mas ninguém sabe. Tem
medo de confessá-lo. Tem medo de procurar ajuda. O segredo o está matando, mas
é seu barco.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.7pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.7pt; text-align: justify;">
Talvez seu barco seja o sucesso. Como no caso do
jovem rico na Bíblia. Jesus o convidou para sair do barco <i>“Vá, venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres. E... depois, venha
e siga-me.”</i> Mas ele resolveu não aceitar. Tinha um barco muito bom. Um
iate. De fácil manejo. O jovem rico o apreciava demais para se desfazer dele.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.7pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
Qual é seu barco? Em que área da vida você se retrai
todo para não confiar plena e corajosamente em Deus? O medo lhe dirá qual é seu
barco. Deixá-lo pode ser a atitude mais difícil de toda a sua vida. Mas se você
quiser andar sobre as águas, terá de sair desse barco.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<b>Quem
anda sobre as águas sabe que terá problemas como risco e medo. </b>Então, Pedro aproxima-se da amurada do barco. Os
outros discípulos observam atentos. Tinham visto Pedro agir com precipitação
outras vezes muitas vezes. Querem ver até que ponto ele está disposto a chegar. Ele passa um pé sobre a amurada, segurando firme
no barco. Depois o outro pé. Agarra-se ainda com feroz determinação e muita
força. Por fim, toma uma atitude de fé — e se solta.
Entrega-se completamente ao poder de Jesus. E, de repente, pela primeira vez
na história, um ser humano comum anda sobre as águas. Então, acontece. Pedro “reparou no vento. A
realidade instalou-se, e Pedro se perguntou: “Onde é que eu estava com a
cabeça?”. Percebeu que estava sobre as águas no meio de uma tempestade, e sem
um barco sob os pés. Apavorou-se. </div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
A tempestade não deveria ser uma surpresa —estava
ali o tempo todo. Acontece que o foco de Pedro mudou do Salvador para a
tempestade. </div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
Todos nós sabemos o que significa “reparar no
vento”. Você parte em uma nova aventura cheio de esperanças. Um emprego novo,
talvez; ou quem sabe tenha resolvido experimentar servir a Deus de uma nova
maneira. A princípio, sente-se cheio de
fé — não há uma única nuvem ali o tempo todo. no céu.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
Então a realidade se instala, contratempos, oposições,
obstáculos inesperados, você repara no vento. Já era de esperar — o mundo é um
lugar de muitas tempestades. Mas, de alguma forma, os problemas ainda têm o
poder de nos pegar de surpresa.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
Por causa do vento, algumas pessoas resolvem
nunca sair do barco. Se você sair, enfrentará o vento e a tempestade lá fora.
Mas você já deve saber: não existem garantias de que a vida no barco será mais
segura.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
Eileen Guder escreveu: Você pode viver de comida
natural para evitar uma úlcera, não tomar chá, café ou outros estimulantes em
nome da saúde, ir para a cama cedo, manter distância da vida noturna, evitar
assuntos polêmicos para jamais ofender alguém, nunca se meter na vida alheia,
evitar o envolvimento com os problemas dos outros, gastar dinheiro só no que é
necessário e poupar o máximo possível. Ainda assim, pode acontecer de você
quebrar o pescoço na banheira.’<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 37.1pt 51.0pt; text-align: justify;">
Larry Laudan,<sup> </sup>filósofo da ciência,
passou a última década estudando a administração do risco. Ele escreve que
vivemos em uma sociedade de tal forma dirigida pelo medo que sofremos daquilo
que chama de <i>congestionamento mental </i>— condição que, como o congestionamento de
trânsito, nos torna incapazes de agir ou de nos mover.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.45pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.45pt; text-align: justify;">
Laudan resume a questão da administração do risco
em dezenove princípios. O primeiro é o mais simples: <i>tudo é arriscado. </i>Se você procura a segurança absoluta, escolheu a
espécie errada. Pode passar o dia inteiro na cama — e talvez lhe aconteça o
mesmo que a meio milhão de americanos que todo ano solicitam atendimento
domiciliar de emergência por terem se acidentado caindo da cama. Pode até fechar as janelas — e talvez você seja
uma das dez pessoas por ano que acabam se machucando no pescoço acidentalmente
nas cordas da persiana.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.45pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.7pt; text-align: justify;">
Na hora de chutar para o gol, você pode pisar na
bola e cair. Os melhores jogadores do mundo erram duas em cada três tentativas.
Mas se não chutar, você nunca vai conhecer a glória de fazer um gol. Sair do
barco envolve correr perigo, mas também é perigoso continuar no barco. Se você
vive no barco — qualquer que seja ele —, um dia morrerá de tédio e estagnação. <i>Tudo é arriscado.</i></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 10.2pt; text-align: justify;">
Ainda, a opção de seguir Jesus — de crescer — é
também a opção pelo retorno constante do medo. Você tem de sair um pouco do
barco a cada dia.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 10.2pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.7pt; text-align: justify;">
Deixe-me explicar. Os discípulos entram no barco,
enfrentam a tempestade, vêem alguém andando sobre as águas e sentem medo. “Não
tenham medo!”, diz Jesus. Pedro então se enche de coragem, pede permissão para
sair do barco, repara no vento e sente medo de novo. “Não tenham medo!”, diz
Jesus. Você acha que essa será a última vez na vida que Pedro terá medo?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.7pt; text-align: justify;">
Aqui está uma verdade profunda a respeito de
andar sobre as águas: <i>O medo nunca irá
embora. </i>Por quê? Porque toda vez que eu quiser crescer, terei de avançar
por um território novo, aceitar desafios novos. E sempre que fizer isso,
experimentarei medo de novo. Ou seja, pode parar de tentar fazer que o medo
desapareça. Medo e crescimento andam sempre juntos. <o:p> </o:p>A decisão de crescer implica escolher entre risco
e conforto. Ou seja, para seguir a Jesus, você deve renunciar ao conforto como
o bem maior de sua vida.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.7pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.7pt; text-align: justify;">
Nós gostamos de conforto. O teólogo Karl Barth
disse que o conforto é um dos grandes cantos de sereia de nossa era. Você sabe qual o tipo de cadeira mais procurada
hoje em dia? Es-preguiça-deira. Nada que lembre risco ou perigo. Nem trabalho,
como cadeira de secretária, cadeira de executivo ou cadeira de presidente.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.7pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.7pt; text-align: justify;">
Es-preguiça-deira. Queremos mergulhar no
conforto. Chegamos a desenvolver uma linguagem própria para isso. As pessoas
dizem: “Agora eu só quero <i>sombra e água
fresca. </i>De preferência, na frente da televisão, para não ter que pensar em
nada”. </div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.7pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.7pt; text-align: justify;">
Pode-se dizer que os onze discípulos ficaram
“sentados” enquanto tudo acontecia. Não os incomodava assistir à cena, só não
queriam <i>participar </i>dela.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.7pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.7pt; text-align: justify;">
Hoje existem milhões de pessoas “sentadas” nos
bancos das igrejas se expreguiçando. Desejam parte do conforto associado à
espiritualidades mas não querem o risco nem o desafio que fazem parte da vida
de quem segue a Jesus de verdade. No
entanto, Jesus ainda procura pessoas dispostas a sair do barco.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
Risco e conforto — tendem a se transformar em
hábito. Cada vez que você sai do barco, aumenta a probabilidade de repetir essa
atitude na próxima oportunidade. Não porque o medo tenha ido embora, mas porque
se acostumou a conviver com ele. Você descobre que ele não tem poder para
destruí-lo.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
No entanto, toda vez que resiste, toda vez que
opta por ficar no barco e não dar atenção ao chamado, a voz em seu interior
silencia um pouco. Até que, um dia, você não a ouve mais.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<b>Quem anda sobre as águas sabe administrar o fracasso
como uma oportunidade para crescer.</b> Por
reparar no vento e ceder ao medo, Pedro começou a afundar. Isso levanta uma
questão: “Pedro fracassou?”.</div>
<div class="MsoBodyText2">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
O fracasso não é um acontecimento, mas <i>o julgamento </i>que se faz de determinado
acontecimento. É um modo de pensar o resultado final de nossos atos.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
Antes de Jonas Salk desenvolver uma vacina para a
pólio que funcionasse de fato, ele experimentou duzentas outras, todas malsucedidas.
Alguém lhe perguntou:</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
— Qual a sensação de fracassar duzentas vezes?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
— Nunca fracassei duzentas vezes em toda a minha
vida — Salk retrucou. — Apenas descobri duzentas maneiras de não vacinar contra
a pólio.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.15pt; text-align: justify;">
Jonas Salk fez duzentas tentativas mal sucedidas
para criar a vacina contra a pálio. <i>Ele
foi um fracasso?</i></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
Mas, e quanto a Pedro? Ele fracassou? Na verdade,
sou da seguinte opinião: <i>havia onze
fracassos bem maiores sentados naquele barco. </i>Fracassaram em silêncio. Em
segredo. Ninguém percebeu, ninguém comentou, ninguém os criticou.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
Pedro cometeu um erro em olhar para as
circunstâncias, mas depois olhou para Jesus e experimentou duas glórias:</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
Assim que Pedro pede ajuda, Jesus se coloca a seu
lado. Ele o ajuda fisicamente, tirando-o das águas. Mas também o ajuda a
crescer ao identificar o problema com precisão:<i> “Homem de pequena fé, por que você duvidou?”. Mt 14.31.</i></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
Pedro conheceu a glória de ser erguido por Jesus
em um momento desesperador. Pedro agora sabia,
mais que qualquer outro discípulo, que, quando afundasse, Jesus seria a pessoa
perfeita para salvá-lo. Compartilhara uma experiência, estabelecera um vínculo,
vivenciara uma confiança em Jesus como nenhum dos companheiros.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
Pedro aprendeu que andar sobre as águas ou afundar
dependia de se concentrar em Jesus ou na tempestade. De qualquer forma, agora
ele compreendia sua dependência da fé de modo muito mais profundo do que se
jamais saísse do barco. A disposição para correr o risco de fracassar o ajudou
a crescer.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.85pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
Segundo: Pedro experimentou a glória de andar
sobre as águas ao receber o poder de Deus para fazê-lo.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 13.85pt; text-align: justify;">
Não foi assim com os onze, nem poderia ser
diferente, pois eles não haviam saído do barco. O pior fracasso não é afundar
nas águas. O pior fracasso é nunca sair do barco.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.85pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.85pt; text-align: justify;">
O erro é parte indispensável, insubstituível do
crescimento e do aprendizado. É esse o
princípio da história: não é o fracasso que molda você, e sim a maneira como
você <i>reage </i>a ele.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.45pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.45pt; text-align: justify;">
Edmund Hillary fez várias tentativas frustradas
de escalar o monte Everest antes de obter sucesso. Depois de uma delas, ele
parou na base da montanha gigantesca e, ameaçou-a:</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.45pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 30.3pt; text-align: justify;">
Vou desafiar você outra vez. Você pode ser
grande... <i>mas eu ainda estou crescendo.</i></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 30.3pt; text-align: justify;">
Toda vez que Edmund Hillary subia, fracassava. E toda vez
que fracassava, aprendia. E toda vez que aprendia, crescia e tentava de novo.
Até que um dia não fracassou.</div>
<div class="MsoBodyText">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 14.45pt; text-align: justify;">
Jesus ainda procura pessoas que saiam do barco.
Por que correr esse risco? Acho que existem algumas razões:</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 10.2pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 10.2pt; text-align: justify;">
• É o único
jeito de crescer de verdade.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 9.6pt 17.0pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 9.6pt 17.0pt; text-align: justify;">
• É o
caminho para o desenvolvimento da fé verdadeira.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 9.6pt 17.0pt; text-align: justify;">
• É a
alternativa ao tédio e estagnação que leva as pessoas a definhar e morrer.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 9.6pt 17.0pt; text-align: justify;">
• É assim
que você descobre seu chamado e o segue.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 9.6pt 17.0pt; text-align: justify;">
Creio que há vários motivos excelentes para sair
do barco. Um deles, no entanto, supera todos os demais: é <i>na água que Jesus está. </i>A água pode ser escura, funda e perigosa.
Mas Jesus não está no barco, O principal motivo pelo qual Pedro saiu do barco
foi por querer estar com Jesus.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 17.0pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 17.0pt; text-align: justify;">
Creio que, em geral, o método utilizado por Deus
para fazer brotar em nós uma fé profunda e ousada é convidando-nos a sair do
barco. Mais que ouvir uma mensagem ou ler um ótimo livro, Deus usa os desafios
do mundo real para desenvolver nossa habilidade de confiar nele.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 17.0pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 17.0pt; text-align: justify;">
Somos propensos a buscar um mundo de conforto.
Tentamos construir vidas administráveis com um mínimo de segurança e
previsibilidade, de forma a manter a ilusão de termos tudo sob controle.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 17.0pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 17.0pt; text-align: justify;">
Então Deus “passa por nós e transtorna tudo. O
chamado para sair do barco implica crise, oportunidade, erro muitas vezes, medo
outras tantas, sofrimento de vez em quando. Mas não existe outro modo de
desenvolver a fé e nos tornarmos parceiros de Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 17.0pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="text-align: justify;">Talvez tenha havido uma época na vida em que
andar sobre as águas era quase uma rotina. Época em que seu coração se parecia
muito com o de Pedro: “Manda-me. Diga-me para ir ao teu encontro”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
Época em que você se arriscaria a pôr a fé em
prática ainda que isso significasse rejeição; a dar, mesmo que envolvesse
sacrifício; a servir, mesmo diante da possibilidade de fracasso. Você afundou
algumas vezes. Outra vezes, deslizou sobre as águas. Mas viveu no limite da fé.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
Contudo talvez faça muito tempo que você não sai
do barco. Talvez possua uma boa embarcação, com cadeiras estofadas no convés e
estabilizadores para que você nunca fique enjoado na tempestade. Talvez tenha
um lugar bastante confortável no barco. Mas o Senhor está passando! Jesus ainda espera aqueles que
vão sair do barco. Não sei que significado tem isso para você. Se sair do barco
— seja ele qual for —, enfrentará problemas.</div>
<div class="MsoBodyText">
Há uma tempestade lá fora, e sua fé não será perfeita.
O risco sempre encerra a possibilidade de
fracasso. segurá-lo. Mas se você sair,
creio que duas coisas acontecerão: </div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<b>Primeira</b>, quando você fracassar - acontecerá algumas
vezes —Jesus estará a postos para segurá-lo. Você não estará sozinho.
Descobrirá que ele ainda é a pessoa mais indicada para salvar.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="text-align: justify;">Segunda</b><span style="text-align: justify;">, de vez em quando você andará sobre as águas. Tome
uma atitude de fé. Saia do barco.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.0pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-38270607403073141572012-03-18T16:14:00.000-03:002012-03-20T11:42:35.164-03:00Mt 26.36-56 Passando pelo Getsêmane<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRm9SlX-BSHAxDlN9QJ01YEQX5UuiqEcxSWRU3eC3263VGcmR5pPgBA01T1KonGEGgd0Oophwgf_pXdvcJK8u7wn6RfglqDi7egiiLkS-pVIN-xMMAq6CmSrbQlN1CWlI2q5yU0hxpluE/s1600/Getsemani.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRm9SlX-BSHAxDlN9QJ01YEQX5UuiqEcxSWRU3eC3263VGcmR5pPgBA01T1KonGEGgd0Oophwgf_pXdvcJK8u7wn6RfglqDi7egiiLkS-pVIN-xMMAq6CmSrbQlN1CWlI2q5yU0hxpluE/s1600/Getsemani.jpg" /></a><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial;">Getsemane
no grego, literalmente significa - lagar do azeite. Tornou-se conhecido como
Jardim das Oliveiras. E foi neste lugar que Jesus experimentou a mais intensa e
cruel agonia. <o:p></o:p></span></div>
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial; text-align: justify;">Getsemane,
daí por diante passou a ser daí por diante, também um símbolo de sofrimento e
provação. Vamos acompanhar os passos de Jesus em sua jornada de dor pelo
Getsemane observando as narrativas dos quatro evangelhos.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial; text-align: justify;">Lembram-se
aonde estava anteriormente. Estava no Cenáculo celebrando com seus discípulos a
última páscoa. Parece que alguém saiu do seu meio. E foi Judas Iscariotes.
Depois cantaram um último hino daquela celebração. Agora estão saindo, descendo
as escadas do cenáculo. Somente onze o acompanham agora.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">Eles
seguem para o Ribeiro do Cedron passando além e entram no Horto do Getsemane.
Mas dos onze que o acompanharam, oito ficaram para traz - e parece que por
ordem dele. Da pra ouvir o que Ele disse para os oito: </span><i style="font-family: Arial; text-align: justify;">"assentai-vos aqui, enquanto vou além orar..."</i><span style="font-family: Arial; text-align: justify;"> Continua
Ele caminhando, mas agora somente três estão com Ele: Pedro, Tiago e João.</span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">Jesus
lhes diz algo:</span><i style="font-family: Arial; text-align: justify;"> "A minha alma está
profundamente triste até à morte, ficai aqui e vigiai". </i><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">Observe agora
que aqueles últimos três também já ficaram mais para trás. Jesus agora segue
sozinho.</span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial; text-align: justify;">Ajoelha-se,
prostra se com o rosto sobre a terra e está orando intensamente: "Pai, se
queres, passa de mim este cálice, todavia, não se faça a minha vontade, mas a
tua"</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">Jesus
voltou aonde estavam os discípulos, estes estão dormindo e disse para Pedro: "Nem
uma hora, pudeste vigiar comigo,, vigiai e orai para não entrar em tentação.
Jesus volta ao lugar de oração e fala novamente com o Pai: </span><i style="font-family: Arial; text-align: justify;">Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba,
faça-se a tua vontade.</i></span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">Algo
estranho começou a acontecer: "</span><i style="font-family: Arial; text-align: justify;">o seu
suor se tornou em grandes gotas de sangue, correndo até o chão". Lc 22.44</i><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">
Pois intensa é a sua agonia. É algo dramático, mas também maravilhoso, </span><i style="font-family: Arial; text-align: justify;">pois apareceu-lhe um anjo do céu que o
conforta"</i><span style="font-family: Arial; text-align: justify;"> Lc 22.43 Deus está com Ele.</span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">Começou
a escurecer, um grupo de pessoas com lanternas e archotes, armados com espadas
e varapaus estão se aproximando. Mt 26.47,55. São inimigos, e Judas vem na
frente. Jesus lhes pergunta </span><i style="font-family: Arial; text-align: justify;">"a quem
buscais?"</i><span style="font-family: Arial; text-align: justify;"> E eles responderam "A Jesus o Nazareno" Jesus
respondeu : "</span><i style="font-family: Arial; text-align: justify;">Sou Eu".</i><span style="font-family: Arial; text-align: justify;"> Neste
momento todos recuaram e caíram por terra. Jo 18.4-6</span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">O
Poder de Deus está em Jesus, por isso caíram por terra. Pedro tentou salvá-lo
arrancando a orelha de um homem. Mas Jesus o curou, e respondeu a Pedro Mete a
espada na bainha: não beberei, porventura, o cálice que o Pai me deu?" Ele
se entregou voluntariamente por amor a nós. </span><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">Nós
acompanhamos e observamos, ainda que de longe, o terrível drama de Jesus, no
Jardim das Oliveiras. Todos nós passamos pelo Getsemane em nossa vida.</span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial; text-align: justify;">O
sofrimento pode sobrevir a qualquer pessoa por mais justa e fiel que a mesma
seja. O que distingue um verdadeiro crente de um ímpio não é o fato de aquele
viver gozando e este sofrendo e vice-versa. A distinção está sim, no modo pelo
qual um e outro passam pelo sofrimento. E Jesus nos diz "aprendei de
mim" Mt 11.29</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial;">Passando pelo Getsemane<o:p></o:p></span></b></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1. No Getsemane da vida experimentamos
Tristeza.</b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">
"A minha alma está profundamente triste até à morte, (Mt 26.38). <o:p></o:p></i></span></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial;">Mas eu
aprendi que o crente não tem tristeza... Então você esta mal informado. Jesus
também teve grande tristeza, e não foi só no Getsemane. Ficou triste com a
morte de um amigo, e essa tristeza O levou também a chorar (Jo 11.33-35).<o:p></o:p></span></div>
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial; text-align: justify;">Contemplando
a impenitente Cidade de Jerusalém, assassina de profetas (Mt 23.37), Jesus
chorou sobre ela... E todos sabem que este pranto não foi de alegria... Agora
entre a ramagem das oliveiras, Jesus declara explicitamente - "minha alma
está cheia de tristeza..."</span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial; text-align: justify;">Se o
próprio Cristo chorou, o cristão pode chorar. Se o chorar fosse pecado, não
teria dito S. Paulo: "chorai como os que choram" Rm 12.15. Não
houvesse até mesmo certa bem-aventurança no choro, também Jesus não afirmaria:
"bem aventurados os que choram" Mt 5.4</span><br />
<b style="background-color: black; font-family: Arial; text-align: justify;"><span style="color: white;"><br /></span></b><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><b style="font-family: Arial; text-align: justify;">2. No Getsemane da vida experimentamos
Solidão<i> </i></b><i style="font-family: Arial; text-align: justify;">"Então nem uma hora, pudestes vós
vigiar comigo" Mt 26.40. </i><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">No Getsemane da vida, você muitas vezes
sofrerá sozinho.</span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial;">Muitas
coisas disse Jesus às multidões. Quando, porém
falou do traidor, foi apenas para os doze. Foi somente para três desses
doze que Jesus disse: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Minha alma
está cheia de tristeza até a morte..."</i> E por fim, quando começou a
suar sangue, já estava completamente sozinho.<o:p></o:p></span></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">Se
você observou, certamente aprendeu que: Muitas coisas poderá dizer a muitos.
Outras há que só vai dizer a poucos. Algumas coisas porém, existem que não vai
dizer a ninguém. Então você estará mesmo sozinho. </span><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">E como
é terrível a tristeza em solidão! Sem um amigo que o acompanhe. Ninguém que o
compreenda. Nenhum Cirineu que lhe carregue a cruz. Ninguém para lhe enxugar as
lágrimas.</span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial; text-align: justify;">E o
cálice de fel e amargura é todo somente seu. Mas saiba que o retiro é o
laboratório do Espírito; a solidão suas asas. Todas as grandes obras foram
preparadas no deserto, inclusive a redenção.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">3. No Getsemane da vida devemos nos
derramar em Oração diante de Deus</b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">
"Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando..." Mt
26.39. </i>No Getsemane da vida, você poderá orar. Se na passagem do
Getsemane de sua vida você sente tristeza, saiba que o remédio para ela é a
oração.<o:p></o:p></span></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial;">E se
ninguém o pode acompanhar, convém por outro lado, saber que a terrível solidão
por você experimentada pode vir a ser também a porta estreita e o caminho
apertado de um glorioso encontro com Deus. <o:p></o:p></span></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">Neste
indevassável "santo dos santos" de sua alma em agonia, somente o
Espírito Santo poderá entrar, como seu sumo sacerdote. </span><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">Sendo
assim, orar no Espírito é o que lhe convém neste momento. Mas o que é orar?
Deixemos que o próprio Cristo nos ensine no ponto mais alto de sua oração: </span><i style="font-family: Arial; text-align: justify;">"Não se faça a minha vontade mas a
tua" (Lc 22.42)</i></span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial; text-align: justify;">Oração
portanto, não é a tentativa de fazer Deus mudar sua vontade, a fim de atender
aos planos do homem. É, pelo contrário, a sujeição dos planos humanos à vontade
soberana de Deus. </span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial;">Mas,
Jesus não disse- "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pedireis tudo que
quiserdes e vos será feito"? Resp. </i>Sim, mas não se pode esquecer a
condição por Ele estabelecida: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Se
vós ESTIVERDES EM MIM e as minhas palavras estiverem em vós" Jo 15.7<o:p></o:p></i></span></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">Para
se receber de Deus tudo que a Ele se pede, é necessário estar unido a Ele e à
sua Palavra, de tal forma que o querer humano se harmoniza com a vontade
Divina.E ainda que o viver Divino se manifeste no viver humano até ao ponto em
que Paulo confessou: </span><i style="font-family: Arial; text-align: justify;">"Logo, já não
sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim..." Gl 2.20</i></span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial; text-align: justify;">Aquele
que com Deus assim se harmonizou, é claro que Deus nada poderá negar! Mas para
isso, a primeira condição básica e fundamental, que o crente deve aprender a
fazer ante a majestade soberana de Deus, há de ser sempre esta: "Seja
feita a tua vontade!"</span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial; text-align: justify;">Esta
é, alias a petição que Ele já ensinara aos discípulos a fazer, na Oração
Dominical. E o que Ele ensinou em teoria, no mais perfeito e completo
bem-estar, agora também o pratica, no mais intenso e profundo sofrer.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial;"> NÃO SE FAÇA A MINHA VONTADE, MAS A TUA.<o:p></o:p></span></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><b style="font-family: Arial; text-align: justify;">4. No Getsemane da vida experimentamos
Consolação</b><i style="font-family: Arial; text-align: justify;"> Então
lhe apareceu um anjo do céu que o confortava" Lc 22.43 </i><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">No
Getsemane da vida, Deus o consolará. Pois a presença do Senhor transforma a
solidão em comunhão.</span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial;">Pela
segunda vez, já tinha vindo Jesus procurar apoio e consolação com seus mais
íntimos companheiros e amigos, e pela segunda vez, também afastou decepcionado,
depois de verificar que a vigília da solidariedade havia dado lugar ao pesado
sono da fuga. </span><span style="font-family: Arial;">Se os
amigos mais chegados não eram naquela hora, </span><b style="font-family: Arial;">solidários</b><span style="font-family: Arial;"> com Ele, então tinha Ele de ficar, por isso mesmo </span><b style="font-family: Arial;">solitário</b><span style="font-family: Arial;"> com Deus! Certamente esse foi
o maior e melhor momento do Getsemane.</span></span></div>
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial; text-align: justify;">Isso
porque, na sua relação emocional horizontal com os homens, nada mais pode
encontrar senão fraqueza e frieza. Mas, na sua relação espiritual vertical de
união com Deus pode encontrar força e o calor da grande consolação.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial;">Na
Getsemane da nossa vida, também poderemos sentir que quanto mais longe ficarmos
da piedade dos homens, mais perto chegaremos da consternação de Deus. </span><span style="font-family: Arial;">Realmente,
o poder da proteção de Deus é sentido e experimentado, quando nos convencemos
da fragilidade e inutilidade do apoio simples dos homens. É preciso as vezes,
morrer o desamparo dos homens para, enfim nascer a proteção de Deus.</span></span></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">Afinal,
já houve até mesmo alguém que precisou de uma cruz, ao lado da Cruz de Cristo,
e bem no alto do Calvário, para poder sentir que é necessário não ser mais nada
aqui na terra, para então começar a ser algo no limiar da glória celeste. </span><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">Lembram-se
do ladrão na Cruz: </span><i style="font-family: Arial; text-align: justify;">"nós, na verdade,
com justiça; porque recebemos o que os nossos feitos merecem; mas este nenhum
mal disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. Respondeu-lhe
Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso."Lc 23.41-43</i></span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conclusão: </b>Para
se saber se uma lição foi assimilada é necessária uma prova, ou uma provação.
Dessa prova ou provação, você poderá sair reprovado ou aprovado."Como
posso saber se fui mesmo aprovado? Depende do modo que você sair. Sair da prova
- isto é, da provação. <o:p></o:p></span></div>
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial; text-align: justify;">Também
aqui aprendemos com Jesus, nosso modelo perfeito e infalível! Como foi que
Jesus entrou no Getsemane de sua vida? Resp. Profundamente agoniado, abatido e
cheio de tristeza. Mas como foi que Ele saiu? Resp. Tão fortalecido e vitorioso
que bastou somente uma palavra sua para fazer seus inimigos recuarem, caindo
todos por terra.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">É
possível que você não tenha entrado no Getsemane da sua vida. Mas é também
muito provável que nele já esteja mirando, em agonia mortal desse terrível
cálice que não pode passar a outro. </span><span style="font-family: Arial; text-align: justify;">Sendo
assim, o que se precisa saber, não é por que e nem quando foi que nele entrou,
nem o tempo que ele vai durar, mas, pura e simplesmente COMO é que dele vai
sair?Arrasado e derrotado? OU VITORIOSO E MAIS DO QUE VENCEDOR?</span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="background-color: black; color: white;">Deus
sempre tem um pensamento de amor nas tristezas que nos envia. Lembre-se de que
sofrer é graça imerecida. </span><i><span style="background-color: black; color: white;"> "pois vos foi concedido, por amor de
Cristo, não somente o crer nele, mas também o padecer por ele" Fl 1.29.</span><span style="color: white;"><o:p></o:p></span></i></span></div>Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-9843807536453243122012-03-18T15:58:00.001-03:002012-03-18T16:18:46.823-03:00Vaso nas Mãos do Oleiro - Jeremias 18.1-6<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWqmh9c8v7Ewxr6sKlgW8D0LMbck5ce00ctbLovfNnaskuCx-ox5FDaVFQxiD_uHx-DJFCFeqLeG4jvfvIr4E1-wyCAlIHnPq-JqWg5CMKFA_XmQ7INSMUJioeoBOlKeC6aHdibgtY-GU/s1600/oleiro-nas-maos-de-deus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWqmh9c8v7Ewxr6sKlgW8D0LMbck5ce00ctbLovfNnaskuCx-ox5FDaVFQxiD_uHx-DJFCFeqLeG4jvfvIr4E1-wyCAlIHnPq-JqWg5CMKFA_XmQ7INSMUJioeoBOlKeC6aHdibgtY-GU/s320/oleiro-nas-maos-de-deus.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">O
profeta Jeremias está experimentando um momento de muita angústia. Durante
muito tempo apostara no futuro, acreditando que as coisas que Deus dissera
sobre seu povo, Israel, iriam cumprir-se. Como conseqüência, fariam da nação um
grande país, um grande povo. De repente ele percebe que os sonhos alimentados
por profetas pareciam não se concretizar.<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Era
como se o tiro houvesse saído pela culatra... Parecia que todo o projeto de
Deus havia-se tornado um engodo, uma vez que Israel não se transformara num
grande povo, como referência de justiça social, nem prospero economicamente.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Quanto
ao aspecto religioso, haviam-se tornado duros, vazios e hipócritas. Israel
naqueles dias havia se tornado no oposto do projeto de Deus. Portanto, Jeremias
estava sofrendo, tremendamente angustiado. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Estava
perdendo todas as esperanças, tremendamente desalentado, a ponto de não ter o
menor estímulo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em continuar desafiando o
povo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para prosperarem no projeto de Deus
para suas vidas.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Jeremias
nesta depressão profunda, começa a agonizar, a perder o vigor, e todos os seus
sonhos se transformam num terrível pesadelo. Até que ouve a voz de Deus que lhe
diz:<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Jeremias,
faça o seguinte: hoje não fique em casa. Abra a porta logo de manhã, vá para a
rua e ande pelas esquinas; dê uma chegadinha à casa do oleiro, o homem que
trabalha com barro, fazendo artefatos, vasos e outras coisas.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mesmo
sem entender exatamente o que Deus queria, vai ele à casa do oleiro. Chegando
lá observando aquele homem que pedala, e se impressiona com a destreza e a
habilidade na execução do seu ofício: uma roda se move em cima acionada por
outra em baixo postas em movimento pelos pés. Sobre ela vê um grande volume de
barro extremamente pegajoso, no qual o artesão joga água, e depois bate, soca,
prepara.<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">E vai
pedalando, e a roda girando. De repente, enfia as mãos no barro, fazendo
pressões harmônicas. Então, este começa a tomar forma, a ganhar contornos; vai
crescendo, adquirindo uma nova aparência, diante dos olhos de Jeremias,
maravilhado com a agilidade manual do oleiro.<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">O
oleiro bate aqui, bate ali, aperta, enquanto o barro vai subindo, ganhando
molde. E Jeremias continua observando, estarrecido, vendo a obra se consumar. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Repentinamente,
quase chegando ao fim, num dos últimos toques do oleiro, o barro se esparrama
em suas mãos. O estrago é total. Jeremias fica profundamente entristecido, e
exclama:- Puxa eu não dou sorte mesmo! Sou um pé frio!<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoBodyText" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Porém, o oleiro não desiste do
barro: torna a pegá-lo, bate, soca, umedece, espreme e reinicia a obra, de modo
que ele vai ganhando forma, dando origem a um novo vaso, resultado de outro
projeto do persistente oleiro que transforma-o num vaso ainda mais maravilhoso
do que seria o primeiro, desenhando símbolos e figuras. Depois disto tudo, leva
ao forno e, uma vez pronto, põe-no na prateleira.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Aturdido,
depois de testemunhar todo aquele processo, Jeremias ouve a voz de Deus, que
lhe diz:<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">“Jeremias,
se o oleiro não desistiu do barro que se estragou nas suas mãos, você acredita
que vou desistir do meu povo, só porque não deu certo na primeira tentativa? </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Eu não
sou Deus de entregar os pontos! Tenho poder para insistir naquilo que se
estragou, transformando numa outra coisa. Enxugue as lágrimas, levante a cabeça
e vá em frente.”<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">O que
tem isto a ver comigo ?<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">O que
Deus disse a Jeremias e está dizendo a eu e<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>você, é que enquanto estamos envolvidos com o desejo de construir a
vida, uma família, relacionamentos – seja com o marido, a mulher, os filhos, os
pais ou os amigos -, quem sabe reconstruir o casamento; ou investir num
determinado projeto e apostar tudo nele, o coração cai num buraco terrível ante
a percepção de que os sonhos, os planos, os empreendimentos nos quais
investimos deram em nada, estragaram-se. <o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">E quem
sabe é o seu caso, você está se sentindo arruinado, porque seu projeto deu em
desastre. Aquilo que você sonha, transformou-se em pesadelo.<o:p></o:p></span><br />
<br /><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">1. Porque o vaso se desfaz?<o:p></o:p></span></b><br />
<br /><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">1.1 O barro é um material básico.<o:p></o:p></span></b><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A vida
não é feita de grandes construções, nem de material preciosíssimo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Tudo o que é relacionado a ela tem a ver com
o que é essencial. Isto porque ela é feita de barro.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Esta
afirmação é extremamente importante para nós, porque assim percebemos que as
grandes catástrofes da vida não acontecem em função das grandes situações, e
sim em função de coisas pequenas, como a falta de um bom dia, de beijo, de
abraço, de toque, sorriso, gentileza. <o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Enfim,
falta daquilo que é essencial, básico, como o sorrir de manhã ao acordar e ao
sair de casa para o trabalho e o chegar bem de volta a casa. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">É a
ausência dessas pequena atitudes que acaba arruinando dramaticamente o projeto
de vida de muitas pessoas, pois o básico é essencial.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">1.2 O barro é um material frágil. <o:p></o:p></span></b></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">O texto
também está dizendo que a vida é muito fraca. É importante ir muito devagar com
o barro. É preciso ver como tocamos na alma dos outros. É necessário observar e
reconhecer que a nossa maneira de falar em casa têm as vezes impactos e ecos
muito mais profundos que imaginamos.<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Você
gritou, foi embora ,mas a alma da sua mulher – tal qual a sua – é feita de
barro, material profundamente impressionável – registrável, maleável às
pressões externas: você se foi, porém as marcas continuam. E às vezes voc6e
fica sem saber por que razão a coisa toda foi a falência. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Foi à
falência, porque quem lida com a alma está lidando com um material que, se num
aspecto é sensibilíssimo para o bem, noutro é igualmente sensibilíssimo para
machucar-se a si mesmo.<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Quem
sabe agora mesmo, você não se lembra de situações no passado às quais aparentemente
não eram tão fortes, mas que deixaram perturbações, grunhidos, angústias
contínuas na mente e na alma: provavelmente impressões que perduram há décadas,
não saem do íntimo, acumulam-se no decorrer dos anos. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">E de
repente fazem com que o vaso da existência humana se arrebente, se espatife sem
que consiga entender o porque.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">1.3 O barro é um material recuperável.<o:p></o:p></span></b></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Graças à Deus que a Bíblia diz
que este material é altamente reciclável, dá para recuperar, dá para recomeçar,
fazer de novo.<u><o:p></o:p></u></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Eu digo isso porque, um dia, meu
barro estragou-se integralmente. Vi a ruína acontecer na minha vida. Fui criado
num lar, onde meu Pai visitava uma vez por mês. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Lembro-me
que quando criança perguntava a minha mãe onde papai estava. Minha mãe dizia
que era um vendedor, portanto viajava muito. Mas o tempo foi passando e a
mentira não pode mais ser encoberta.<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Descobri
que não tinha o sobrenome de meu pai. Pior que meus amigos também. Me sentia
tremendamente desprezado, entre os colegas de<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>rua, na escola, quantas vezes não sentia vontade de fugir. Eram
sentimentos depressivos que não conseguia explicar. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Aos 14,
a família de meu pai descobriu a sua vida dupla, fomos jurados de morte eu e
minha mãe, e depois disso meu pai nunca mais voltou em casa, nem nos sustentou
mais.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Aos 19,
já estava muito cansado, com pensamentos suicidas, e fazendo uso de drogas.
Quantas vezes quis sumir num buraco escuro e desaparecer. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Foi em
Águas Claras, um festival de uma semana em Iacanga que Deus começou a estender
a sua mão, e moldar essa massa disforme da minha vida.<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Em meio
ao show de Raul Seixas cheguei a afirmar que Deus não estava naquele lugar, ao
ver um jovem drogado e possesso tentando se atirar de uma plataforma de 10
metros. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mas,
Deus estava resolvido a reconstruir a minha vida caótica, e dar forma a alguma
coisa que Efésios capítulo 2, vers. 10 diz que é uma poesia. Deus transforma
histórias de terror em verdadeiras poesias de exaltação à vida.<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Isso,
porque Deus não desiste da gente, mesmo que os outros desistam.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em Jesus há verdadeiras intervenções que
mudam radicalmente o significado e o propósito de nossa vidas, curando as
ranhuras e feridas da nossa alma.<o:p></o:p></span><br />
<br /><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">2. Como o oleiro molda o vaso?<o:p></o:p></span></b><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">2.1 O oleiro soca e bate o barro.<o:p></o:p></span></b></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Vejam o
oleiro socando e batendo a argila. Em Isaías 41.25, é dito que o oleiro também
amassava o barro com os pés até que se formava uma pasta. Por que faz isso? Sem
sombra de dúvida você diz: É para desfazer a forma antiga, para ganhar
consistência, para dar liga.<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Talvez
você possa dizer: De fato sinto que Deus vem pisando na minha vida. Sou como o
lodo da terra. Argamassa batida, pisada e disforme. Tal é o peso das mãos de
Deus em minha vida.<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Se é
assim, então saiba que Deus quer tomar o vaso estragado e inútil de sua vida e
transformá-lo num vaso novo. Hebreus 12.5,6 <i style="mso-bidi-font-style: normal;">diz
“Filho meu não menosprezes a correção que vêm do Senhor, nem desmaies quando
por ele é reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo filho
a quem recebe.”<o:p></o:p></i></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Quem
sabe você é<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>homem de dura cerviz! Pó da
terra, que não é capaz de se dobrar diante do Criador e Artífice! É porque Deus
não desiste de amar você que Ele o corrige com a força de suas mãos.<o:p></o:p></span></div>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">2.2 O Oleiro molda com carinho e
habilidade de um artesão.<o:p></o:p></span></b><br />
<br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mas a
partir do momento em que você se torna maleável como a massa do oleiro pronta
para ser moldada. A partir do momento em que você não resiste mais às mãos do
Senhor, é que começa a surgir uma linda obra de arte, moldada com muita
habilidade e perícia pelos mãos do Artista do Universo.<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Vejam
como o oleiro toma a massa disforme e com carinho, com leve toque e
sensibilidade vai dando forma a um lindo vaso. Vejam como a obra do
Artífice<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>vai crescendo, adquirindo uma
nova aparência.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Um leve
toque aqui, uma pressão ali de tal forma que o vaso vai ficando perfeito.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">E assim
Deus vai trabalhando no seu caráter, na sua personalidade de tal forme que
todos passam a admirar sua vida pelo seu jeito de ser. As sua palavras vão se
transformando em fonte de vida. O amor, a alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio são os entalhes
lapidados pelo Artista e as cores no belo e majestoso vaso feito para a sua
glória. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Por fim
cobre com um verniz para que dê brilho reluzente ao ser iluminado com os raios
de sol.<o:p></o:p></span><br />
<br /><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">2.3 O oleiro leva o vaso ao forno.<o:p></o:p></span></b><br />
<br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mas em
último momento o oleiro leva o vaso para o forno. Porque o oleiro faz isso?
Você sabe a resposta. É para que o vaso ganhe consistência e rigidez. Para que
fique duro. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Assim Deus nos põe na fornalha da
tribulação. A tribulação é necessária para nos firmar e confirmar na vida
espiritual. É como o fogo para as cores de uma pintura em porcelana.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">É por
isso que Pedro escreve: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Amados, não
estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós destinado a provar-vos, como
se alguma cousa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário,
alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo
para que também na revelação de sua glória vos alegreis exultando. I Pe 4.12,12<o:p></o:p></i></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
fidelidade do crente é comprovada no tempo da aflição. Você lembra dos amigos
de Daniel (Dn 3) , como foram lançados na fornalha da aflição. Deus permitiu
que assim acontece para que fossem provados quanto a sua fé e fidelidade.<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mas
saiba que em todas as suas ardentes provações, a presença dEle é o seu conforto
e segurança. Não foram três lançados na fornalha aquecida sete vezes mais? (Dn
3.19)<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas havia mais um passeando com
eles em meio ao fogo cujo aspecto era semelhante a um filho dos deuses (Dn
3.25). Ele nunca o abandonará, o Senhor Jesus está com você. “Não temas porque
sou contigo”<o:p></o:p></span><br />
<br /><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">CONCLUSÃO:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> A
Palavra de Deus afirma que Jesus nos amou e morreu por nós quando ainda éramos
pecadores. O apóstolo João diz que devemos amar-nos, porque um dia ele nos amou
primeiro. Ele creu em mim antes. Ele acreditou no barro estragado.<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">O projeto
de meu pai e minha mãe não dera certo. É por isso que a Bíblia diz: “Porque se
meu pai e minha mãe me desampararem o Senhor me acolherá.” </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Deus
quer fazer de você uma obra de arte. A Bíblia diz que se alguém está em Cristo,
as coisas velhas se passaram e tudo se fez novo.<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mas se
você diz: “Já sou crente, e estou profundamente decepcionado comigo mesmo.” É
sinal de que Deus já está trabalhando em sua vida. Ele não desiste de você.
Deus aposta no seu futuro. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Quem
sabe a dor que você está sentindo não é mão de Deus preparando o barro para ser
moldado. Se é assim ele quer moldar o seu caráter com o suave toque do seu
Espírito. E se Ele te lançar na fornalha ardente da provação. É porque quer
fazer de você um belo e resistente vaso de honra.<o:p></o:p></span>Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-42027573939985164962012-03-18T15:37:00.002-03:002012-03-18T16:19:05.509-03:00As Insondáveis Dimensões do Amor de Cristo Ef 3.14-19<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQf0K2zwju8dT7Lvbj2ieauY8paJCDvcg8zAtBHsvz6JesxzdfOlhnIpxuaRQYiFiN43oD2CY0C4fH2ENeHwP7K9_DZcyub-9obibUS9WPsdtAXjfHgTuBMB_MOBxXj4udeSaUo8yQapo/s1600/amor+de+cruz.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQf0K2zwju8dT7Lvbj2ieauY8paJCDvcg8zAtBHsvz6JesxzdfOlhnIpxuaRQYiFiN43oD2CY0C4fH2ENeHwP7K9_DZcyub-9obibUS9WPsdtAXjfHgTuBMB_MOBxXj4udeSaUo8yQapo/s320/amor+de+cruz.gif" width="320" /></a><span lang="PT" style="text-align: justify;">Na divisão
de religiões em categorias podemos classificá-las da seguinte forma: A primeira
delas é aquela em que o homem procura aplacar a ira do seu Deus a fim de
alcançar a sua bondade. Isso ocorre com sacrifícios.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Pode ser através do próprio indivíduo que
busca o sofrimento de seu corpo com flagelos e penitencias. Ainda quando
realiza sacrifícios de outros seres como animais e até mesmo seres humanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Uma segunda categoria de religião é aquela
em que o indivíduo por meio da meditação e da renuncia do seu ego, sentimentos
e paixões, a cada dia vai deixando de ser pessoa, e através de sucessivas
reencarnações até que em determinado estágio mergulha na imensidade de Deus,
tornando-se Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Uma terceira e única categoria é o
cristianismo na sua essência, em que Deus tomado de amor vem em busca da
criatura rebelada contra seu Criador e totalmente incapacitada para a salvação.
É Deus quem sofre e morre em seu lugar para pagar o preço do seu pecado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="PT">Explicação:
</span></b><span lang="PT">Na passagem que estamos meditando o apóstolo Paulo ora para que possamos
compreender a vastidão do amor de Deus. Ele ora para que possamos compreender o
amor de Cristo que excede a todo entendimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Como se pode entender algo que não se pode entender?
Como se pode definir algo que é tão grande que não pode ser definido? De que
vale falar de medidas, se o que está em foco é imensurável e eterno?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Não há contradição aqui. O que o apóstolo
está dizendo é que, apesar deste amor de Cristo estar além de toda a
comparação, e nunca poder ser corretamente medido, não obstante nos compete a
tarefa de aprender o quanto pudermos sobre ele, e de receber deste amor o
quanto pudermos conter.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Estamos prestes a pôr os olhos em algo que é
tão glorioso e interminável, que será o tema da contemplação de todos os
santos, não somente neste mundo como também no mundo por vir. Passaremos a
eternidade contemplando-o, maravilhando-nos e nos extasiando com isso.
Entretanto o que nos cabe é começar nisso aqui e agora, nesta vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="PT">As Insondáveis Dimensões do Amor de
Cristo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="PT">1.
Infinitamente largo para abranger um número incontável de povos e pessoas. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Há vários lugares nas Escrituras onde esta
dimensão é posta diante de nós de maneira extraordinária. Lemos em Genesis que
Deus prometeu a Abraão :<i> ".. te
abençoarei e certamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos
céus e como a areia da praia do mar..."</i> (Gn 22.17) <i>"Farei a tua descendência como o pó da
terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, então se contará
também a tua descendência." </i>(Gn 13.16)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Isso nos deixa perplexos, somente Deus é
quem pode contar as estrelas e chamá-las cada uma pelo seu nome. A estimativa é
que a nossa galaxia possua <u>100 bilhões de estrelas.</u> E que além da nossa
galaxia, exista outras <u>100 bilhões de galaxias</u>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Também no último livro das Escrituras o
Apocalipse, encontramos estas palavras:<i>"...e
com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e lingua, e povo, e
nação".</i> E ainda: <i>"...e era
o número deles milhões de milhões e milhares de milhares" (5.9,11).<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">O livro de Apocalipse parece estar
particularmente interessado na largura do amor de Cristo. Quando nos dá o
quadro dos santos glorificados, e do Filho de Deus com os Seur remidos, emprega
este números:<i> "Depois destas coisas
olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as
nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o
Cordeiro"</i>(7.9).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Quando olhamos para nossa igreja, ficamos
desalentados e concluímos que somos um número insignificantes de pessoas neste
bairro. Às vezes esse pensamento tende a deprimir-nos e a desanimar-nos. O
remédio é considerar a amplitude do amor de Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Não há nada mais animador e revigorante que
recordar que, mesmo nestes dias de decadência, há no mundo, em cada país, em
cada continente - embora diferentes na cor, na cultura, homens e mulheres que
se reúnem regularmente para o culto a Deus. Na glória ficaremos arrebatados de
encanto diante disso, quando compreendermos o que o amor de Deus em Cristo
realizou, apesar do pecado, do inferno e do diabo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Assim que alguém começar a compreender a
amplitude do Seu amor, tornará a levantar a cabeça, seu coração e voltará a
cantar, e perceberá que está tendo o precioso privilégio de ser um humilde
membro de um poderoso exécito, um no meio desta gigantesca multidão que vai
passar a eternidade na presença do Cordeiro de Deus, e n'Ele vai deleitar para
sempre. A largueza do Seu amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="PT">2.
Infinitamente comprido para atravessar a eternidade. </span></b><span lang="PT">O comprimento
comunica a idéia do caráter infindável do amor de Cristo. As vezes lemos nas
Escrituras sobre o "eterno" amor de Deus - <i>"com amor eterno te amei"</i> (Jr 31.3). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">A dimensão do comprimento lembra-nos que
este amor começou na eternidade. Sempre existiu. Antes do tempo, antes da
criação do mundo e do homem, Deus o Pai e Deus o Filho entraram num acordo. Foi
um acordo concernente à salvação daqueles que haveriam de ser salvos pelo
Senhor Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">A queda do homem foi prevista, tudo era
conhecido; e o Filho, como Representante desta nova humanidade, entrou numa
aliança com Seu Pai, no sentido de que Ele os salvaria e os resgataria. O Pai
em aliança com o Filho, concordou outorgar certos privilégios e bençãos aos que
foram então dados ao Filho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">O amor de Cristo por nós não veio à
existência repentinamente; existia antes de iniciar o tempo. Daí lemos que o
nosso nome foi escrito no livro da vida do cordeiro que foi morto antes da
fundação do mundo" (Ap 13.8; 17.8). Daí o pensamento: "Antes de existir
uma cruz no gólgota ja havia uma cruz no coração de Deus".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Isto é para mim algo maravilhoso e
estonteante - eu era conhecido por Cristo na eternidade. Eu e cada um de nós
que pertencemos a Ele, em particular. Éramos conhecidos por Ele, e os nossos
nomes foram escritos no Seu livro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Deus pôs o seu coração sobre nós na
eternidade, antes da fundação do mundo, antes de existir o tempo. Começou na
eternidade, continua no tempo e permanecerá na eternidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Portanto podemos estar sempre seguros de que
ele nunca mudará, nunca sofrerá variação, sempre será o mesmo. Vejam que a
dimensão deste "comprimento" é uma linha ininterrupta. Aconteça o que
acontecer, segue adiante. Não cessa de repente, para logo começar. É um amor
que nunca nos abandona nem perde as esperanças quanto a nós.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Quão importante é que meditemos neste amor,
e que o contemplemos! É porque não fazemos isso que, por vezes, inclinamo-nos a
pensar que Ele se esqueceu de nós, ou que Ele nos abandonou. Quando nos
sobrevêm aflições, problemas e provações, e enfrentamos dificuldades e
decepções, temos a tendência de perguntar: "Onde está o seu amor?"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">A resposta é que está presente, sempre
presente. A falha está em nós, que não conseguimos vê-lo, e não temos meditado
nele, não temos compreendido o seu caráter eterno, e não captamos a dimensão do
seu comprimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">O apóstolo paulo expressa esta verdade com
estas palavras:<i> "Estou certo de que,
nem morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem
o presente, nem o provir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra
criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso
Senhor!" (Rm 8.38,39)</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Nada jamais poderá nos arrancar da sua mão, nada jamais poderá
privar-nos desse amor. Nada! Se o inferno ficar as soltas, se tudo for contra
nós, nada poderá jamais fazer com que ele nos abandone.E isto continuará pela
eternidade adentro. Principiou na eternidade, manifesta-se no tempo, e vai de
volta à eternidade. O amor de Deus por nós não é uma aventura de verão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="PT">3.
Infinitamente profundo a ponto de Deus deixar a sua glória e se humilhar por
nós miseráveis pecadores. </span></b><span lang="PT">Ao considerarmos a profundidade, temos que
recorrer ao que o apóstolo escreveu aos Filipenses no capítulo segundo, onde se
vê a profundidade do amor de Cristo em dois casos principais: o primeiro, no
que Ele fez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Na eternidade o nosso Senhor era "em
forma de Deus". Era Deus o filho no seio do Pai desde a eternidade. Mas o apóstolo nos diz que <i>"Ele não teve por usurpação ser igual à
Deus"</i>. Significa que ele não
considerava a Sua igualdade com Deus como uma presa a que agarrar-se a todo
custo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Pelo contrário, Ele se humilhou e Se despiu
daqueles sinais da Sua eterna glória. E veio a este mundo de pecado e vergonha
fazendo-se Semelhante aos homens, na forma de homem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">É o amor de Cristo que excede todo o
entendimento. Deixou a sua glória,
humilhou-se, adentrou no ventre da virgem e veio viver como homem nesse mundo.
Recordem o que nos foi narrado acerca da pobreza e humildade do lar no qual Ele
nasceu. Recordem o que aconteceu com Ele enquanto esteve neste mundo, como Ele
realizou tarefas servis; Ele, que era igual ao Pai; ele o Filho do Deus eterno!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Em seguida considerem o que Ele sofreu nas
mãos dos homens, a incompreensão, o ódio, a falsidade. Pensem no seu sofrimento
com o cansaço, a fome e a sede. Pensem nos homens lançando mãos crueis sobre
Ele, prendendo-o, Jungando-o, zombando e escarnecendo dEle, cuspindo no seu
santissimo rosto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Pensem nos homens crueis condenando-o e
açoitando-o. Vejam-no cambaleando sob a pesada cruz a caminho do Gólgota. <span style="display: none; mso-hide: all;">Ol </span> Olhem para Ele cravado no madeiro e ouçam as
suas expressões de agonia pela sede que sentia, pela dor que padecia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Pensem no terrível momento em que nossos
pecados foram postos sobre Ele. Perdeu de vista a face do Seu Pai uma única
vez, entregou o Espírito e morreu, e foi sepultado e posto num sepulcro. Ele, o
autor da vida, o Criador de todas as coisas, jaz morto numa tumba! Por que ele
fez isso tudo? A resposta é: por causa do seu amor por mim e por você. Tal é a
profundidade do seu amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Seu amor se mostra ainda mais profundo
quando nos lembramos de que não havia nada em nós que atraísse tal amor. Em
nosso estado natural, todos éramos criaturas odiosas e sem esperança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Para que possamos ter uma verdadeira
concepção do nosso real estado e condição, e da profundidade do seu amor,
vejamos o que Paulo nos diz em Romanos 3 acerca da condição da humanidade
enquanto a graça de Deus em Cristo não se assenhoreou de nós:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<i><span lang="PT">"Não
há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que
busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há
quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é sepulcro aberto; com as
suas linguas tratam enganosamente: peçonha de áspides está debaixo dos seus
lábios; cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros
para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; e não conhecem
o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos. Ora, nós sabemos o
que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja
fechada e todo mundo seja condenável diante de Deus." (Rm 3.10-19) <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Foi <st2:dm w:st="on">para</st2:dm> <st1:verbetes w:st="on">este</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">tipo</st1:verbetes> de <st1:verbetes w:st="on">gente</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">que</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">Cristo</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">veio</st1:verbetes>,
suportando a <st1:verbetes w:st="on">cruz</st1:verbetes> e desprezando a <st1:verbetes w:st="on">vergonha</st1:verbetes>. O <st1:verbetes w:st="on">nosso</st1:verbetes>
<st2:dm w:st="on">Senhor</st2:dm> diz: <i>"<st1:verbetes w:st="on">Ninguém</st1:verbetes> tem <st1:verbetes w:st="on">maior</st1:verbetes>
<st1:verbetes w:st="on">amor</st1:verbetes> do <st1:verbetes w:st="on">que</st1:verbetes>
<st1:verbetes w:st="on">este</st1:verbetes>: de <st2:hm w:st="on">dar</st2:hm> <st1:verbetes w:st="on">alguém</st1:verbetes> a <st1:verbetes w:st="on">sua</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">vida</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">pelos</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">seus</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">inimigos</st1:verbetes>"</i>;
<st1:verbetes w:st="on">mas</st1:verbetes> Paulo diz: <i>"<st1:verbetes w:st="on">Deus</st1:verbetes> <st2:dm w:st="on">prova</st2:dm>
o <st1:verbetes w:st="on">seu</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">amor</st1:verbetes>
<st2:dm w:st="on">para</st2:dm> <st1:verbetes w:st="on">conosco</st1:verbetes>,
<st4:personname productid="em que Cristo" w:st="on"><st1:verbetes w:st="on">em</st1:verbetes>
<st1:verbetes w:st="on">que</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">Cristo</st1:verbetes></st4:personname>
morreu <st1:verbetes w:st="on">por</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">nós</st1:verbetes>,
sendo <st1:verbetes w:st="on">nós</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">ainda</st1:verbetes>
<st1:verbetes w:st="on">pecadores</st1:verbetes>"</i> e <i>"se <st1:verbetes w:st="on">nós</st1:verbetes>,
sendo <st1:verbetes w:st="on">inimigos</st1:verbetes>, fomos reconciliados <st1:verbetes w:st="on">com</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">Deus</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">pela</st1:verbetes> <st2:dm w:st="on">morte</st2:dm> do <st1:verbetes w:st="on">seu</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">Filho</st1:verbetes>..."
(Rom 5.8-10)<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Tudo isso Ele fez por pecadores, por Seus
inimigos, pelos que eram seres vis e cheios de pecado e que nada tinham que
recomendasse. Essa é a medidade do seus amor. Ele veio do céu, desceu às
profundezas e ressurgiu por essas pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="PT">4.
Infinitamente alto para estarmos unidos com Ele por toda a eternidade. </span></b><span lang="PT">Mediante
esta dimensão o apóstolo expressa o supremo e final propósito de Deus quanto a
nós. Ou podemos dizer que este é o meio pelo qual ele descreve a altura a que
Deus se propõe elevar-nos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">O seu amor é tão grande por nós que Ele nos
uniu de fato a Si. Estamos unidos a Cristo, Ele nos tornou parte de Si mesmo,
do seu próprio corpo. É por isso que fomos vivificados com Ele. Em Efésios
5 Paulo prossegue dizendo: "<i>Somos membros do seu corpo, da sua carne e
dos seus ossos"</i>. Seu amor é que fez isso por nós.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Em Filipenses vemos que Ele não nos salva
apenas num sentido espiritual; Ele vai salvar até os nossos corpos. Ele se
propõe a redimir-nos inteiramente, pelo que aguardamos do céu a vinda do
salvador, <i>"que transformará o nosso
corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz
poder de sujeitar também a si todas as coisas" (3.20,21)<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Devemos <st2:hm w:st="on">ir</st2:hm> <st1:verbetes w:st="on">mais</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">longe</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">ainda</st1:verbetes>, e <st2:hdm w:st="on">lembrar</st2:hdm> <st1:verbetes w:st="on">como</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">em</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">sua</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">última</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">oração</st1:verbetes> ao <st1:verbetes w:st="on">Pai</st1:verbetes>, <st1:verbetes w:st="on">quando</st1:verbetes> estava na <st2:dm w:st="on">terra</st2:dm>, orou
<st1:verbetes w:st="on">com</st1:verbetes> estas <st1:verbetes w:st="on">palavras</st1:verbetes>:<i> "<st1:verbetes w:st="on">Pai</st1:verbetes>,
<st1:verbetes w:st="on">aqueles</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">que</st1:verbetes>
<st1:verbetes w:st="on">me</st1:verbetes> deste quero <st1:verbetes w:st="on">que</st1:verbetes>,
<st1:verbetes w:st="on">onde</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">eu</st1:verbetes>
estiver, <st1:verbetes w:st="on">também</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">eles</st1:verbetes>
estejam <st1:verbetes w:st="on">comigo</st1:verbetes>, <st2:dm w:st="on">para</st2:dm>
<st1:verbetes w:st="on">que</st1:verbetes> vejam a <st1:verbetes w:st="on">minha</st1:verbetes>
<st1:verbetes w:st="on">glória</st1:verbetes>"</i> (Jo 17.24)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">O amor de nosso Senhor Jesus Cristo para
conosco não conhece limites; o seu desejo quanto a nós é que estejamos com Ele
e vejamos algo daquela glória que Ele compartilha com o Pai desde toda a
eternidade. Ele não se satisfaz em conseguir o nosso perdão e livrar-nos da
corrupção deste mundo mau; Ele quer que estejamos com Ele lá na glória, e que
lá passemos a eternidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">O <st1:verbetes w:st="on">apóstolo</st1:verbetes>
João descrevendo esta <st1:verbetes w:st="on">altura</st1:verbetes> diz: <i>"Vede <st1:verbetes w:st="on">quão</st1:verbetes>
<st1:verbetes w:st="on">grande</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">amor</st1:verbetes>
<st1:verbetes w:st="on">nos</st1:verbetes> tem concedido o <st1:verbetes w:st="on">Pai</st1:verbetes>
<st1:verbetes w:st="on">que</st1:verbetes> fôssemos chamados <st1:verbetes w:st="on">filhos</st1:verbetes> de <st1:verbetes w:st="on">Deus</st1:verbetes>,
e <st1:verbetes w:st="on">ainda</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">não</st1:verbetes>
é manifestado o <st1:verbetes w:st="on">que</st1:verbetes> havemos de <st2:hm w:st="on">ser</st2:hm>. <st1:verbetes w:st="on">Mas</st1:verbetes> sabemos <st1:verbetes w:st="on">que</st1:verbetes>, <st1:verbetes w:st="on">quando</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">ele</st1:verbetes> se <st2:hdm w:st="on">manifestar</st2:hdm>,
seremos <st1:verbetes w:st="on">semelhantes</st1:verbetes> a <st1:verbetes w:st="on">ele</st1:verbetes>; <st1:verbetes w:st="on">porque</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">assim</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">como</st1:verbetes> é o
veremos"</i>(3.1-2)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Seremos glorificados no <st1:verbetes w:st="on">espírito</st1:verbetes>,
na <st1:verbetes w:st="on">alma</st1:verbetes> e no <st1:verbetes w:st="on">corpo</st1:verbetes>;
<st1:verbetes w:st="on">não</st1:verbetes> haverá <st1:verbetes w:st="on">defeito</st1:verbetes>,
<st1:verbetes w:st="on">nem</st1:verbetes> <st2:dm w:st="on">mancha</st2:dm> <st1:verbetes w:st="on">nem</st1:verbetes> <st2:dm w:st="on">ruga</st2:dm>. Seremos <st1:verbetes w:st="on">perfeitos</st1:verbetes>, <st1:verbetes w:st="on">completos</st1:verbetes>
e <st1:verbetes w:st="on">cheios</st1:verbetes> de "<st1:verbetes w:st="on">Toda</st1:verbetes>
a <st1:verbetes w:st="on">plenitude</st1:verbetes> de <st1:verbetes w:st="on">Deus</st1:verbetes>".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="PT">Conclusão:
</span></b><span lang="PT">Segundo o apóstolo é este amor que nos alicerça, que nos une uns aos
outros e a Deus. Desse modo temos procurado captar fracamente um vislumbre do
amor de Cristo por nós.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Você se sente triste quanto a sua vida? Você
já compreendeu que Jesus é o amante de sua alma, que Ele dedicou todo o seu
amor por você? Já compreendeu a largura, o comprimento, a altura e a
profundidade do amor de Deus por você?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Se estivermos <st1:verbetes w:st="on">cheios</st1:verbetes>
desse <st1:verbetes w:st="on">amor</st1:verbetes> e do <st1:verbetes w:st="on">conhecimento</st1:verbetes>
deste <st1:verbetes w:st="on">amor</st1:verbetes>, <st1:verbetes w:st="on">não</st1:verbetes>
<st1:verbetes w:st="on">mais</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">nos</st1:verbetes>
assustaremos <st1:verbetes w:st="on">com</st1:verbetes> as <st1:verbetes w:st="on">caretas</st1:verbetes>
<st1:verbetes w:st="on">que</st1:verbetes> a <st1:verbetes w:st="on">vida</st1:verbetes>
faz <st3:sinonimos w:st="on">pra</st3:sinonimos> <st1:verbetes w:st="on">gente</st1:verbetes>
de <st1:verbetes w:st="on">vez</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">em</st1:verbetes>
<st1:verbetes w:st="on">quando</st1:verbetes>. É <st1:verbetes w:st="on">este</st1:verbetes>
<st1:verbetes w:st="on">conhecimento</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">que</st1:verbetes>
<st1:verbetes w:st="on">nos</st1:verbetes> faz <st1:verbetes w:st="on">poderosos</st1:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3pt 0cm; text-align: justify;">
<st1:verbetes w:st="on"><span lang="PT">Aí</span></st1:verbetes><span lang="PT"> está <st1:verbetes w:st="on">porque</st1:verbetes> o <st1:verbetes w:st="on">apóstolo</st1:verbetes>
Paulo orava <st1:verbetes w:st="on">sem</st1:verbetes> <st2:hm w:st="on">cessar</st2:hm>
<st2:dm w:st="on">para</st2:dm> <st1:verbetes w:st="on">que</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">estes</st1:verbetes> efésios pudessem <i>"<st1:verbetes w:st="on">perfeitamente</st1:verbetes> <st2:hm w:st="on">compreender</st2:hm> <st1:verbetes w:st="on">com</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">todos</st1:verbetes> os <st1:verbetes w:st="on">santos</st1:verbetes>,
<st1:verbetes w:st="on">qual</st1:verbetes> seja a <st1:verbetes w:st="on">largura</st1:verbetes>,
e o <st1:verbetes w:st="on">comprimento</st1:verbetes>, e a <st1:verbetes w:st="on">altura</st1:verbetes>, e a <st1:verbetes w:st="on">profundidade</st1:verbetes>,
e <st2:hdm w:st="on">conhecer</st2:hdm> o <st1:verbetes w:st="on">amor</st1:verbetes>
de <st1:verbetes w:st="on">Cristo</st1:verbetes> <st1:verbetes w:st="on">que</st1:verbetes>
excede <st1:verbetes w:st="on">todo</st1:verbetes> o <st1:verbetes w:st="on">entendimento</st1:verbetes>.</i>"<o:p></o:p></span></div>Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-83761258427975873582012-03-18T15:27:00.001-03:002012-03-18T16:22:52.019-03:00Jó 42.1- 6 - Encontrando com Deus na Tempestade.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLnGgD8zSxJGi62i1DpapSsbKi3XwubZlzVIcN_BJjGq4FSI8LaSKIUY_U47ZfXRwIki6OdnMBnvEUtdWMsqE0-YMl3GQhzpzY4RUS4YmL1XFLxfhWY1y6TT-O39-0Jewr3xGmti7hjwE/s1600/sofrimento.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLnGgD8zSxJGi62i1DpapSsbKi3XwubZlzVIcN_BJjGq4FSI8LaSKIUY_U47ZfXRwIki6OdnMBnvEUtdWMsqE0-YMl3GQhzpzY4RUS4YmL1XFLxfhWY1y6TT-O39-0Jewr3xGmti7hjwE/s1600/sofrimento.jpg" /></a><span style="font-family: "Times New Roman", serif; text-align: justify;">Por
que o justo sofre? Por que aqueles que andam com Deus sorvem nesta vida o
cálice amargo da dor? Por que o justo precisa cruzar desertos escaldantes,
atravessar vales escuros e pisar caminhoscobertos de espinhos? </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"> Por que o justo enfrenta pobreza, enfermidade
e privações enquanto muitos que blasfemam do nome de Deus parecem viver uma
vida folgada, com o corpo sadio e nédio, cercado de riquezas e glórias humanas?</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Esse
não é um problema simples nem fácil de responder. O sofrimento do justo é um
dos temas mais complexos da Bíblia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Asafe
ao ver a prosperidade do ímpio e sentir na carne a dor das provações, abriu seu
coração para Deus e disse:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> “Com efeito, inutilmente conservei puro o
coração e lavei as mãos na inocência. Pois de contínuo sou afligido e cada
manhã, castigado” (Sl 73.13,14). O mesmo Asafe ainda pergunta: “Até quando, ó
Deus, o adversário nos afrontará?…” (Sl 74.10).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">A
grande pergunta que se levanta é: Se Deus é bom, por que há tanto mal no mundo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> Se Deus nos ama, por que sofremos? Se somos
filhos de Deus, por que ele não nos poupa da aflição? Se Jesus Cristo já levou
sobre si os nossos pecados e as nossas dores por que ainda padecemos
enfermidades? Se nós somos filhos do Rei e herdeiros com Cristo, por que ainda
enfrentamos privações financeiras?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-top: 6pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Não
é simples conjugar o amor de Deus com o sofrimento do justo . Como explicar que
Jó sendo o melhor homem do seu tempo sofreu os maiores golpes na sua saúde, na
sua família e na sua vida financeira?</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-top: 6pt;">
<st2:verbetes w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Já</span></st2:verbetes><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> vi <st2:verbetes w:st="on">muitos</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">tipos</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">escória</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">humana</st2:verbetes> pelas <st2:verbetes w:st="on">sarjetas</st2:verbetes>,
<st2:verbetes w:st="on">debaixo</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">pontes</st2:verbetes>,
saqueando <st2:verbetes w:st="on">latas</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">lixo</st2:verbetes>
nas <st2:verbetes w:st="on">cidades</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">crianças</st2:verbetes>
morrendo de <st2:verbetes w:st="on">fome</st2:verbetes> na Etiópia, li <st2:verbetes w:st="on">sobre</st2:verbetes> os <st2:verbetes w:st="on">efeitos</st2:verbetes>
da <st2:verbetes w:st="on">bomba</st2:verbetes> de Hiroshima e Nagasaki, vi os <st2:verbetes w:st="on">carniceiros</st2:verbetes> do <st2:verbetes w:st="on">holocausto</st2:verbetes>
realizando <st2:verbetes w:st="on">torturas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">nos</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">judeus</st2:verbetes>,
<st2:verbetes w:st="on">mas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">nunca</st2:verbetes>
vi <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">espetáculo</st1:dm>
<st2:verbetes w:st="on">igual</st2:verbetes> ao daquele <st2:verbetes w:st="on">homem</st2:verbetes>
de Uz, <st2:verbetes w:st="on">cujo</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">nome</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">era</st2:verbetes> Jó.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st2:verbetes w:st="on"><b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">EXPLICAÇÃO</span></b></st2:verbetes><b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Jó <st2:verbetes w:st="on">era</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes> daqueles <st2:verbetes w:st="on">homens</st2:verbetes>
<st1:dm w:st="on">bem</st1:dm> sucedido na <st2:verbetes w:st="on">vida</st2:verbetes>. <st2:verbetes w:st="on">Era</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">ele</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes>
respeitado <st2:verbetes w:st="on">juiz</st2:verbetes> na <st1:dm w:st="on">terra</st1:dm>,
<st2:verbetes w:st="on">conhecido</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">por</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">sua</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">imparcialidade</st2:verbetes>,
<st2:verbetes w:st="on">integridade</st2:verbetes> e <st2:verbetes w:st="on">compaixão</st2:verbetes>
<st1:dm w:st="on">para</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> os
necessitados. <st2:verbetes w:st="on">Sempre</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> entrava num <st2:verbetes w:st="on">aposento</st2:verbetes>,
os <st2:verbetes w:st="on">jovens</st2:verbetes> da <st2:verbetes w:st="on">cidade</st2:verbetes>
se mostravam <st2:verbetes w:st="on">cerimoniosos</st2:verbetes> e os <st2:verbetes w:st="on">velhos</st2:verbetes> se punham de <st2:verbetes w:st="on">pé</st2:verbetes>.
<st2:verbetes w:st="on">Em</st2:verbetes> várias <st2:verbetes w:st="on">ocasiões</st2:verbetes>,
Jó recebeu o <st1:dm w:st="on">prêmio</st1:dm> de "<st2:verbetes w:st="on">Homem</st2:verbetes>
do <st2:verbetes w:st="on">Ano</st2:verbetes>" <st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes>
Uz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Numa <st1:dm w:st="on">época</st1:dm>
<st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
a <st1:dm w:st="on">riqueza</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">era</st2:verbetes>
calculada <st1:dm w:st="on">pelo</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">tamanho</st2:verbetes>
de <st2:verbetes w:st="on">sua</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">família</st2:verbetes>,
<st1:dm w:st="on">pelo</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">número</st2:verbetes>
de <st2:verbetes w:st="on">suas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">cabeças</st2:verbetes>
de <st2:verbetes w:st="on">gado</st2:verbetes>, <st1:dm w:st="on">pelo</st1:dm>
<st2:verbetes w:st="on">tamanho</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">seu</st2:verbetes>
<st1:dm w:st="on">rebanho</st1:dm>, <st1:dm w:st="on">pelo</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">número</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">empregados</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">tinha</st2:verbetes>
e <st1:dm w:st="on">pelo</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">valor</st2:verbetes>
de <st2:verbetes w:st="on">sua</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">reputação</st2:verbetes>,
Jó excedia à <st2:verbetes w:st="on">todos</st2:verbetes>. Dizia-se <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">tudo</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> tocava
se transformava <st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">ouro</st1:dm>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Foi <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes>
<st1:dm w:st="on">excelente</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">pai</st2:verbetes>,
<st1:dm w:st="on">pois</st1:dm> os <st2:verbetes w:st="on">filhos</st2:verbetes>
eram unidos. <st2:verbetes w:st="on">Mesmo</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">depois</st2:verbetes>
de terem <st2:verbetes w:st="on">casado</st2:verbetes> e <st2:verbetes w:st="on">saído</st2:verbetes>
de <st2:verbetes w:st="on">casa</st2:verbetes>, faziam <st2:verbetes w:st="on">tudo</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">conjunto</st2:verbetes>
e as <st2:verbetes w:st="on">festas</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">aniversário</st2:verbetes>
de <st2:verbetes w:st="on">cada</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes>
eram comemoradas. <st2:verbetes w:st="on">Também</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">era</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">homem</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">temente</st2:verbetes> à
<st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">sempre</st2:verbetes>
intercedendo <st2:verbetes w:st="on">por</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">seus</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">filhos</st2:verbetes> e sacrificando <st2:verbetes w:st="on">pelos</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">pecados</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">porventura</st2:verbetes>
tivessem cometidos. <st2:verbetes w:st="on">Em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">seu</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">lar</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">sempre</st2:verbetes> se sentia a <st2:verbetes w:st="on">comunhão</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Jó <st2:verbetes w:st="on">também</st2:verbetes>
gozava de boa <st2:verbetes w:st="on">reputação</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>. <st2:verbetes w:st="on">Com</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">muita</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">ternura</st2:verbetes> se referia à <st2:verbetes w:st="on">ele</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">como</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">caso</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">único</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> havendo <st2:verbetes w:st="on">ninguém</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">igual</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">sobre</st2:verbetes>
a <st2:verbetes w:st="on">face</st2:verbetes> da <st1:dm w:st="on">terra</st1:dm>.
<st2:verbetes w:st="on">Até</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">determinado</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">momento</st2:verbetes>
da <st2:verbetes w:st="on">eternidade</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
estava realizando uma de <st2:verbetes w:st="on">suas</st2:verbetes> rotineiras
<st2:verbetes w:st="on">reuniões</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">cúpula</st2:verbetes>
no <st2:verbetes w:st="on">céu</st2:verbetes>. <st2:verbetes w:st="on">Então</st2:verbetes>
Satanás se apresenta, e o <st1:dm w:st="on">próprio</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> faz <st2:verbetes w:st="on">referência</st2:verbetes>
a <st2:verbetes w:st="on">integridade</st2:verbetes> de Jó.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Num <st2:verbetes w:st="on">ar</st2:verbetes>
de <st2:verbetes w:st="on">cinismo</st2:verbetes>, o <st2:verbetes w:st="on">Acusador</st2:verbetes>
replica: "<st1:dm w:st="on">Bem</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">ele</st2:verbetes>
nasceu <st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">berço</st2:verbetes>
de <st1:dm w:st="on">ouro</st1:dm>, <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes>
é <st2:verbetes w:st="on">sem</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">razão</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">lhe</st2:verbetes>
obedece. <st2:verbetes w:st="on">Experimenta</st2:verbetes> <st1:hdm w:st="on">tirar</st1:hdm>
<st2:verbetes w:st="on">tudo</st2:verbetes> dele e verá se <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">blasfema</st2:verbetes> na <st2:verbetes w:st="on">sua</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">face</st2:verbetes>." <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">topa</st2:verbetes> aquela <st2:verbetes w:st="on">aposta</st2:verbetes>
e diz: "Pode <st1:hm w:st="on">destruir</st1:hm> <st2:verbetes w:st="on">tudo</st2:verbetes>
o <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">eu</st2:verbetes>
dei à <st2:verbetes w:st="on">ele</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">mas</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">toque</st1:dm> no <st2:verbetes w:st="on">corpo</st2:verbetes> e na <st2:verbetes w:st="on">saúde</st2:verbetes>
de Jó."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">De <st2:verbetes w:st="on">repente</st2:verbetes>
o <st2:verbetes w:st="on">vendaval</st2:verbetes> começou na <st2:verbetes w:st="on">vida</st2:verbetes> de Jó. Num daqueles <st2:verbetes w:st="on">dias</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> a <st2:verbetes w:st="on">gente</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">menos</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">espera</st1:dm>,
recebeu a <st2:verbetes w:st="on">notícia</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">grupo</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">bandoleiros</st2:verbetes>
havia <st2:verbetes w:st="on">levado</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">seu</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">gado</st2:verbetes> e <st2:verbetes w:st="on">matado</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">seus</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">servos</st2:verbetes>.
No <st2:verbetes w:st="on">mesmo</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">instante</st2:verbetes>
aparece <st2:verbetes w:st="on">outro</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">seus</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">empregados</st2:verbetes> e comunica <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">raio</st2:verbetes> caiu do <st2:verbetes w:st="on">céu</st2:verbetes>
e <st2:verbetes w:st="on">suas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">sete</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">mil</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">ovelhas</st2:verbetes>
tinham sido mortas, <st1:dm w:st="on">bem</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">como</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">todos</st2:verbetes> os <st2:verbetes w:st="on">seus</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">pastores</st2:verbetes>. <st2:verbetes w:st="on">Veio</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">outro</st2:verbetes> e disse, <st2:verbetes w:st="on">olha</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">por</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">coincidência</st2:verbetes>
aconteceu o <st2:verbetes w:st="on">mesmo</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">seus</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">camelos</st2:verbetes>
foram roubados e <st2:verbetes w:st="on">seus</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">empregados</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">mortos</st2:verbetes>
ao <st2:verbetes w:st="on">fio</st2:verbetes> da <st2:verbetes w:st="on">espada</st2:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">De <st2:verbetes w:st="on">repente</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">aquele</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">homem</st2:verbetes>
<st1:dm w:st="on">rico</st1:dm> ficou <st2:verbetes w:st="on">pobre</st2:verbetes>.
<st2:verbetes w:st="on">Suas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">ações</st2:verbetes>
da <st2:verbetes w:st="on">bolsa</st2:verbetes> cairam de <st2:verbetes w:st="on">preço</st2:verbetes>,
a emprêsa faliu e perdeu o <st2:verbetes w:st="on">crédito</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">seus</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">credores</st2:verbetes>. <st2:verbetes w:st="on">Mas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">inesperadamente</st2:verbetes> a <st2:verbetes w:st="on">tragédia</st2:verbetes>
se <st2:verbetes w:st="on">abate</st2:verbetes> de <st1:dm w:st="on">novo</st1:dm>.
Surgiu <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">outro</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">mensageiro</st2:verbetes> trazendo a <st2:verbetes w:st="on">pior</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">notícia</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">pai</st2:verbetes> pode <st1:hm w:st="on">ouvir</st1:hm>: "<st2:verbetes w:st="on">Seus</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">filhos</st2:verbetes>
morreram. <st2:verbetes w:st="on">Todos</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">eles</st2:verbetes>.
Estavam comemorando o <st2:verbetes w:st="on">aniversário</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes> deles, <st2:verbetes w:st="on">quando</st2:verbetes>
houve <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">vendaval</st2:verbetes>.
A <st2:verbetes w:st="on">casa</st2:verbetes> desmoronou e <st2:verbetes w:st="on">todos</st2:verbetes>
morreram"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">É <st2:verbetes w:st="on">profundamente</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">doloroso</st2:verbetes> <st1:hm w:st="on">perder</st1:hm>
<st2:verbetes w:st="on">alguém</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
amamos, <st2:verbetes w:st="on">agora</st2:verbetes> <st1:hm w:st="on">multiplicar</st1:hm>
essa <st2:verbetes w:st="on">perda</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">por</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">dez</st2:verbetes>, e <st1:hm w:st="on">ser</st1:hm> <st2:verbetes w:st="on">obrigado</st2:verbetes> a <st1:hm w:st="on">ver</st1:hm> o <st2:verbetes w:st="on">caixão</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">todos</st2:verbetes>
os <st2:verbetes w:st="on">filhos</st2:verbetes> de uma <st2:verbetes w:st="on">vez</st2:verbetes>
é <st2:verbetes w:st="on">algo</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
ultrapassa a <st2:verbetes w:st="on">nossa</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">compreensão</st2:verbetes>.
De <st2:verbetes w:st="on">repente</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes>
havia <st2:verbetes w:st="on">mais</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">futuro</st2:verbetes>,
cessaram <st2:verbetes w:st="on">todos</st2:verbetes> os <st2:verbetes w:st="on">planos</st2:verbetes>,
<st1:dm w:st="on">somente</st1:dm> as <st2:verbetes w:st="on">lembrança</st2:verbetes>
do <st2:verbetes w:st="on">passado</st2:verbetes>, no <st2:verbetes w:st="on">momento</st2:verbetes>
<st4:personname productid="em que Jó" w:st="on"><st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> Jó</st4:personname> <st1:dm w:st="on">via</st1:dm>,
<st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">grande</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">dor</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">seus</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">filhos</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes>
a <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes> serem <st2:verbetes w:st="on">lentamente</st2:verbetes>
colocados no <st2:verbetes w:st="on">túmulo</st2:verbetes>, desaparecendo de <st2:verbetes w:st="on">sua</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">vista</st2:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st2:verbetes w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Mas</span></st2:verbetes><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> Jó <st2:verbetes w:st="on">ainda</st2:verbetes>
conseguiu <st1:hdm w:st="on">adorar</st1:hdm> a <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>:
<i>"<st2:verbetes w:st="on">Nu</st2:verbetes>
saí do <st2:verbetes w:st="on">ventre</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">minha</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">mãe</st2:verbetes>, e <st2:verbetes w:st="on">nu</st2:verbetes>
voltarei; o <st1:dm w:st="on">Senhor</st1:dm> o deu, e o <st1:dm w:st="on">Senhor</st1:dm>
o tomou; <st2:verbetes w:st="on">bendito</st2:verbetes> seja o <st2:verbetes w:st="on">nome</st2:verbetes> do <st1:dm w:st="on">senhor</st1:dm>" 1.21. </i>E
a <st2:verbetes w:st="on">Bíblia</st2:verbetes> diz <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">tudo</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">isso</st2:verbetes> Jó <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes>
pecou <st2:verbetes w:st="on">contra</st2:verbetes> o <st1:dm w:st="on">Senhor</st1:dm>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st2:verbetes w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Mas</span></st2:verbetes><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">, Satanás <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> perdera a <st2:verbetes w:st="on">aposta</st2:verbetes>
se aproximou do <st2:verbetes w:st="on">trono</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>, ouvindo <st2:verbetes w:st="on">palavras</st2:verbetes>
de <st2:verbetes w:st="on">orgulho</st2:verbetes> e <st1:dm w:st="on">satisfação</st1:dm>
a <st2:verbetes w:st="on">respeito</st2:verbetes> de Jó. No <st2:verbetes w:st="on">entanto</st2:verbetes> disse: "Quero uma <st2:verbetes w:st="on">revanche</st2:verbetes>.
<st1:dm w:st="on">Pois</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">cada</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes> cuida da <st2:verbetes w:st="on">sua</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">própria</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">pele</st2:verbetes>,
<st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> importa <st1:hm w:st="on">perder</st1:hm>
<st2:verbetes w:st="on">tudo</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">desde</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> tenha <st2:verbetes w:st="on">saúde</st2:verbetes>,
<st1:dm w:st="on">toca</st1:dm> no <st2:verbetes w:st="on">corpo</st2:verbetes>
dele e verá se <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">blasfema</st2:verbetes>
tirando essa <st1:dm w:st="on">máscara</st1:dm> de <st2:verbetes w:st="on">santidade</st2:verbetes>."
<st2:verbetes w:st="on">Novamente</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
topou: "Faça o <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> quiser, <st2:verbetes w:st="on">mas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">tira</st2:verbetes> a <st2:verbetes w:st="on">vida</st2:verbetes>
dele."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">O <st1:dm w:st="on">novo</st1:dm>
sofrimento começou <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> uma <st2:verbetes w:st="on">coceira</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">depois</st2:verbetes>
de uma <st2:verbetes w:st="on">noite</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">insone</st2:verbetes>.
<st2:verbetes w:st="on">Logo</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">manchas</st2:verbetes>
avermelhadas e dolorosas se espalharam <st1:dm w:st="on">pelo</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">corpo</st2:verbetes>, e <st2:verbetes w:st="on">afinal</st2:verbetes> chegaram a <st1:hm w:st="on">ser</st1:hm> uma <st2:verbetes w:st="on">ferida</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">só</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> ia do <st2:verbetes w:st="on">alto</st2:verbetes>
da <st2:verbetes w:st="on">cabeça</st2:verbetes> à <st2:verbetes w:st="on">planta</st2:verbetes>
dos <st2:verbetes w:st="on">pés</st2:verbetes>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">As <st2:verbetes w:st="on">pernas</st2:verbetes>
incharam, os <st2:verbetes w:st="on">ossos</st2:verbetes> doíam, o <st2:verbetes w:st="on">cabelo</st2:verbetes> caiu, a <st2:verbetes w:st="on">voz</st2:verbetes>
ficou <st2:verbetes w:st="on">rouca</st2:verbetes>, respirava <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">dificuldade</st2:verbetes>. A <st2:verbetes w:st="on">pele</st2:verbetes>
se transformou numa <st2:verbetes w:st="on">crosta</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">grossa</st2:verbetes>, e das <st2:verbetes w:st="on">feridas</st2:verbetes>
escorria <st2:verbetes w:st="on">pus</st2:verbetes>. Colocava <st2:verbetes w:st="on">crostas</st2:verbetes> de <st1:dm w:st="on">terra</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">sobre</st2:verbetes> as <st2:verbetes w:st="on">feridas</st2:verbetes>
purulentas. <st2:verbetes w:st="on">Vermes</st2:verbetes> caminhavam <st1:dm w:st="on">pelo</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">seu</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">corpo</st2:verbetes>. <st2:verbetes w:st="on">Seu</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">hálito</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">era</st2:verbetes>
malcheiroso. A <st2:verbetes w:st="on">dor</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">era</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">tão</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">intensa</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">era</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">obrigado</st2:verbetes> a <st1:hdm w:st="on">morder</st1:hdm>
a <st2:verbetes w:st="on">própria</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">pele</st2:verbetes>
<st1:dm w:st="on">para</st1:dm> <st1:hm w:st="on">abrir</st1:hm> as <st2:verbetes w:st="on">bolhas</st2:verbetes>. <st2:verbetes w:st="on">Sua</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">carne</st2:verbetes> apodrecia <st2:verbetes w:st="on">sob</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">suas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">vistas</st2:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st2:verbetes w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Por</span></st2:verbetes><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> <st1:dm w:st="on">causa</st1:dm>
da <st1:dm w:st="on">doença</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">contagiosa</st2:verbetes>,
Jó saiu da <st2:verbetes w:st="on">cidade</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">para</st1:dm>
sentar-se nas <st2:verbetes w:st="on">cinzas</st2:verbetes> no <st2:verbetes w:st="on">depósito</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">lixo</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">local</st2:verbetes>, tomando <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">caco</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">para</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">ele</st2:verbetes>
raspar-se. <st1:dm w:st="on">Para</st1:dm> <st1:hm w:st="on">piorar</st1:hm> a <st2:verbetes w:st="on">situação</st2:verbetes> recebeu <st2:verbetes w:st="on">três</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">amigos</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
foram <st2:verbetes w:st="on">péssimos</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">conselheiros</st2:verbetes>.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">A <st2:verbetes w:st="on">princípio</st2:verbetes>
ficaram penalizados e chocados <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> a <st2:verbetes w:st="on">situação</st2:verbetes> de Jó <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
choraram, rasgaram <st2:verbetes w:st="on">suas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">roupas</st2:verbetes>, atiraram <st2:verbetes w:st="on">cinzas</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">sobre</st2:verbetes> a <st2:verbetes w:st="on">cabeça</st2:verbetes>
e ficaram <st2:verbetes w:st="on">sete</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">dias</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">silêncio</st2:verbetes>
ao <st2:verbetes w:st="on">lado</st2:verbetes> de Jó.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st2:verbetes w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Mas</span></st2:verbetes><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> <st2:verbetes w:st="on">afinal</st2:verbetes>
Jó <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> conseguiu <st2:verbetes w:st="on">mais</st2:verbetes>
<st1:hm w:st="on">ficar</st1:hm> <st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">silêncio</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">sua</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">paciência</st2:verbetes> acabou e disse: "<st2:verbetes w:st="on">Porque</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> morri <st2:verbetes w:st="on">quando</st2:verbetes>
nasci? <st2:verbetes w:st="on">Por</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">minha</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">mão</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> sofreu <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes>
<st1:dm w:st="on">aborto</st1:dm>? <st2:verbetes w:st="on">Porque</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">morro</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">agora</st2:verbetes>? <st2:verbetes w:st="on">Maldito</st2:verbetes>
o <st2:verbetes w:st="on">dia</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> nasci. Se ao <st2:verbetes w:st="on">menos</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">eu</st2:verbetes> pudesse <st1:hdm w:st="on">gozar</st1:hdm>
a <st2:verbetes w:st="on">paz</st2:verbetes> do <st2:verbetes w:st="on">túmulo</st2:verbetes>.
<st2:verbetes w:st="on">Por</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> faz <st2:verbetes w:st="on">isso</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">comigo</st2:verbetes>?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st1:dm w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Após</span></st1:dm><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> ouvirem os <st2:verbetes w:st="on">queixumes</st2:verbetes> de Jó, <st2:verbetes w:st="on">só</st2:verbetes>
sabiam <st1:hm w:st="on">dizer</st1:hm>: "<st1:dm w:st="on">Você</st1:dm>
pecou e <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> está castigando <st1:dm w:st="on">você</st1:dm>. <st2:verbetes w:st="on">Seus</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">pecados</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">são</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">intermináveis</st2:verbetes>." <st2:verbetes w:st="on">Nove</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">vezes</st2:verbetes> pediram <st2:verbetes w:st="on">explicação</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">sobre</st2:verbetes> os <st2:verbetes w:st="on">seus</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">pecados</st2:verbetes>, ao <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
Jó respondia: "<st2:verbetes w:st="on">Nada</st2:verbetes> fiz, <st2:verbetes w:st="on">mas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">me</st2:verbetes>
responda e <st2:verbetes w:st="on">me</st2:verbetes> diga <st2:verbetes w:st="on">onde</st2:verbetes>
foi <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> errei." <st2:verbetes w:st="on">Então</st2:verbetes> Elifaz, Bildade e Zofar ficaram <st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">silêncio</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">pois</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> haviam
conseguido <st2:verbetes w:st="on">nada</st2:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st2:verbetes w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Mas</span></st2:verbetes><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> havia uma <st2:verbetes w:st="on">outra</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">pessoa</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">chamada</st2:verbetes> Eliú sentada <st2:verbetes w:st="on">ali</st2:verbetes>,
nas <st2:verbetes w:st="on">cinzas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">silêncio</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">por</st2:verbetes>
<st1:hm w:st="on">ser</st1:hm> <st2:verbetes w:st="on">mais</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">novo</st1:dm>. <st2:verbetes w:st="on">Não</st2:verbetes> se contendo
passou a <st1:hdm w:st="on">condenar</st1:hdm> Jó <st2:verbetes w:st="on">por</st2:verbetes>
<st1:hdm w:st="on">ter</st1:hdm> proferido <st2:verbetes w:st="on">palavras</st2:verbetes>
impensadas a <st2:verbetes w:st="on">respeito</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>. <st2:verbetes w:st="on">Mas</st2:verbetes> ao <st2:verbetes w:st="on">mesmo</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">tempo</st2:verbetes>
trouxe <st2:verbetes w:st="on">mais</st2:verbetes> sofrimento <st1:dm w:st="on">para</st1:dm>
Jó ao <st1:hm w:st="on">dizer</st1:hm> : "<st1:dm w:st="on">Você</st1:dm>
falou <st2:verbetes w:st="on">como</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">tolo</st2:verbetes> e merece a <st2:verbetes w:st="on">sentença</st2:verbetes>
<st1:dm w:st="on">máxima</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">por</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">rebelião</st1:dm>, <st1:dm w:st="on">arrogância</st1:dm> e <st2:verbetes w:st="on">blasfêmia</st2:verbetes>."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st2:verbetes w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Mas</span></st2:verbetes><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> Jó queria uma <st2:verbetes w:st="on">oportunidade</st2:verbetes> de <st1:hdm w:st="on">conversar</st1:hdm>
<st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>,
<st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">encontro</st2:verbetes>,
uma confrontação, uma <st1:dm w:st="on">conversa</st1:dm> as <st2:verbetes w:st="on">claras</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> pudesse <st1:hd w:st="on">perguntar</st1:hd> à <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> a <st2:verbetes w:st="on">razão</st2:verbetes> do
<st2:verbetes w:st="on">seu</st2:verbetes> sofrimento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st2:verbetes w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Por</span></st2:verbetes><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> <st2:verbetes w:st="on">fim</st2:verbetes>
aconteceu. Eliú estava falando <st2:verbetes w:st="on">sobre</st2:verbetes> a <st2:verbetes w:st="on">santidade</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">sabedoria</st2:verbetes>
e <st2:verbetes w:st="on">justiça</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
e <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> há muitas <st2:verbetes w:st="on">coisas</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">relativa</st2:verbetes> a <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes>
podemos <st1:hm w:st="on">saber</st1:hm>. <st2:verbetes w:st="on">Em</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">seguida</st2:verbetes> ergueu os <st2:verbetes w:st="on">olhos</st2:verbetes>
e dirigiu <st2:verbetes w:st="on">suas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">palavras</st2:verbetes>
<st1:dm w:st="on">para</st1:dm> as densas <st2:verbetes w:st="on">nuvens</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> estavam se formando: <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> é <st2:verbetes w:st="on">tão</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">grande</st2:verbetes> e <st2:verbetes w:st="on">maravilhoso</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">nós</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> temos <st2:verbetes w:st="on">condições</st2:verbetes>
de conhecê-lo <st2:verbetes w:st="on">nem</st2:verbetes> de compreende-lo. <st2:verbetes w:st="on">Ele</st2:verbetes> faz o <st2:verbetes w:st="on">vapor</st2:verbetes>
da <st2:verbetes w:st="on">água</st2:verbetes> erguer-se da <st1:dm w:st="on">terra</st1:dm>
e <st2:verbetes w:st="on">depois</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">derrama</st2:verbetes>
de <st1:dm w:st="on">novo</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">sob</st2:verbetes> a
<st1:dm w:st="on">forma</st1:dm> de <st2:verbetes w:st="on">chuva</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> vem do <st2:verbetes w:st="on">céu</st2:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Ouviu-se os <st2:verbetes w:st="on">primeiros</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">sons</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">distantes</st2:verbetes>
do <st2:verbetes w:st="on">trovão</st2:verbetes> e <st2:verbetes w:st="on">ele</st2:verbetes>
acrescentou: "<st2:verbetes w:st="on">Quem</st2:verbetes> é <st2:verbetes w:st="on">capaz</st2:verbetes> de <st1:hdm w:st="on">explicar</st1:hdm> <st2:verbetes w:st="on">tal</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">coisa</st1:dm>?" <st2:verbetes w:st="on">Imensos</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">relâmpagos</st2:verbetes>
cortavam o <st2:verbetes w:st="on">céu</st2:verbetes>:. "Veja <st2:verbetes w:st="on">como</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">lança</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">relâmpagos</st2:verbetes>
ao <st2:verbetes w:st="on">seu</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">redor</st2:verbetes>
e <st2:verbetes w:st="on">cobre</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">raios</st2:verbetes>
os <st2:verbetes w:st="on">picos</st2:verbetes> dos <st2:verbetes w:st="on">montes</st2:verbetes>...
<st2:verbetes w:st="on">São</st2:verbetes> apavorantes, parece <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> sinto a <st1:dm w:st="on">presença</st1:dm> de <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> no <st2:verbetes w:st="on">trovão</st2:verbetes>.
<st3:sinonimos w:st="on">Ouça</st3:sinonimos> o <st2:verbetes w:st="on">trovão</st2:verbetes>
de <st2:verbetes w:st="on">sua</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">voz</st2:verbetes>."
<st2:verbetes w:st="on">Sem</st2:verbetes> <st1:hm w:st="on">saber</st1:hm>,
descrevia a <st2:verbetes w:st="on">chegada</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> estava
se aproximando, <st2:verbetes w:st="on">cercado</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">grande</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">pompa</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">meio</st2:verbetes> a <st2:verbetes w:st="on">tempestade</st2:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">De <st2:verbetes w:st="on">repente</st2:verbetes>,
do <st2:verbetes w:st="on">lado</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">norte</st1:dm>,
o <st2:verbetes w:st="on">céu</st2:verbetes> se ilumina <st2:verbetes w:st="on">como</st2:verbetes>
no <st1:hm w:st="on">amanhecer</st1:hm>, e Eliú continua a <st1:hdm w:st="on">falar</st1:hdm>:
<st2:verbetes w:st="on">Assim</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">como</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> podemos <st1:hm w:st="on">olhar</st1:hm>
<st1:dm w:st="on">para</st1:dm> o <st2:verbetes w:st="on">sol</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> <st1:hm w:st="on">contemplar</st1:hm> a <st2:verbetes w:st="on">gloriosa</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">majestade</st2:verbetes>
de <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>. Veja Jó <st2:verbetes w:st="on">ele</st2:verbetes>
esta revestido de ofuscante <st2:verbetes w:st="on">esplendor</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">seu</st2:verbetes> <st1:hm w:st="on">poder</st1:hm> é <st2:verbetes w:st="on">imensurável</st2:verbetes>." (Jó 37.21-24) Eliú <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes>
teve <st2:verbetes w:st="on">mais</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">palavras</st2:verbetes>,
faltava <st2:verbetes w:st="on">linguagem</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">poética</st2:verbetes>
<st1:dm w:st="on">para</st1:dm> <st1:hm w:st="on">descrever</st1:hm> a <st2:verbetes w:st="on">chegada</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st2:verbetes w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Então</span></st2:verbetes><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> os <st2:verbetes w:st="on">ruídos</st2:verbetes>
do <st1:dm w:st="on">vento</st1:dm> e dos <st2:verbetes w:st="on">trovões</st2:verbetes>
adquirem <st2:verbetes w:st="on">coerência</st2:verbetes>, passando a <st1:hdm w:st="on">ter</st1:hdm> <st2:verbetes w:st="on">sentido</st2:verbetes>, e o <st2:verbetes w:st="on">profundo</st2:verbetes> <st1:hdm w:st="on">ribombar</st1:hdm> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">vinha</st2:verbetes> das <st2:verbetes w:st="on">nuvens</st2:verbetes>, <st1:dm w:st="on">bem</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">como</st2:verbetes> o <st2:verbetes w:st="on">zumbido</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">agudo</st2:verbetes> do <st2:verbetes w:st="on">ciclone</st2:verbetes> revolvendo <st2:verbetes w:st="on">veloz</st2:verbetes>
transformam-se <st4:personname productid="em palavras. E" w:st="on"><st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">palavras</st2:verbetes>. E</st4:personname>
do <st2:verbetes w:st="on">meio</st2:verbetes> daquela <st2:verbetes w:st="on">terrível</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">tempestade</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
começou a <st1:hdm w:st="on">falar</st1:hdm>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st2:verbetes w:st="on"><b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Tema</span></b></st2:verbetes><b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">:
Encontrando <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
na <st2:verbetes w:st="on">Tempestade</st2:verbetes>.</span></b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> Jó encontrou-se <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> no
sofrimento: <i>"<st2:verbetes w:st="on">Eu</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">te</st2:verbetes> conhecia <st2:verbetes w:st="on">só</st2:verbetes>
de <st1:hm w:st="on">ouvir</st1:hm>, <st2:verbetes w:st="on">mas</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">agora</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">meus</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">olhos</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">te</st2:verbetes>
vêem." v.5 <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<b><i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">1. <st2:verbetes w:st="on">Quando</st2:verbetes>
encontramos <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
nas <st2:verbetes w:st="on">tempestades</st2:verbetes> da <st2:verbetes w:st="on">vida</st2:verbetes>,
cessam todas as nossas <st2:verbetes w:st="on">argumentações</st2:verbetes>. </span></i></b><i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">"<st2:verbetes w:st="on">Quem</st2:verbetes> é <st2:verbetes w:st="on">aquele</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">como</st2:verbetes> disseste, <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">sem</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">conhecimento</st2:verbetes>
encobre o <st2:verbetes w:st="on">conselho</st2:verbetes>? (<st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>) Na <st1:dm w:st="on">verdade</st1:dm> falei o <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> entendia; cousas maravilhosas <st2:verbetes w:st="on">demais</st2:verbetes>
<st1:dm w:st="on">para</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">mim</st2:verbetes>,
cousas <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">eu</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> conhecia." v.3 (Jó)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">O sofrimento muitas <st2:verbetes w:st="on">vezes</st2:verbetes>, leva-nos a <st1:hm w:st="on">pensar</st1:hm>, a
<st1:hm w:st="on">dizer</st1:hm> e <st2:verbetes w:st="on">até</st2:verbetes> <st1:hm w:st="on">crer</st1:hm> <st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">fatos</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">são</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">verdade</st1:dm>. <st2:verbetes w:st="on">Quando</st2:verbetes> a <st2:verbetes w:st="on">dor</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">começa</st2:verbetes> a <st1:hm w:st="on">perfurar</st1:hm> <st2:verbetes w:st="on">nossa</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">carne</st2:verbetes>, e a <st1:hm w:st="on">penetrar</st1:hm> <st2:verbetes w:st="on">nosso</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">espírito</st2:verbetes>,
e <st2:verbetes w:st="on">depois</st2:verbetes> permanece <st2:verbetes w:st="on">ali</st2:verbetes>
corroendo, corroendo a <st2:verbetes w:st="on">nossa</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">mente</st2:verbetes> fica cauterizada e se põe a <st1:hm w:st="on">emitir</st1:hm>
<st2:verbetes w:st="on">pensamentos</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">tais</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">como</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
está <st2:verbetes w:st="on">morto</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">ou</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> está <st2:verbetes w:st="on">nem</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">aí</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">ou</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">ele</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">simplesmente</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> se interessa <st2:verbetes w:st="on">por</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">mim</st2:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Foi <st2:verbetes w:st="on">assim</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> Jó na <st1:dm w:st="on">tentativa</st1:dm>
de <st1:hm w:st="on">descobrir</st1:hm> as <st2:verbetes w:st="on">causas</st2:verbetes>
de <st2:verbetes w:st="on">seu</st2:verbetes> sofrimento, fez o <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">muitos</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">nós</st2:verbetes> fazemos. Rebaixou <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
de <st2:verbetes w:st="on">sua</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">elevada</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">posição</st2:verbetes>, e passou a atribuir-lhe
motivações e <st2:verbetes w:st="on">idéias</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
eram <st2:verbetes w:st="on">mais</st2:verbetes> humanas do <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> divinas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st2:verbetes w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Depois</span></st2:verbetes><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> pôs-se a condena-lo <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> afirmações <st2:verbetes w:st="on">assim</st2:verbetes>:
"<st2:verbetes w:st="on">Eis</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">procura</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">pretextos</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">contra</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">mim</st2:verbetes> e <st2:verbetes w:st="on">me</st2:verbetes>
considera <st2:verbetes w:st="on">seu</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">inimigo</st2:verbetes>"
(Jó 33.10). <st2:verbetes w:st="on">Ou</st2:verbetes> seja, <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> está brigando <st2:verbetes w:st="on">comigo</st2:verbetes>.
"<st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> está <st2:verbetes w:st="on">me</st2:verbetes>
ignorando" <st2:verbetes w:st="on">ele</st2:verbetes> diz <st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> 33.13. Faz de <st1:dm w:st="on">conta</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">me</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">vê</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">quer</st2:verbetes> <st1:hdm w:st="on">tomar</st1:hdm> <st2:verbetes w:st="on">conhecimento</st2:verbetes>
da <st2:verbetes w:st="on">minha</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">situação</st2:verbetes>.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st2:verbetes w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Isso</span></st2:verbetes><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> tem <st2:verbetes w:st="on">muito</st2:verbetes>
a <st1:hm w:st="on">ver</st1:hm> <st2:verbetes w:st="on">conosco</st2:verbetes>.
Muitas <st2:verbetes w:st="on">vezes</st2:verbetes> dizemos <st2:verbetes w:st="on">assim</st2:verbetes>: "Parece <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> está procurando <st2:verbetes w:st="on">novas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">maneiras</st2:verbetes>
de <st1:hm w:st="on">tornar</st1:hm> <st2:verbetes w:st="on">minha</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">vida</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">mais</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">infeliz</st2:verbetes>. Parece <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> está-se fazendo de <st2:verbetes w:st="on">surdo</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">comigo</st2:verbetes>.
Está <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> a <st2:verbetes w:st="on">atenção</st2:verbetes>
voltada <st1:dm w:st="on">para</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">outro</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">lado</st2:verbetes>. Parece <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
resolveu <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">nunca</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">mais</st2:verbetes> vai <st1:hm w:st="on">ouvir</st1:hm>
as <st2:verbetes w:st="on">minhas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">orações</st2:verbetes>."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st2:verbetes w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Durante</span></st2:verbetes><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> <st2:verbetes w:st="on">vários</st2:verbetes>
meses Jó estivera pedindo uma <st1:dm w:st="on">audiência</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>.
Várias e várias <st2:verbetes w:st="on">vezes</st2:verbetes> solicitara uma <st1:dm w:st="on">entrevista</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>. <st2:verbetes w:st="on">Ele</st2:verbetes>
ensaiou o <st2:verbetes w:st="on">seu</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">discurso</st2:verbetes>
"Direi a <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">me</st2:verbetes> condenes..." 10.2. Estava <st2:verbetes w:st="on">preparado</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">para</st1:dm> <st1:hm w:st="on">fazer</st1:hm> <st2:verbetes w:st="on">acusações</st2:verbetes>,
"Sou <st2:verbetes w:st="on">Justo</st2:verbetes>, e <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
tirou o <st2:verbetes w:st="on">meu</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">direito</st2:verbetes>".
E <st2:verbetes w:st="on">então</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
apareceu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Jó ficou <st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">silêncio</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes>
deu <st2:verbetes w:st="on">nenhum</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">pio</st1:dm>.
Dele <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> saiu <st2:verbetes w:st="on">nem</st2:verbetes>
uma vozinha <st2:verbetes w:st="on">distante</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">tímida</st2:verbetes> e <st2:verbetes w:st="on">medrosa</st2:verbetes>.
Sumiram <st2:verbetes w:st="on">todos</st2:verbetes> os <st2:verbetes w:st="on">argumentos</st2:verbetes>
e <st2:verbetes w:st="on">acusações</st2:verbetes>. Jó ficou assombrado, e <st2:verbetes w:st="on">só</st2:verbetes> pode <st1:hm w:st="on">dizer</st1:hm>: <i>Na <st1:dm w:st="on">verdade</st1:dm> falei
o <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes>
entendia; cousas maravilhosas <st2:verbetes w:st="on">demais</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">para</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">mim</st2:verbetes>, cousas <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">eu</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> conhecia." v.3</i>. Fui <st2:verbetes w:st="on">estúpido</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">demais</st2:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st2:verbetes w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Quando</span></st2:verbetes><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
aparece, cessam todas as nossas <st2:verbetes w:st="on">argumentações</st2:verbetes>,
<st2:verbetes w:st="on">nossos</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">queixumes</st2:verbetes>.
No <st2:verbetes w:st="on">momento</st2:verbetes> <st4:personname productid="em que Deus" w:st="on"><st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes></st4:personname>
falou, Jó se esqueceu de todas as <st2:verbetes w:st="on">suas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">queixas</st2:verbetes>, <st1:dm w:st="on">pois</st1:dm> viu a <st2:verbetes w:st="on">sua</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">nudez</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">espiritual</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">exposta</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">diante</st2:verbetes> daquele <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">tudo</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">vê</st2:verbetes>,
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">tudo</st2:verbetes>
sabe, <st2:verbetes w:st="on">diante</st2:verbetes> do <st2:verbetes w:st="on">coração</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">sempre</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">terno</st2:verbetes>
e <st2:verbetes w:st="on">amoroso</st2:verbetes> do <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">todo-poderoso</st2:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<b><i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">2. <st2:verbetes w:st="on">Quando</st2:verbetes>
encontramos <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
nas <st2:verbetes w:st="on">tempestades</st2:verbetes> da <st2:verbetes w:st="on">vida</st2:verbetes>,
cessam todas as nossas</span></i></b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">
<st2:verbetes w:st="on"><b><i>perguntas</i></b></st2:verbetes><b><i>.</i></b>
"<i>Escuta-me, <st1:dm w:st="on">pois</st1:dm>
havias <st2:verbetes w:st="on">dito</st2:verbetes>, e <st2:verbetes w:st="on">eu</st2:verbetes>
falarei; <st2:verbetes w:st="on">eu</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">te</st2:verbetes>
perguntarei, e <st2:verbetes w:st="on">tu</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">me</st2:verbetes>
ensinarás." v.4 (<st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>)<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Jó havia <st2:verbetes w:st="on">atirado</st2:verbetes>
a <st1:dm w:st="on">pergunta</st1:dm> "<st2:verbetes w:st="on">por</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>" dezesseis <st2:verbetes w:st="on">vezes</st2:verbetes>.
E <st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> todas essas <st2:verbetes w:st="on">vezes</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">ele</st2:verbetes> pediu uma <st2:verbetes w:st="on">explicação</st2:verbetes>,
o <st2:verbetes w:st="on">céu</st2:verbetes> ficou <st4:personname productid="em silêncio. No" w:st="on"><st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">silêncio</st2:verbetes>. No</st4:personname> <st2:verbetes w:st="on">entanto</st2:verbetes> a <st1:hm w:st="on">partir</st1:hm> do cap.
38, <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> responde as <st2:verbetes w:st="on">perguntas</st2:verbetes> de Jó fazendo <st2:verbetes w:st="on">ele</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">mesmo</st2:verbetes> algumas <st2:verbetes w:st="on">perguntas</st2:verbetes>
- setenta, <st1:dm w:st="on">para</st1:dm> sermos <st2:verbetes w:st="on">exatos</st2:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">E começou <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes>
uma <st1:dm w:st="on">pergunta</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
tem <st2:verbetes w:st="on">por</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">finalidade</st2:verbetes>
<st1:hm w:st="on">acabar</st1:hm> <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes>
todas as nossas <st2:verbetes w:st="on">perguntas</st2:verbetes>. <st2:verbetes w:st="on">Quem</st2:verbetes> é <st2:verbetes w:st="on">este</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> disseste <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">sem</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">conhecimento</st2:verbetes>
encobre o <st2:verbetes w:st="on">meu</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">conselho</st2:verbetes>?
<st2:verbetes w:st="on">ou</st2:verbetes> seja <st2:verbetes w:st="on">quem</st2:verbetes>
é <st2:verbetes w:st="on">este</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
questiona <st2:verbetes w:st="on">minha</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">providência</st1:dm>?
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> afirma <st1:hm w:st="on">saber</st1:hm>
<st2:verbetes w:st="on">mais</st2:verbetes> do <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">eu</st2:verbetes>? Jó havia <st3:sinonimos w:st="on">questionado</st3:sinonimos>
a <st2:verbetes w:st="on">sabedoria</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>,
e <st2:verbetes w:st="on">agora</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
questionava a dele <st2:verbetes w:st="on">também</st2:verbetes>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st4:personname productid="Em seguida Deus" w:st="on"><st2:verbetes w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Em</span></st2:verbetes><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> <st2:verbetes w:st="on">seguida</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes></span></st4:personname><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> <st2:verbetes w:st="on">lança</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">desafio</st1:dm> à <st2:verbetes w:st="on">ele</st2:verbetes>. "<i>Escuta-me,
<st1:dm w:st="on">pois</st1:dm> havias <st2:verbetes w:st="on">dito</st2:verbetes>,
e <st2:verbetes w:st="on">eu</st2:verbetes> falarei; <st2:verbetes w:st="on">eu</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">te</st2:verbetes> perguntarei, e <st2:verbetes w:st="on">tu</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">me</st2:verbetes> ensinarás." </i><st1:dm w:st="on">Você</st1:dm>
queria uma confrontação, queria uma acareação; <st1:dm w:st="on">pois</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">agora</st2:verbetes> a tem. Vamos <st1:hm w:st="on">acertar</st1:hm>
os <st2:verbetes w:st="on">ponteiros</st2:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Jó, <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
havia <st3:sinonimos w:st="on">questionado</st3:sinonimos> a <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">agora</st2:verbetes>
estava sendo <st2:verbetes w:st="on">obrigado</st2:verbetes> a <st1:hdm w:st="on">responder</st1:hdm>,
<st2:verbetes w:st="on">ou</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">melhor</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">obrigado</st2:verbetes> a <st1:hm w:st="on">reconhecer</st1:hm>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">era</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">capaz</st2:verbetes>
de <st1:hdm w:st="on">responder</st1:hdm> <st2:verbetes w:st="on">perguntas</st2:verbetes>
básicas, <st2:verbetes w:st="on">fundamentais</st2:verbetes>; <st2:verbetes w:st="on">perguntas</st2:verbetes> das <st2:verbetes w:st="on">quais</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">apenas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
sabia as <st2:verbetes w:st="on">respostas</st2:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-top: 6pt;">
<st2:verbetes w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Onde</span></st2:verbetes><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> <st1:dm w:st="on">você</st1:dm>
estava <st2:verbetes w:st="on">quando</st2:verbetes> lancei os <st2:verbetes w:st="on">alicerces</st2:verbetes> do <st2:verbetes w:st="on">mundo</st2:verbetes>?
Diga <st2:verbetes w:st="on">me</st2:verbetes> ao <st2:verbetes w:st="on">menos</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">isso</st2:verbetes>. Sabe <st2:verbetes w:st="on">como</st2:verbetes>
determinei as <st2:verbetes w:st="on">suas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">dimensões</st2:verbetes>?
Sabe <st2:verbetes w:st="on">quem</st2:verbetes> fez o <st1:dm w:st="on">levantamento</st1:dm>
<st2:verbetes w:st="on">topográfico</st2:verbetes>? Sabe <st2:verbetes w:st="on">quem</st2:verbetes>
estabeleceu os <st2:verbetes w:st="on">limites</st2:verbetes> do <st2:verbetes w:st="on">mar</st2:verbetes>? <st2:verbetes w:st="on">Mas</st2:verbetes> é <st2:verbetes w:st="on">claro</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">você</st1:dm> deve <st1:hm w:st="on">saber</st1:hm> <st2:verbetes w:st="on">tudo</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">isso</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> sabe? <st1:dm w:st="on">Pois</st1:dm> nasceu <st2:verbetes w:st="on">antes</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> todas essas <st2:verbetes w:st="on">coisas</st2:verbetes>
fossem criadas <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> foi? Jó foi <st2:verbetes w:st="on">obrigado</st2:verbetes> a <st1:hm w:st="on">reconhecer</st1:hm>:
"<st2:verbetes w:st="on">Não</st2:verbetes> sou <st2:verbetes w:st="on">nada</st2:verbetes>,
<st2:verbetes w:st="on">já</st2:verbetes> falei <st2:verbetes w:st="on">até</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">demais</st2:verbetes>"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st2:verbetes w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Mas</span></st2:verbetes><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
continua: Prepare-se <st1:dm w:st="on">para</st1:dm> <st1:hdm w:st="on">enfrentar</st1:hdm>
a <st2:verbetes w:st="on">luta</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">pois</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">eu</st2:verbetes> tenho <st2:verbetes w:st="on">ainda</st2:verbetes>
outras <st2:verbetes w:st="on">perguntas</st2:verbetes> a <st1:hm w:st="on">fazer</st1:hm>:
<st1:dm w:st="on">Você</st1:dm> pretende <st1:hm w:st="on">anular</st1:hm> o <st2:verbetes w:st="on">meu</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">juízo</st2:verbetes> e
condenar-me, <st1:dm w:st="on">para</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
<st1:dm w:st="on">você</st1:dm> está <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes>
a <st2:verbetes w:st="on">razão</st2:verbetes>? <st1:dm w:st="on">Você</st1:dm>
possui <st2:verbetes w:st="on">maior</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">discernimento</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">moral</st2:verbetes> do <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">eu</st2:verbetes>? Diga-me Jó: <st2:verbetes w:st="on">Como</st2:verbetes>
<st1:dm w:st="on">você</st1:dm> faria <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes>
o <st2:verbetes w:st="on">orgulhoso</st2:verbetes>? <st2:verbetes w:st="on">Que</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">tipo</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">correção</st2:verbetes>
<st1:dm w:st="on">você</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">lhe</st2:verbetes>
aplicaria <st1:dm w:st="on">para</st1:dm> torna-lo <st2:verbetes w:st="on">humilde</st2:verbetes>?
<st2:verbetes w:st="on">Poderia</st2:verbetes> <st1:hm w:st="on">fazer</st1:hm>
<st2:verbetes w:st="on">isso</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes> <st1:hm w:st="on">olhar</st1:hm>? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">E Jó disse: O <st1:dm w:st="on">Senhor</st1:dm>
<st1:dm w:st="on">pergunta</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">quem</st2:verbetes>
é <st2:verbetes w:st="on">esse</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">insensato</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> negou <st2:verbetes w:st="on">minha</st2:verbetes>
<st1:dm w:st="on">providência</st1:dm>. Sou <st2:verbetes w:st="on">eu</st2:verbetes>.
<st2:verbetes w:st="on">Eu</st2:verbetes> estava falando das <st1:dm w:st="on">coisa</st1:dm>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes>
entendia, e das <st2:verbetes w:st="on">quais</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">nada</st2:verbetes> sabia; <st2:verbetes w:st="on">coisas</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">são</st2:verbetes>
maravilhosas <st2:verbetes w:st="on">demais</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">para</st1:dm>
<st2:verbetes w:st="on">mim</st2:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Várias e várias <st2:verbetes w:st="on">vezes</st2:verbetes> Jó pediu a <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">lhe</st2:verbetes>
revelasse a <st2:verbetes w:st="on">razão</st2:verbetes> do <st2:verbetes w:st="on">seu</st2:verbetes> sofrimento, <st2:verbetes w:st="on">mas</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">nunca</st2:verbetes>
respondeu esta <st1:dm w:st="on">pergunta</st1:dm>. <st2:verbetes w:st="on">Nunca</st2:verbetes>
explicou o <st1:dm w:st="on">desafio</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
Satanás <st2:verbetes w:st="on">lhe</st2:verbetes> lançara. <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">nunca</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">lhe</st2:verbetes> falou da <st2:verbetes w:st="on">grande</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">disputa</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
existe no <st2:verbetes w:st="on">mundo</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">espiritual</st2:verbetes>.
<st2:verbetes w:st="on">Nunca</st2:verbetes> discutiu <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">ele</st2:verbetes> as <st2:verbetes w:st="on">altas</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">apostas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
tinham sido <st2:verbetes w:st="on">feitas</st2:verbetes> no <st2:verbetes w:st="on">céu</st2:verbetes>, <st2:verbetes w:st="on">quando</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> apostou <st2:verbetes w:st="on">tudo</st2:verbetes>
o <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">tinha</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> Jó.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">E <st2:verbetes w:st="on">ele</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes> ficou <st2:verbetes w:st="on">nem</st2:verbetes>
sabendo - <st2:verbetes w:st="on">nem</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">antes</st2:verbetes>,
<st2:verbetes w:st="on">nem</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">durante</st2:verbetes>,
<st2:verbetes w:st="on">nem</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">depois</st2:verbetes>
- as <st2:verbetes w:st="on">razões</st2:verbetes> do <st2:verbetes w:st="on">seu</st2:verbetes>
sofrimento. <st2:verbetes w:st="on">Mas</st2:verbetes> se conscientizou <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> a <st2:verbetes w:st="on">sabedoria</st2:verbetes>
de <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes> é <st2:verbetes w:st="on">impossível</st2:verbetes>
de <st1:hm w:st="on">ser</st1:hm> questionada, <st2:verbetes w:st="on">mesmo</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">diante</st2:verbetes> dos <st2:verbetes w:st="on">acontecimentos</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">mais</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">terríveis</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">nossa</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">vida</st2:verbetes>. <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
é <st2:verbetes w:st="on">sábio</st2:verbetes> e <st2:verbetes w:st="on">nós</st2:verbetes>
somos <st2:verbetes w:st="on">ignorantes</st2:verbetes><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<b><i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">3. <st2:verbetes w:st="on">Quando</st2:verbetes>
encontramos <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
nas <st2:verbetes w:st="on">tempestades</st2:verbetes> da <st2:verbetes w:st="on">vida</st2:verbetes>,
deixamos de <st1:hm w:st="on">ser</st1:hm> <st2:verbetes w:st="on">teóricos</st2:verbetes>
e experimentamos à <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>. </span></i></b><i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">"<st2:verbetes w:st="on">Eu</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">te</st2:verbetes> conhecia <st2:verbetes w:st="on">só</st2:verbetes> de <st1:hm w:st="on">ouvir</st1:hm>, <st2:verbetes w:st="on">mas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">agora</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">meus</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">olhos</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">te</st2:verbetes> vêem." v.5 <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Jó está dizendo: Pensei <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> conhecia à <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>,
<st2:verbetes w:st="on">mas</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">tudo</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> sabia <st2:verbetes w:st="on">era</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">só</st2:verbetes> de <st1:hm w:st="on">ouvir</st1:hm>.
Todas as <st2:verbetes w:st="on">informações</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> possuía eram recolhidas de <st2:verbetes w:st="on">segunda</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">mão</st2:verbetes>. <st2:verbetes w:st="on">Mas</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">agora</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">eu</st2:verbetes>
o vi. <st2:verbetes w:st="on">Eu</st2:verbetes> experimentei <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>. <st2:verbetes w:st="on">Ele</st2:verbetes> falou
<st2:verbetes w:st="on">comigo</st2:verbetes> face-a-face.<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">As <st2:verbetes w:st="on">Escrituras</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">nos</st2:verbetes> ensinam <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
a <st1:dm w:st="on">presença</st1:dm> de <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>
se <st2:verbetes w:st="on">torna</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">mais</st2:verbetes>
perceptível <st2:verbetes w:st="on">quando</st2:verbetes> estamos <st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">meio</st2:verbetes> ao
sofrimento. <st2:verbetes w:st="on">Romanos</st2:verbetes> 5 <st2:verbetes w:st="on">noz</st2:verbetes> diz <st1:dm w:st="on">para</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">nos</st2:verbetes> gloriarmos nas nossas <st2:verbetes w:st="on">tribulações</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">porque</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">ela</st2:verbetes>
produz perseverança, <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> produz <st2:verbetes w:st="on">experiência</st2:verbetes>, e daí <st2:verbetes w:st="on">esperança</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">porque</st2:verbetes> o <st2:verbetes w:st="on">amor</st2:verbetes>
de <st2:verbetes w:st="on">Cristo</st2:verbetes> é derramado <st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">nossos</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">corações</st2:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">E na 1ª <st2:verbetes w:st="on">Carta</st2:verbetes>
de Pedro diz <i>"Se <st1:dm w:st="on">pelo</st1:dm>
<st2:verbetes w:st="on">nome</st2:verbetes> de <st2:verbetes w:st="on">Cristo</st2:verbetes>,
sois injuriados, <st2:verbetes w:st="on">bem-aventurados</st2:verbetes> sois, <st2:verbetes w:st="on">porque</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">sobre</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">vós</st2:verbetes> repousa o <st2:verbetes w:st="on">Espírito</st2:verbetes>
da <st2:verbetes w:st="on">Glória</st2:verbetes> e de <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>"</i>
<st2:verbetes w:st="on">Diante</st2:verbetes> desta <st1:dm w:st="on">verdade</st1:dm>
o sofrimento e a perseguição <st2:verbetes w:st="on">toma</st2:verbetes> uma <st2:verbetes w:st="on">nova</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">conotação</st2:verbetes>
de <st1:dm w:st="on">bênção</st1:dm>. <st2:verbetes w:st="on">Tais</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">situações</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">nos</st2:verbetes>
levam a <st1:hm w:st="on">dizer</st1:hm>: "<st1:dm w:st="on">Senhor</st1:dm>,
<st2:verbetes w:st="on">obrigado</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">pela</st2:verbetes>
<st1:dm w:st="on">promessa</st1:dm> de <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">sobre</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">mim</st2:verbetes>
repousa o <st2:verbetes w:st="on">Espírito</st2:verbetes> da <st2:verbetes w:st="on">Glória</st2:verbetes> e de <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>!
<st2:verbetes w:st="on">Aquele</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">Espírito</st2:verbetes>
da <st2:verbetes w:st="on">Glória</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
encheu o <st2:verbetes w:st="on">templo</st2:verbetes> de Salomão <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">glória</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">tamanha</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> os <st2:verbetes w:st="on">sacerdotes</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes>
puderam <st1:hm w:st="on">permanecer</st1:hm> <st2:verbetes w:st="on">ali</st2:verbetes>.<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<st1:dm w:st="on"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Você</span></st1:dm><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"> <st2:verbetes w:st="on">já</st2:verbetes>
ouviu a <st2:verbetes w:st="on">história</st2:verbetes> de Salomão Ginsburg, <st2:verbetes w:st="on">um</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">judeu</st2:verbetes>
convertido ao <st2:verbetes w:st="on">evangelho</st2:verbetes>? <st2:verbetes w:st="on">Sua</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">família</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">inteira</st2:verbetes> tradicionalmente <st2:verbetes w:st="on">judaica</st2:verbetes>
o chamou <st1:dm w:st="on">para</st1:dm> <st1:hm w:st="on">abandonar</st1:hm> <st2:verbetes w:st="on">aquilo</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
consideravam <st1:dm w:st="on">heresia</st1:dm> cristã. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">E <st2:verbetes w:st="on">depois</st2:verbetes>
de várias <st2:verbetes w:st="on">tentativas</st2:verbetes> <st1:dm w:st="on">para</st1:dm>
<st1:hdm w:st="on">persuadir</st1:hdm> o <st2:verbetes w:st="on">jovem</st2:verbetes>
a <st1:hd w:st="on">apostatar</st1:hd> de <st2:verbetes w:st="on">Cristo</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> eram negadas <st2:verbetes w:st="on">com</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">muita</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">insistência</st2:verbetes>,
a <st2:verbetes w:st="on">família</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">então</st2:verbetes>
o desconsiderou. Abriram-lhe as <st2:verbetes w:st="on">Escrituras</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">em</st2:verbetes> Deuteronômio, e leram o <st2:verbetes w:st="on">texto</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
falavam das <st2:verbetes w:st="on">maldições</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> recaem <st2:verbetes w:st="on">sobre</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">aqueles</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes>
desobedecem à <st2:verbetes w:st="on">Deus</st2:verbetes>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">"<st2:verbetes w:st="on">Maldito</st2:verbetes>
serás ao <st2:verbetes w:st="on">entrares</st2:verbetes>", <st2:verbetes w:st="on">Mas</st2:verbetes> Salomão ouvia, "<st2:verbetes w:st="on">Bendito</st2:verbetes>
serás ao <st2:verbetes w:st="on">entrares</st2:verbetes>". "<st2:verbetes w:st="on">Maldito</st2:verbetes> serás ao saíres", porem ouvia "<st2:verbetes w:st="on">Bendito</st2:verbetes> serás ao saíres". "<st2:verbetes w:st="on">Quando</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">plantares</st2:verbetes>
a <st1:dm w:st="on">terra</st1:dm> <st2:verbetes w:st="on">não</st2:verbetes>
dará o <st2:verbetes w:st="on">seu</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">fruto</st2:verbetes>",
<st2:verbetes w:st="on">mas</st2:verbetes> escutava "<st2:verbetes w:st="on">Tudo</st2:verbetes>
o <st2:verbetes w:st="on">que</st2:verbetes> <st2:verbetes w:st="on">plantares</st2:verbetes>
<st2:verbetes w:st="on">eu</st2:verbetes> vou <st1:hdm w:st="on">abençoar</st1:hdm>"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Liam-lhe as maldições e ele ouvia
bençãos. E ele foi ficando cheio do Espírito Santo. E quando a leitura das
maldições acabou, disseram-lhe: Fora cão. Mas Salomão saiu trocando as pernas
agarrou um lampião e ali ficou louvando a Jesus Glória ao teu nome.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<b><i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">4. Quando encontramos com
Deus nas tempestades da vida, nos quedamos diante de sua glória e de sua
soberania. </span></i></b><i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">"Bem sei que tudo podes; e
nenhum dos seus planos pode ser frustrado" , "Por isso me abomino, e
me arrependo no pó e na cinza." v.2 e 6</span></i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Ele compreendeu a participação
divina em seu sofrimento, sem contudo saber por quê. E finalmente aceitou o
fato de que, por razões que ele desconhecia, Deus estava no controle de tudo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Afinal depois de ouvir à Deus, em
silêncio, e conscientizar-se de que ele não era nada, comparado com Deus,
esqueceu seu sofrimento, acomodou-se mais no meio do lixo, e disse; "Bem
sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado." Parou
com suas lamurias, largou seus cacos, parou de raspar as crostas purulentas do
seu corpo, esqueceu as cinzas, o lixo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Jó viu Deus em toda a sua
soberania, como aquele que controla todas as coisas, como ser livre para fazer
o que mais lhe agradasse, quando lhe aprouvesse - e sem dar explicações. Ele
viu à Deus com a mão em todos os acontecimentos da terra, no controle de todos
os poderes sobrenaturais do céu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Ele compreendeu que Deus era mais
inteligente, mais competente e tinha muito mais discernimento das coisas do que
ele. E ao reconhecer isso, ele se convenceu de que Deus era bem mais capaz de
dirigir sua vida com sucesso do que ele próprio - mesmo que o processo implicasse
em experiências dolorosas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Jó então assumiu, a posição
certa: <i>"Por isso me abomino, e me
arrependo no pó e na cinza." </i>Abaixou-se e se acomodou no meio do pó e
das cinzas, enchendo as mãos e deixando deslizar punhados e mais punhados que
desciam por seu corpo, deixando-o da cor de sua alma. Jó arrependeu-se e
quedou-se diante da glória e soberania de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">O pavor o abatimento e senso de
culpa que Jó experimentou naquele momento é uma reação bem própria de cada um
de nós, quando Deus aparece. Adão se escondeu. Abraão caiu prostrado no chão.
Moisés cobriu o rosto. Isaías arrependeu-se. Ezequiel caiu e ficou mudo. Daniel
ficou prostrado em coma. Saulo de Tarso caiu cego no chão. A nossa falsa
justiça é exposta, a vontade é quebrantada, e o espírito é rendido à Deus
diante de sua glória e soberania.<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">CONCLUSÃO:
</span></b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">A
pequena peça de teatro intitulada "O Longo Silêncio", diz tudo o que
acabamos de ouvir: No fim dos tempos,
bilhões de pessoas estavam espalhadas numa grande planície perante o trono de
Deus. A maioria fugia da luz brilhante que se lhes apresentava pela frente. Mas
alguns grupos falava animadamente, não com vergonha, mas com desejo de
confronto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">"Pode Deus julgar-nos? Como
pode ele saber acerca do sofrimento?" perguntou uma impertinente jovem de
cabelos negros. Ela rasgou a manga da blusa e mostrou um número que fora
tatuado num acampamento de concentração nazista. "Nós suportamos terror...
espancamento... tortura... morte!"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Em um outro grupo um rapaz negro
abaixou o colarinho. "E que dizer disto?" exigiu ele, mostrando uma
horrível queimadura de corda. "Linchado... pelo único crime de ser
negro!". Em outra multidão uma colegial grávida, de olhos malcriados.
"Por que devo sofrer?", murmurou ela. "Não foi culpa
minha." <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Por toda a planície havia
centenas de grupos como esses. Cada um deles tinha uma reclamação contra Deus
por causa do mal e do sofrimento que ele havia permitido no seu mundo. Quão
feliz era Deus por viver no céu onde tudo era doçura e luz, onde não havia
choro nem medo, nem fome nem ódio. O que sabia Deus acerca de tudo o que o
homem fora forçado a suportar neste mundo? Pois Deus leva uma vida muito
protegida, diziam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">De modo que cada um desses grupos
enviou seu líder, escolhido por ter sido o que mais sofreu. Um Judeu, um negro,
uma pessoa de Hiroshima, um paraplégico, uma criança terrivelmente deformada.
No centro da planície tomaram conselho uns com os outros. Finalmente estavam
prontos para apresentar o seu caso. Antes que pudesse qualificar-se para ser
juiz deles, Deus deve suportar o que suportaram. A decisão deles foi que Deus
devia ser sentenciado a viver na terra -
como homem!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">"Que ele nasça judeu. Que
haja dúvida acerca da legitimidade de seu nascimento. Dê-se-lhe um trabalho tão
difícil que, ao tentar realiza-lo, até mesmo sua família pensará que ele está
louco. Que ele seja traído pelos seus amigos mais íntimos. Que ele enfrente
acusações falsas, seja julgado por um júri preconceituoso, e condenado por um
juiz covarde. Que ele seja torturado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">Finalmente que ele conheça o
terrível sentimento de estar sozinho. Então que ele morra lentamente e
dolorosamente, debaixo de zombaria e humilhação. Que ele morra de tal forma que
não haja dúvida de que morreu. Que haja uma grande multidão de testemunhas que
comprove."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 6pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman", serif;">E quando o último acabou de
pronunciar a sentença, e ao olhar para o trono vendo aquele que alí estava,
houve um grande silêncio. Ninguém proferiu palavras. Ninguém se moveu. Pois, de
súbito, todos sabiam que Deus em Jesus Cristo já havia cumprido a sua sentença.<o:p></o:p></span></div>Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-69094906498173495862011-05-22T00:15:00.002-03:002011-05-22T00:26:18.312-03:00O mundo não acabou! E agora Sr. Harold Camping?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3iJK8bIqvc0KXBZoOujyojETBmTRqu7OL9x07UtvsDW7tE9GuTnjCuRjaRY6mse6zK7N52ix0BJeeUvapAO3xtfOD2mOOoxwJmhprMvfPDx2MOv0WFyPrL_9nOQ1z10YMqbu2j7S-JDg/s1600/harold+camping.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3iJK8bIqvc0KXBZoOujyojETBmTRqu7OL9x07UtvsDW7tE9GuTnjCuRjaRY6mse6zK7N52ix0BJeeUvapAO3xtfOD2mOOoxwJmhprMvfPDx2MOv0WFyPrL_9nOQ1z10YMqbu2j7S-JDg/s1600/harold+camping.jpg" /></a></div><span style="color: #eeeeee;">Sr. Harold Camping, são agora 6:01h da tarde na costa leste dos Estados Unidos e nenhum sinal de arrebatamento. E então?</span><br />
<span style="color: #eeeeee;">Ao redor do mundo, em cada fuso horário, pessoas – não crentes e Cristãos – tuitaram que eles estão ainda qui na Terra e nenhum terremoto apocalíptico ocorreu. Agora, o então chamado dia do juízo chegou no próprio território de Camping.</span><br />
<span style="color: #eeeeee;">“Ou o arrebatamento não está acontecendo ou toda a Nova York está indo para o inferno,” tuitou rachelfairbanks.</span><br />
<span style="color: #eeeeee;">Depois do prazo expirado em Londres sem qualquer perturbação, pessoas foram para o Twitter para compartilhar seus dois centavos sobre a profecia não cumprida.</span><br />
<span style="color: #eeeeee;">“Aparentemente, o arrebatamento está preso em um trem em algum lugar ao norte de Londres...” tuitou Grrrrrrrrrm.</span><br />
<span style="color: #eeeeee;">Tesjordan tuitou uma mensagem aos americanos: “Bem, eu acordei em casa em Londres e seus 2240 então estou supondo que o arrebatamento não aconteceu não! Então espero que nem os EUA!! Love xxx”</span><br />
<span style="color: #eeeeee;">A emissora de rádio cristã Harold Camping, 89, previu que o arrebatamento terá lugar no dia 21 de maio de 2011, às 6h da tarde com base em cada fuso horário. Não muitas pessoas levaram à sério as alegações de Camping, incluindo trabalhadores da Family Radio. Mas alguns dos seus seguidores devotos esvaziaram suas contas de banco para pagar anúncios da campanha alertando sobre o dia.</span><br />
<span style="color: #eeeeee;">Entre os seus seguidores na Costa Oeste está a família de Adrienne Martinez, 27, que decidiu não entrar na Faculdade de Medicina depois que ela ouviu a Camping na Family Radio. Martinez e seu marido, Joel, deixaram seus empregos e se mudaram de Nova York para Orlando para passar o suposto último ano que eles passariam aqui na Terra lendo a Bíblia, distribuindo panfletos e passando o tempo com sua filha de dois anos.</span><br />
<span style="color: #eeeeee;">“Nós orçamos tudo para que, em 21 de maio, não tenhamos deixado nada,” disse Adrienne NPR.</span><br />
<span style="color: #eeeeee;">O segundo casal do filho nascerá em Junho.</span><br />
<span style="color: #eeeeee;">“Harold Camping, por favor atualize www.family.radio.com w/suas declarações e instruções de arrependimento para seus seguidores,” tuitou Ed Stetzer, presidente da Research LifeWay da Convenção Batista do Sul, no sábado.</span><br />
<span style="color: #eeeeee;">Agora, o fuso horário a assistir é a Costa Oeste. Camping vive em Oakland, Califórnia.</span><br />
<span style="color: #eeeeee;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWzC2njpFb4YMySxk3b2plLg2DUcwLoAymrmq2cE5soZZit15y4mTMMULycxdSdNRJ3FssZyVEvh8wgHfh_iqNeBrYK3u-J6JqkUMVK_CXIVNxFO-V1UCoZ7kaoO3X_-cSGo02n6sn3t4/s1600/dia+do+julgamento.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWzC2njpFb4YMySxk3b2plLg2DUcwLoAymrmq2cE5soZZit15y4mTMMULycxdSdNRJ3FssZyVEvh8wgHfh_iqNeBrYK3u-J6JqkUMVK_CXIVNxFO-V1UCoZ7kaoO3X_-cSGo02n6sn3t4/s320/dia+do+julgamento.jpg" width="320" /></a></div><span style="color: #eeeeee;">Fonte: The Christian Post ,http://portuguese.christianpost.com/noticias/20110521/harold-camping-sao-601-pm-nos-eua-e-agora></span>Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-87889540881726148362011-05-21T11:09:00.001-03:002011-05-21T19:18:56.501-03:00Family Radio - Seita afirma que hoje, 21 de maio de 2011 acontecerá o Juízo Final<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQA8012apEw6VK4sHZeZtfyNQ0crK4QANLqylGBtNS6_xq6I351c6IUZkbcoTOTPjuXfSjcUDIvhkCQy_zv4zFx4qEIdATW__fG_ZL9doqGQJWtdz_C4ZAQDX_Z1CbL-jcW5K3XIk0q_Y/s1600/Family+Radio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQA8012apEw6VK4sHZeZtfyNQ0crK4QANLqylGBtNS6_xq6I351c6IUZkbcoTOTPjuXfSjcUDIvhkCQy_zv4zFx4qEIdATW__fG_ZL9doqGQJWtdz_C4ZAQDX_Z1CbL-jcW5K3XIk0q_Y/s320/Family+Radio.jpg" width="320" /></a></div>E se o Mundo acabasse hoje? Segundo uma seita sediada nos EUA, e com milhares de seguidores em todo o Planeta, é isso mesmo que vai acontecer. Convém sublinhar no entanto que o fundador e líder do Family Radio (assim se denomina o movimento), Harold Camping, de 89 anos, é recorrente, sem êxito, neste tipo de profecias.<br />
A seita, que se afirma cristã, tem passado os últimos meses em campanha, distribuindo panfletos e recorrendo a todos os meios à sua disposição para anunciar a parusia – a segunda vinda de Cristo – para este sábado. E os meios são muitos: a organização não-lucrativa arrecadou mais de cem milhões de dólares nos últimos sete anos e possui 66 estações de rádio.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwpJk3h45cbqUaNj8WVq_D1V2WUAQYzSHfxyuAd1T223dyA8ZNNpmgp8LWDNojB9f0jROc6aIfqOt2Wasu_VW6PhbUkvV03QwO6tYBR6vUKcMDltJ2wOK7AU5vz6LmWt65eZJASybUJd0/s1600/Family+Radio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwpJk3h45cbqUaNj8WVq_D1V2WUAQYzSHfxyuAd1T223dyA8ZNNpmgp8LWDNojB9f0jROc6aIfqOt2Wasu_VW6PhbUkvV03QwO6tYBR6vUKcMDltJ2wOK7AU5vz6LmWt65eZJASybUJd0/s320/Family+Radio.jpg" width="241" /></a><br />
<div align="justify">Camping afirma que Jesus Cristo regressa dentro de poucas horas à Terra para reunir o seu rebanho e o levar para o Céu. E que se cuidem os pecadores, que enfrentarão um cenário apocalíptico, onde abundarão terramotos. "Haverá um enorme tremor de terra que fará o sismo do Japão parecer um piquenique escolar", assegura o líder da seita, que tenciona assistir a tudo, com a mulher, pela televisão.</div><div align="justify">Camping garante que a sua fonte foi a Bíblia, mas parece ter esquecido Mateus 24,36 ("A respeito daquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho, mas somente o Pai").</div><div align="justify">Em 1994, Camping já havia previsto o fim do Mundo, mas algo parece ter falhado nas suas contas. Pediu desculpa e refugiou-se num erro matemático.<br />
<span class="Apple-style-span">Os seguidores da Family Radio estão usando esses últimos dias para alertar as pessoas sobre o dia do juízo final e também para gastar tudo o que juntaram e até mesmo alguns já largaram seus empregos esperando pelo fim.</span></div><div align="justify"> <span class="Apple-style-span">Haubert, um consultor financeiro de 33 anos e seu amigo o empresário Kevin Brown são algumas dessas pessoas <span class="goog_qs-tidbit-2">que deixaram seus trabalhos e agora passam o dia colando cartazes e</span> distribuindo folhetos para tentar convencer seus amigos e familiares que o Julgamento Final está próximo.</span><br />
<span class="Apple-style-span">Brown acredita que quem não for arrebatado no dia 21 terá dias horríveis aqui na Terra. ”Os verdadeiros crentes em Cristo serão arrebatados. Os demais experimentarão mais horror que o das histórias de terror. O pior de tudo isso é que não haverá mais salvação nesse momento”.</span><br />
<span class="Apple-style-span">A Family Radio vem divulgando o final do mundo baseado nos estudos de Camping, 89 anos, que já havia previsto o final do mundo para 6 de setembro de 1994. Os novos estudos do líder dizem que no dia 21 de maio completam-se exatos 7.000 anos após o dilúvio.</span><br />
<span class="Apple-style-span">Não foi só o emprego que o empresário deixou para traz, Brown é casado e tem filhos pequenos, mas sua esposa não acredita nessa profecia e eles acabaram se separando. “Deus diz que não podemos amar o marido, a mulher ou os filhos mais do que a ele. É um teste. Existe uma provação que os crentes estão passando agora. É como um fogo ardente,” diz o jovem.</span><br />
<span class="Apple-style-span">O casal Adrienne Martinez e Joel também largou tudo para esperar pelo arrebatamento. Eles moravam e trabalhavam em Nova York, mas depois de ouvirem as mensagem da Family Radio em 2009 decidiram largar seus empregos e passar seus últimos dias com a filha de dois anos em Orlando.</span><br />
<span class="Apple-style-span">Agora, passam seus dias lendo a Bíblia e distribuindo panfletos. “Organizamos nosso orçamento, estamos gastando nossas economias. Depois do dia 21 não precisaremos mais de dinheiro”, explica Adrienne.</span><br />
<span class="Apple-style-span">Os fiéis de Harold Camping não acreditam que a previsão esteja errada mais uma vez e não contam com a possibilidade de estarem vivos no dia 22 de maio. “Temos certeza que vai acontecer. Não há plano B”, explica o líder.</span><br />
Pelo sim pelo não, em Tacoma, Washington, um grupo de ateus já preparou uma festa para logo à noite, apenas para o caso de a profecia falhar. </div><div align="justify">O fato é que Jesus pode vir a qualquer momento.</div><div align="justify">Conheci outros grupos como este e vi a tragedia que ocorreu com os seus seguidores. Tenho guardado até hoje o panfleto de um grupo que seguia o Profeta Bang Ik Ha, um jovem coreano que fez uma previsão da volta de Jesus para 31 outubro de 1992. </div><div align="justify">Lembro-me de ver no noticiario do dia previsto uma reportagem das pessoas aguardando a volta de Jesus. Muitos venderam suas propriedades para fazer doações ao movimento e depois ficaram na rua sem ter onde morar. Mulheres grávidas induziram ao aborto por causa da advertencia de Jesus "Ai das grávidas naqueles dias..." e porque acreditaram que não foram levadas no arrebatamento. A volta de Jesus não aconteceu e nunca mais se ouviu falar do tal profeta e dos recursos doados</div><div align="justify"><br />
</div>Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-52282663596846792292010-06-25T21:48:00.001-03:002010-06-25T21:52:26.876-03:00Universidade Presbiteriana Mackenzie desenvolve super alta definição em 3D para a Copa de 2014<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRONolnbWaiHH81AbwJjM4bd4fOy3SORDl2wvXbROvx1KY-a__4jpyEYk44rrP6Bcw0EbGR_Gr7dPVhAflmo5UIkHQ7pUDltwV93IaYTMQUHVj5eeE8GfjQaj0UoIg7tnKNx-ReY6A86c/s1600/camera_vetorgif.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRONolnbWaiHH81AbwJjM4bd4fOy3SORDl2wvXbROvx1KY-a__4jpyEYk44rrP6Bcw0EbGR_Gr7dPVhAflmo5UIkHQ7pUDltwV93IaYTMQUHVj5eeE8GfjQaj0UoIg7tnKNx-ReY6A86c/s320/camera_vetorgif.gif" /></a></div>De 14 de junho a 11 de julho, o governo brasileiro reservou espaço de 4 mil metros quadrados em Johannesburg (África do Sul). O objetivo é apresentar ao mundo, durante a Copa, um Brasil diferenciado em cultura e tecnologia. Dentre as novidades em exposição estará o Projeto 2014K, que promete revolucionar as transmissões de jogos, na Copa de 2014. O projeto, coordenado pelos professores Thoroh de Souza e Jane de Almeida, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, conta com a parceria do CPqD (maior centro de pesquisa e desenvolvimento em telecomunicação e TI da América Latina); Rede Kyatera, da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo); e rede Nacional de Pesquisa (RNP).<br />
A novidade tem como base a tecnologia de transmissão de filmes em super-alta definição, chamada 4K. Nessa tecnologia, as imagens têm uma altíssima resolução, de 8,8 milhões de pixels por quadro (frame). Para se ter uma ideia, a resolução do full HD – tida como uma revolução de imagens – é quatro vezes menor que a tecnologia 4K.<br />
Além disso, a nova definição está aliada à tecnologia 3D. Com isso, a geração das imagens dos jogos da Copa do Mundo de 2014 poderá acontecer em 4K 3D, com transmissões experimentais em salas de exibição espalhadas pelo mundo.<br />
Segundo Jane de Almeida, a tecnologia que será apresentada na África do Sul mostrará ao mundo todo potencial de inovação que temos no Brasil. “Um projeto de altíssima tecnologia permitirá ao País evidenciar o espetáculo do futebol brasileiro numa definição do futuro, com transmissões esportivas jamais vistas”, destaca a professora.<br />
<br />
Desafios para 2014<br />
Os primeiros testes com a projeção em 4K aconteceram em 2008, sob coordenação da professora Jane de Almeida. Entretanto, o grande desafio da transmissão é o envio das imagens para vários países simultaneamente e em tempo real. “Para a utilização da tecnologia, uma parte da infra-estrutura já está desenvolvida no Brasil com a Rede Kyatera, mas ainda é preciso aumentar a rede de transmissão e avançar no desenvolvimento de equipamentos de filmagem e projeção, que atualmente são instáveis e caros”, avalia Jane.<br />
Por serem arquivos muito pesados (um segundo de filme em 4K 3D tem cerca de 2GB), são necessárias conexões de fibra óptica de altíssima velocidade, da ordem de 10 Gbits por segundo.<br />
Mesmo com esses desafios, os pesquisadores acreditam ser possível a consolidação da tecnologia para a Copa do Mundo de 2014. Para mostrar a viabilidade do Projeto, a exposição na África do Sul exibirá um documentário explicativo de 7 minutos com animações e algumas cenas da primeira partida de futebol do mundo gravada em 4K 3D: o clássico entre Grêmio e Internacional, pela final do Campeonato Gaúcho de 2010.<br />
<br />
Serviços<br />
Projeto 4K 3D – transmissão de jogos em altíssima resolução<br />
Exposição da Tecnologia: Johannesburg, África do Sul, de 14 de junho a 11 de julho<br />
Informações: www.2014k.org<br />
<br />
Fonte: http://www.mackenzie.com.br/portal/principal.phpReligião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-57710292331699401442010-06-17T18:32:00.004-03:002010-06-17T18:44:09.038-03:00Cartas Pastorais (l e 2 Timóteo; Tito)Ao examinar as cartas de Paulo já estudadas, e compará-las com as que restam, surge a idéia de que o apóstolo esteve preso pelo menos em duas ocasiões diferentes. Se da primeira vez Paulo esteve em casa alugada, na segunda parece não ter tido o mesmo privilégio. A tradição diz que esteve na prisão Mamertina, em Roma. Na primeira vez há esperança de libertação (veja Fm 1.22); na segunda, esperança de morte (2 Tm 4.6). Na primeira prisão está cercado de amigos (Cl 4.9-14); na segunda, está só (2 Tm 4.10,11). As cartas que se relacionam com a primeira prisão são de conteúdo teológico; as da segunda são de conteúdo pastoral.<br />Essa disposição provável que aí está desperta o problema: que teria feito o apóstolo nesse intervalo? Teria ido à Espanha, conforme seus planos (Rm 15.24)? A sugestão que em geral se faz é que tenha visitado Creta, Corinto e tocando a Ásia Menor, voltou pela Macedônia, passando o inverno em Nicópolis, no Ilírico. Tito 1.5 fala-nos de Creta; Tito 3.12 fala-nos de Nicópolis; l Timóteo 1.3 fala-nos de Éfeso e também da Macedônia. Teriam essas cartas sido escritas nessa fase final de sua vida? Se não, como há igrejas nas condições referidas? Como seus auxiliares têm experiência pressuposta nas cartas? Como imaginar que Paulo as tivesse escrito em época anterior, se nelas se reflete o fruto da sua experiência pessoal e a amplitude da obra missionária, através da equipe de auxiliares e a localização das igrejas por toda parte? Supondo, pois, que Paulo, após sua primeira prisão tenha feito o itinerário referido, e que como resultado desse itinerário tenha escrito as cartas pastorais, diríamos que a ordem é Primeira a Timóteo, escrita da Macedônia (ver l Tm 1.3); Tito, escrita de Nicópolis, no Ilírico (ver Tt 3.12) e finalmente Segunda a Timóteo, escrita em Roma, na segunda prisão (ver 2 Tm 4.6-18).<br />Um mapa ilustra a lição, no qual, além do itinerário, procuramos retratar a distribuição das referências e dos obreiros.<br /><br /><br /><br /><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 393px; DISPLAY: block; HEIGHT: 213px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5483859414406721282" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTzhtZJsE_Rgy0RNlao5Z8uBaDeLLwMdcd5-XQWOnxiDBnvDe2XJuP57C1DAHcbmsH9kQa5Y7ilHN2aYd4N6ec9KsDnRL34IWgf3iuWOoxmoK9bPM7J31ga7P9Uxe1wrw8MjgMx97uCEc/s320/mapa.jpg" /><br />Primeira a Timóteo<br />Escrita da Macedônia, depois da visita a Éfeso, onde deixara Timóteo, para enfrentar sérios problemas de ensinos falsos surgidos no seio da Igreja (l Tm 1.3,4), Paulo invoca inicialmente sua experiência (vv. 12-20). É esta como uma espécie de escudo para as lições que vai dar ao jovem pastor. O ensino correto leva a atitudes acertadas. Desse modo, é necessário estabelecer o governo constituído, com a escolha criteriosa de oficiais que hão de secundar a ação pastoral (3.1-13). Assim se resolvem os vários problemas que agitam a igreja (caps. 5 e 6). Dá uma orientação para cada um deles: viúvas, heresias, escravos, riquezas, disputas. Termina com uma exortação.<br /><br />Epístola a Tito<br />Escrita de Nicópolis (3.12), onde o apóstolo decidira passar o inverno, trata essa carta de assuntos semelhantes aos da carta anterior. Trata do estabelecimento de presbitérios e da dificuldade de se alcançar uma boa conduta cristã, no meio dos cretenses, que são tão viciados. Contudo, confia o apóstolo em que a experiência de uma regeneração real venha trazer solução dos problemas. Termina com informações pessoais.<br /><br />Segunda a Timóteo<br />Não há maneira de se afirmar com certeza que as duas cartas anteriores tenham sido escritas no intervalo das duas prisões. No entanto, é evidente que Paulo estava em liberdade. Esperava ir ver a Timóteo (l Tm 3.14,15), e fazia planos para passar o inverno em Nicópolis (Tt 3.12). Filemom 1.22 indica que Paulo fazia planos para viajar a Colossos, para ver seu amigo Filemom. Isto nos leva a concluir que a melhor probabilidade é a indicada; ou seja, que as cartas de l Timóteo foram escritas nesse período da vida do apóstolo.<br />Quanto a 2 Timóteo, porém, é evidente que foi escrita no final de sua carreira (2 Tm 4.6-18). Estava na prisão e era visitado por Onesífero que era de Éfeso (1.15-18). Vindo de lá, trouxe notícias a respeito dos problemas de Timóteo, que mal sustentado pela igreja, era tentado a deixar o ministério (2.1-7), e tinha de enfrentar falsos mestres que zombavam de sua juventude (l Tm 4.12-16; 2 Tm 2.14,22). Paulo, pois, apresenta Cristo, como alvo da devoção e incita Timóteo a se opor às heresias, tendo cuidado de não acompanhar falsos mestres. É sabido que esses se multiplicavam. Sabemos os nomes de alguns daquela época: Himeneu, Fileto, Alexandre, (2 Tm 2.17; 4.14). Quanto ao mais, o apóstolo, abandonado por alguns, tendo enviado outros aos campos, aguarda a vinda de Timóteo, que deve passar por Trôade e trazer a capa e os pergaminhos. Aquela, porque o inverno se aproxima e o pobre prisioneiro não tem outro agasalho; os pergaminhos, porque de certo o apóstolo quer terminar algum escrito. Aguarda o martírio e a coroa (4.6-8).<br /><br />Caráter dessas Epístolas<br />Essas cartas são chamadas pastorais, e com razão. Não só pelas circunstâncias que acabamos de descrever, como também pelo conteúdo que tentamos comparar e resumir no quadro sinótico.</p><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 435px; DISPLAY: block; HEIGHT: 332px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5483860962974538274" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbbDieueA-TT5-nZq3iS8N07UA5yaO46jB5VfGHB9BYE7d7Raw0APUyMnzjYoDq1TJSeZv3X8Vcc0ETwM08DQou1sP1MVdbnNTFCfGJCZEp05nLLmUxtw36wff8tHq-put7DVBGWwAbnE/s320/cartas.jpg" /></p><p> Se a primeira carta a Timóteo focaliza a Igreja e o ministério, a carta a Tito prossegue a análise do primeiro assunto e a segunda Timóteo, do segundo. O quadro bem demonstra como a carta a Tito é uma espécie de continuação da Primeira a Timóteo, em sua primeira parte. O mesmo ocorre com a Segunda a Timóteo em relação à 2.ª parte. A obra da Igreja e o caráter do ministério são os temas pastorais no declínio da vida terrena do grande apóstolo.<br />No mais, cabe ao estudante comparar o esquema com os textos bíblicos correspondentes.<br /><br />Segunda Parte: Cartas aos Hebreus (Hebreus)<br />Terminado o estudo de Atos e Epístolas Paulinas, conforme o plano proposto, passamos agora a considerar as cartas gerais. Dada a importância e riqueza de informações da carta aos Hebreus temos de considerar esta em separado.<br />Não vamos discutir sua autoria, pois não está dentro de nosso plano gastar tempo com discussões que não vão trazer resultado positivo, para que o aluno chegue a "conhecer a sua Bíblia". Assim passamos imediatamente à consideração do plano da epístola, conforme o esquema que damos em anexo.<br />Temos dividido o conteúdo da carta em três partes: uma comparação de testamentos, uma comparação de sacerdócio e uma comparação de perspectivas ou aplicações. O comentário a respeito dessa visão de conjunto fica mais proveitoso no final de nossa lição.<br /><br />Uma Comparação de Testamentos<br />Agora vamos tratar só da primeira parte, que é uma comparação de testamentos, o da Lei e o de Cristo. A parte a ser considerada são os capítulos l ao 17.<br />A análise dos sete primeiros capítulos de Hebreus mostra-nos uma série crescente na delimitação do assunto rumo ao alvo que o autor tem em vista, que é apresentar a Cristo como substituto de todas as ordenanças antigas. O quadro que faz a apresentação dessa parte quase que se explica a si mesmo. Cristo é apresentado como o melhor. As colunas diferentes mostram as restrições crescentes do autor. Note-se, por um lado, que cada uma delas faz uma comparação e resulta numa advertência. Por outro lado, cada uma delas se prende à anterior e não é senão o desdobramento da idéia previamente exposta.<br />A partir da idéia geral da revelação (1.1-4), com que inicia sua epístola, o autor fixa a atenção em Jesus Cristo, como o Supremo Revelador de Deus. É a distinção trinitária, o Filho que Se encarnou. Só assim pôde identificar-se com os homens e sofrer por eles. Tornou-Se mediador e nisto é melhor do que os anjos. O ministério dos anjos, que são "espíritos ministradores a favor dos que hão de herdar salvação" (v. 14), não alcançou o efeito definitivo de exaltar a humanidade, como fez Cristo através de Sua obra. Ele deu cumprimento à antropologia descrita no Salmo 8 (comparar com Hebreus 2.6,7).<br />A idéia desenvolvida na segunda coluna começa onde foi deixada a primeira; isto é, na idéia do Mediador, e demonstra que, como Mediador, Jesus é melhor que os líderes antigos. Compare-se as duas Canaãs: terrestre e celestial.<br />A terceira coluna compara o sacerdócio de Arão com o de Cristo, tipificado pelo de Melquisedeque. Essa comparação é interrompida por uma longa advertência, tal como se apresenta na quarta coluna. Há, porém, uma diferença de amplitude entre a terceira e a quinta colunas. Embora tratando de sacerdócio, a terceira faz apenas um contraste de ordem geral, ao passo que a outra parte o faz mais especificamente. E, adiantando matéria, temos que dizer que a outra parte da Epístola aos Hebreus, a ser analisada, vai desdobrar ainda mais a mesma idéia.<br />O contraste fundamental, como se vê, é entre o caráter transitório das instituições hebréias e o caráter eterno da obra de Jesus. Em síntese, Deus Se encarna em Jesus, faz-Se Mediador, exercendo uma obra sacerdotal de conseqüências eternas. O próprio autor faz esta síntese: "...o essencial das cousas que temos dito, é que possuímos tal sumo sacerdote..." (8.1).<br /><br />Uma Comparação de Sacerdócios<br />A segunda parte da Epístola aos Hebreus vai de 8.1 a 10.18. Nesta passagem o escritor faz uma comparação de sacerdócios. O autor encaminha o assunto, como tivemos oportunidade de ver, até o ponto de concluir que "temos um sumo sacerdote".<br />Lembremo-nos do estudo feito do livro de Levítico. Será bom mesmo voltar às gravuras do tabernáculo e do templo (volume 1 e 3) para fixar, de novo, a grande realidade da vida religiosa de Israel, da qual o tabernáculo era centro. Ali o sacerdote entrava para levar a efeito o sacrifício, dentro de certos requisitos, e obter a purificação de pecados. Ora, o autor da carta aos Hebreus tinha tudo isso em mente, quando se pôs, como judeu cristão, a exaltar o caráter da obra expiatória de Jesus.<br />Examinemos, pois, o quadro em que sintetizamos essa parte da epístola.<br />O quadro é claro, e até certo ponto se explica a si mesmo. Considerem-se a sucessão dos títulos: O sacerdote entra no tabernáculo para oferecer o sacrifício e assim obter a purificação.<br />Quanto ao sacerdote, o contraste é entre as ofertas exteriores e terrestres que os sacerdotes levíticos ofereciam; Cristo, porém, nos céus oferece dons que operam interiormente.<br />Quanto ao tabernáculo, confirmando a idéia anterior, o autor diz que era constituído de elementos materiais: mesa, candelabro, etc. (9.2-5); ao passo que o tabernáculo em que Jesus entrou é "não feito por mãos" (v. 11).<br />Quanto ao sacrifício, o contraste é duplo: o sacrifício levítico tinha de ser múltiplo (v. 25), o de Cristo é único (v. 26). Por outro lado, o levítico era de animais (v. 12); o de Cristo é de Si mesmo (v. 14). Está pressuposto o contraste, sempre repetido de que tudo no sacerdócio levítico é transitório, ao passo que no sacerdócio de Jesus Cristo é eterno.<br />Quanto à purificação, isto é, ao resultado do sacrifício feito, a verdade é que a purificação levítica era apenas símbolo da de Cristo. Ela, em última instância, não purificava nada. Por isso tinha de ser repetida. Cristo, ao contrário, "...com uma única oferta aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados." (10.14).<br /><br />Uma Comparação de Perspectivas<br />À terceira parte da epístola (10.19-13.19) chamamos uma comparação de perspectivas.<br />Como se pode ver o quadro resumo toma apenas algumas expressões que, de certo modo, caracterizam os capítulos finais da carta. A semelhança de outras, como a carta aos Romanos, depois de uma exposição dogmática, há uma aplicação prática para a vida diária. A tríplice perspectiva apontada – futuro, passado, presente – é curiosa. As expressões se derivam da posição definida anteriormente. Temos um sumo sacerdote que efetivamente nos redime. Quanto ao futuro, tenhamos segurança. Quanto ao passado, sintamos a força do testemunho dos que foram fiéis. Levando a sério a redenção que há em Cristo, prossigamos com atitudes definidas. A tríplice perspectiva se centraliza em Cristo. "Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre." (1,3.8).</p>Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-32608476332062459792010-06-17T18:02:00.008-03:002010-06-17T18:30:51.073-03:00Epístolas Gerais (Tiago; l e 2 Pedro; l, 2 e 3 de João; Judas)<div>Introdução<br />As Espístolas do Novo Testamento se dividem em duas classes: as paulinas – já estudadas juntamente com o livro de Atos dos Apóstolos – e as gerais; uma das quais. Hebreus, já estudamos também. Restam a de Tiago, as de Pedro, as de João e a de Judas. Convém relembrar que todo este conjunto está depois das epístolas paulinas e antes de Apocalipse, o livro que encerra a Bíblia. A Epístola aos Hebreus, classificada por alguns como paulina, e por outros como geral, é a que se encontra entre as declaradamente paulinas e as declaradamente gerais. Se imaginarmos a série: Hebreus, Tiago, Pedro, João, Judas, e sublinharmos Hebreus e Judas como os extremos, as outras três cartas – Tiago, Pedro e João – podem ser facilmente recordadas. Basta lembrar os números l, 2 e 3; pois Tiago tem somente uma carta, Pedro tem duas e João, três. Outro recurso que nos pode ajudar a recordar é que Pedro, Tiago e João foram os mais íntimos de Jesus; com a ressalva de que Tiago, o escritor da Epístola que leva seu nome, não é o mesmo referido como filho de Zebedeu nos Evangelhos.<br />Estas cartas são chamadas gerais porque os destinatários das mesmas não estão especificados como o são nas de Paulo. Tiago se dirige "...às doze tribos que se encontram na Dispersão..." (Tg 1.1). Pedro escreve "...aos eleitos que são forasteiros da Dispersão, no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia, e Bitínia..." (l Pe 1.1); e logo "...aos que obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo..." (2 Pe 1.1). João se dirige aos que puderam ter "...comunhão conosco..." (l Jo 1.3); logo depois, "...à senhora eleita [a igreja] e aos seus filhos..." (2 Jo 1.1); e também "...ao amado Gaio..." (3 Jo 1.1). Judas, por sua parte, escreve "...aos chamados, amados em Deus Pai, e guardados em Jesus Cristo..." (Jd 1.1).<br />Como se vê, exceto a pequena saudação dirigida a Gaio, todas as outras são dirigidas, não a uma igreja ou pessoa em particular, mas, sim, à igreja em geral.<br />Portanto, não há necessidade de relacionar os ensinamentos com circunstâncias específicas ou particulares, posto que se aplicam em muitos lugares e tempos. Os perigos denunciados por Tiago por exemplo – hipocrisia, falta de caridade, língua solta, paixões, presunção e avareza – são comuns em todos os tempos e lugares. Sempre há os mesmos perigos; espera-se a mesma paciência. O mesmo se pode encontrar nas demais cartas, e por isso se as designa, apropriadamente, como gerais.<br />O apóstolo João é chamado o apóstolo do amor. Esta designação se explica bem quando lemos l João 4. Ali, em poucos versículos (vv.7-21) se encontra a palavra "amor", ou alguma inflexão do verbo amar, quase duas vezes por versículo. Assim que, podemos acertadamente caracterizar a João como o apóstolo do amor; a Paulo como o apóstolo da fé; a Pedro, o apóstolo da esperança. Naturalmente, sãc características gerais, pois ninguém pode ser cristão sem a experiência tríplice dessas virtudes. Porém, aproveitando a caracterização, diríamos que Tiago é o escritor que trata da vida cristã; uma espécie de síntese das virtudes referidas.<br />Analisemos agora estas cartas, uma por uma, ainda que brevemente. É bom notar a diferença de que as já estudadas são cartas de Paulo para alguém; e são conhecidas pelo nome de seu destinatário ou destinatários. São cartas aos Coríntios, aos Efésios, a Timóteo, etc.<br />As que agora vamos considerar toma o nome do personagem que as escreveu. Assim: de Tiago, de Pedro, de João, e de Judas. Pequeno detalhe, porém importante distinção para sermos exatos.<br /><br />Tiago<br />Examinemos primeiro a carta de Tiago. O conteúdo da Epístola está indicado em forma esquemática no nosso quadro. Os recursos para memorização são visíveis. Usamos a mesma letra inicial para todas as expressões, de modo a ajudar o estudante a reter a informação na memória. O mesmo faremos com os quadros sinóticos das cartas de Pedro e de João.<br />Deste modo, podemos notar que Tiago se dirige aos crentes da dispersão (1.1) para exortá-los a ter paciência nas aflições (1.1-15). A provação virá, porém o crente "...depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam." (v. 12).<br />Seguidamente Tiago se refere a várias classes de perigos que cercam o crente: perigo da hipocrisia (1.16-27); perigo de falsa caridade (2.1-26); perigo da língua (3.1-18); perigo de paixões (4.1-12); de presunções (4.13-17), e de avareza (5.1-6).<br />A exortação de Tiago contida no capítulo 5.7-20 é conclusão adequada à sua exposição. Diante de tanto perigo, a exortação é: "Paciência até a vinda do Senhor" (v. 7). </div><br /><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 173px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5483853517300495346" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL9OO9hvI8kYS72SzBj2-62mzk3ykHjroJkbZ4vcxMyDS1Yb8q0EH2DVvvLYzFsDn0RPCPMSIcEnW4MjPBKXNb06_r1gOmRLh40do_Bmh9Y2qGdbpEx6UHMTcb6JjcwZItPWRZHb84c8A/s320/tiago.jpg" /><br />Primeira Epístola de Pedro<br />A análise do crente feita por Pedro em suas duas cartas é apresentada em nosso gráfico, em forma de um acróstico. Usamos, como recurso para memorizar, as iniciais da matéria que estamos estudando; isto é, as Cartas de Pedro. O C para o tema geral das cartas: o crente ou o cristão; o S para o tema desenvolvido na Primeira Carta, e o P para o da Segunda. No gráfico isto está bem claro. </p><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 250px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5483855298427044130" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVNbBHC5Pr60sG36Ey_rJY3kNI-KDEtYOCRXB5OmUiGTP_xH4gM7r8dbFdi5AYM0pRxbBIJnQmehdcx9dzBO_y6MpJVEo9N85ZjvV-dSplG-GgAwCJZ941dvH55t7gK3ovivnyd0u1u9A/s320/scp.jpg" /><br />Depois da introdução e apresentação que faz de si mesmo como escritor da Carta (l Pe 1.1,2), Pedro ensina que o crente é salvo (1.3-2.10). É salvo em esperança, em santificação e em edificação. Porém o crente também é submisso (2.11-3.7). É submisso em sua relação com as autoridades, na sua conduta social e na sua vida doméstica. De maneira magistral, ainda que breve, Pedro enfoca vários dos aspectos da vida do crente.<br />Por último ele ensina que o crente também é sofredor (3.8-5.14). É sofredor no mundo, embora isto não quer dizer que o crente deva ficar constrangido por qualquer coisa; visto que, anteriormente, e de forma expressa, o apóstolo já tenha exortado aos crentes, dizendo: "...[estais] sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós..." (3.15). Logo a seguir, Pedro ensina que o crente é sofredor também na igreja, e conclui com grande doxologia.<br />Nesta primeira carta Pedro menciona as aflições que se desencadeiam contra os eleitos; assim como as esperanças de que, em meio a essas aflições, os cristãos podem ser sustentados. As aflições sempre existem; no entanto, há ocasiões especiais, como seria o caso da igreja dispersa por toda a Ásia Menor. Para eles, de maneira especial, esta epístola é um consolo; um alívio para os cristãos que se encontram perseguidos.<br /><br />Segunda Epístola de Pedro<br />A letra P nos serve de inicial para as expressões que analisam a Segunda Epístola de Pedro, a qual trata do progresso do cristão (1.1-21). Fala-nos da provisão feita para o crente (vv. 1-4); e dos degraus para o crescimento (vv. 5-11); e faz também uma admoestação para o cristão ter presente a verdade recebida (vv. 12-21).<br />No capítulo 2, Pedro menciona os perigos que representam os falsos mestres e os falsos profetas. Sob o denominador comum de injustos (v. 9), inclui ali tanto os mencionados como aos que seguem após eles. Menciona assim a doutrina dos ímpios (vv. 1-3); o juízo que cairá sobre eles (vv. 4-11); o engano dos mesmos (vv. 12-19) e sua recaída (vv. 20-22).<br />Por último, no capítulo 3, Pedro nos fala do porvir, das coisas futuras; principalmente dos eventos relacionados com a volta de Cristo. Nos versículos 1 a 7 Pedro ensina como a vinda de Cristo é negada por alguns; nos versículos 8 a 10 essa vinda é afirmada; e do 11 ao 18 se ensina que é esperada.<br />Esta segunda epístola, em vez de aflições e constrangimento exterior, encara melhor as provas internas dos falsos ensinamentos. É uma carta breve, em que o apóstolo recorda que os falsos mestres estão sempre rondando a igreja; porém ela tem de olhar para o futuro, animada pela certeza da segunda vinda de Cristo.<br /><br />Epístolas de João<br />As três cartas de João, desiguais em sua extensão, vão diminuindo como a letra V que, como coincidência curiosa para ajudar-nos a memorizar, corresponde a inicial das palavras que usamos para nosso quadro sinótico: verdadeira vida, verdadeira doutrina e verdadeiro presbítero ou pastor. Estes são, respectivamente, os temas das três epístolas joaninas.</p><p><br /></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 293px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5483856363985408530" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu7uok_dpyLb52nVXQQJYt53bxbHflqP3aWJoYNAUHRchzDe7h_ziojxtJPcBcsDxYdVY7YNwn0DNcoXPe3CEzDAYC4gg_40LoOYLUkpy5UB1_mBwVIvnGYv4P92zTIzH3_X2q-fjA-58/s320/joao.jpg" /><br />Primeira de João<br />A Primeira Epístola de João mostra que a verdadeira vida está na comunhão com Deus. Porém essa comunhão com Deus implica no reconhecimento do pecado e a vitória sobre o mesmo, a partir do perdão de Deus. Daí o contraste entre os filhos de Deus e os que não o são (veja l Jo 2.22,23).<br />As diferenças que aparecem entre os não cristãos e os filhos de Deus levam o escritor a escrever expressões aparentemente exageradas; tais como, por exemplo, a afirmação: "Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado..." (3.9). Não se refere ao homem concreto, mas, sim, à posição do regenerado em Cristo. A expressão dessa posição é o amor. Nosso amor não é mais que uma cópia da natureza de Deus (4.11); quem, em Cristo, já se expressou em amor para conosco (v.9).<br />O resultado desta atitude de amor é uma vida verdadeira e vitoriosa (5.1-13); a qual, por sua vez, produz uma vida verdadeira cheia de confiança e segurança (vv. 14-20).<br /><br />Segunda de João<br />A Segunda Epístola de João é um pequeno bilhete dirigido à igreja, a qual João chama "senhora eleita" (1.1). Na carta João insiste na importância da piedade inspirada em uma doutrina pura. Esta doutrina deve ser recebida alegremente (vv. 1-6); porém deve também ser conservada perseverantemente (vv. 7-12).<br /><br />Terceira de João<br />A Terceira Epístola de João é dirigida a Gaio (1.1), o qual, segundo a tradição, parece haver sido um líder da igreja em Pérgamo. Daí usarmos a designação de presbítero; nome que é sinônimo de ancião ou pastor, e com ele indicamos o papel de liderança que ostentava Gaio. É curioso que a carta nos apresenta uma espécie de “sanduíche”, posto que a recondenação de Diótrefes, o mal (vv. 9,10), está entre a reconfírmação que faz de Gaio (vv. 1-8) e de Demétrio (vv. 11,12).<br /><br />Judas<br />A Epístola de Judas não é senão um grito de advertência em meio aos tempos maus e a apostasia de Israel. Ter piedade exige perseverança.<br />Ao compararmos a carta de Judas com o capítulo 2 da Segunda Carta de Pedro, encontramos certa semelhança. Alguém tem dito que é uma repetição. Não há maneira de confirmá-lo ou negá-lo. Além disso, Judas tem como tema central o ímpio, em contraste com Pedro que trata do crente. O fato, no entanto, é que Pedro, apresentando o crente, abre um parêntesis no capítulo l, para colocar ali o adversário do cristão; isto é, o ímpio.<br />No último quadro assinalamos o paralelismo entre estas duas partes das Sagradas Escrituras. O estudante fará bem em comparar estas expressões diretamente no texto da Bíblia.<br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 215px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5483857179372801810" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc3cPpNb5wCv6h6STiDiUmKZsI0d5gMD4VVDqKGk60Go3Nfzw6DHdOTo6esmEgApV-AQx1236QCXvF_FceHMIkFy_cI8iGe8Njk9ZWCCfSUqT8G8MBPK7Nalfsgi9RDBzxcmm8hEuYXjY/s320/paralelo.jpg" /><br />Conclusão<br />Pelo que antecede podemos ver, então, que as epístolas gerais, chamadas assim por causa dos destinatários a quem estão dirigidas, também merecem tal designação por causa de seu conteúdo; e a aplicação universal do mesmo.Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-7206527516965827972009-06-22T17:17:00.005-03:002009-06-22T17:35:01.440-03:00Da legislação à prática docente: o ensino religioso nas escolas municipais de Santos.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8Ubr9mEWPTlIKuYMgRUavk36DKmEa7JAdEtfqsgxjh4qOz7NN9QvgxeiAsU8IQ_d_v8gGGd5EyigghRAArUQ_7ex0CM-0Is7ZJtIEw1CgNuF0BhBfYMYAzA1ShaMEVA6QhhtUpGppX5I/s1600-h/Mackenzie.gif"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5350253176762952930" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8Ubr9mEWPTlIKuYMgRUavk36DKmEa7JAdEtfqsgxjh4qOz7NN9QvgxeiAsU8IQ_d_v8gGGd5EyigghRAArUQ_7ex0CM-0Is7ZJtIEw1CgNuF0BhBfYMYAzA1ShaMEVA6QhhtUpGppX5I/s200/Mackenzie.gif" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDRgi5wC7APCrcujY1ze4fAlW6IeWILq0XSOhrVnzm6xvOSiGjreLB1-1J4INAuDVLoqv4iNW7Fepu76FP4Dwrf1YHsZjA6B_dpohreLAYsLws2bPwskPeugoXzCqIilYPfkt6cutQ6mg/s1600-h/Mackenzie.gif"></a><br /><br /><div>Dissertação (Mestrado). Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, 2009.<br />Autor: José Carlos Bertoni<br /><br />O presente estudo descritivo, acrítico, de natureza qualitativa desenvolvido no ano de 2007 teve como objetivo identificar e analisar como os professores de Ensino Religioso do Ensino fundamental das Escolas Municipais de Santos traduzem na sua prática docente a Legislação, as Políticas Educacionais da Rede de Santos, o Plano de Curso e sua própria formação básica e continuada.<br />Teve como objetivo específico analisar a legislação, a concepção de Ensino Religioso, a capacitação e formação de professores e a descrição das expectativas e práticas dos mesmos.<br />O estudo fez alguns recortes na proposta investigativa do projeto para poder aprofundar as análises, uma vez que a legislação educacional do município de Santos determina no Artigo 2º que: “No Ensino Fundamental as aulas de Ensino Religioso serão ministradas, do 1º ao 5º ano, pelo professor regente da classe e, do 6º ao 9º ano, pelo regente da disciplina”. Logo, fez-se pesquisa qualitativa com professores do Ensino Fundamental I, do 1º ao 5º ano.<br />Fez-se observações não-participante de dez encontros de formação continuada promovidos no ano de 2007 pelo Setor de Formação (SEFORM) do Departamento Pedagógico (DEPED) da Prefeitura Municipal de Santos. Da mesma forma observou-se e registrou-se por meio de vídeo e fotos as aulas de dez professores. Deste grupo, selecionou-se uma professora do 3º ano para análise de duas aulas sobre símbolos religiosos.<br />Os pressupostos teóricos desta pesquisa transitam por dois eixos:<br />O eixo da Formação de Professores dentro das contribuições teóricas de Dewey (1959), Schön (1995, 2000), Zeichner (1992, 1993, 1995, 2003), Demo (1996, 2008), Stenhouse e Elliott (2003), Alarcão (1996, 2007), L. S. Shulmann (2004), Mizukami e Reali (2002, 2005) e Paulo Freire (1974, 1979, 2005).<br />O eixo do Ensino Religioso com enfoque na fenomenologia que estuda o sentido das expressões religiosas no seu contexto específico e sua significação para o ser humano nas contribuições de Rudolf Otto (1992), Mircea Eliade (1992, 1998), nos Parâmetros Curriculares Nacionais elaborados pelo Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso – FONAPER (1998, 2000) e nas obras de Junqueira (2002, 2007), Figueiredo (1995) e Oliveira (2007).<br />Palavras-chave: Educação. Ensino Religioso. Legislação de Ensino. Formação de Professores. Laicidade.<br /><br />Dissertação disponível na íntegra em: <a href="http://mx.mackenzie.com.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1204" target="_blank">http://mx.mackenzie.com.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1204</a></div></div>Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-34317514383789875722009-01-20T21:02:00.003-02:002009-01-20T21:14:51.346-02:00BARACK OBAMA<div>Outro post do Caio que vale a pena ser trasncrito aqui...<br /><br />DEUS ABENÇOE BARACK OBAMA<br />Barack Obama é agora o homem mais poderoso do mundo, pois, hoje, tomou posse do maior poder humano na Terra: os Estados Unidos da América. Escrevi palavras de cuidado acerca da euforia idolátrica que se criou em torno da figura de Obama. Disse que para cada virtude dele existe uma equivalente desvirtude, e que, por isto, todos deveriam esperar que ele fizesse o que é bom, mas sem cultos ou messianismos; pois, uma das coisas que nele sempre será um problema, é seu sentimento messiânico — e, humanamente fala<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjohnowqc_ul_Qjgyx0qv5y0dvTnqcLzT2s_AYTuSpv2MmebQMTE78ayYWobvMPRCGvXIJXyXFCpLp3gKgmsQ9qDcjixIt2FCz88dqtWjboLC4RODNC-wy5JOE5Q_Nhwf5hLa6h9wlUAiY/s1600-h/959049-4150-atm14.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5293518170999260946" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjohnowqc_ul_Qjgyx0qv5y0dvTnqcLzT2s_AYTuSpv2MmebQMTE78ayYWobvMPRCGvXIJXyXFCpLp3gKgmsQ9qDcjixIt2FCz88dqtWjboLC4RODNC-wy5JOE5Q_Nhwf5hLa6h9wlUAiY/s400/959049-4150-atm14.jpg" border="0" /></a>ndo, existe muita razão para que ele se veja muito bem, posto que de fato ele seja o homem com todas as prerrogativas para o cargo. Sim! Ele é uma síntese perfeita de muitas expectativas boas e justas! Além disso, ele é fino, simpático, sério nas expressões, cuidadoso nos movimentos, atento, cavalheiro nos gestos, firme no falar, simples e prático nas idéias, pessoal sem ser demais, e, sobretudo, parece ser extremamente humano. Entretanto, todas essas coisas têm os seus correspondentes negativos nele também. Assim nele como em todos os homens também. Portanto, se alguém deseja orar com lucidez por Barack Obama, frente ao imenso desafio que agora é dele e de sua administração — ore para que ele seja um homem de uma cara só, de uma palavra só, de acordos claros, de transparência no fazer, de objetividade na escolha da justiça, de independência ante a adulação da mídia, de discernimento frente às inúmeras avenidas de tentação que ele tem diante de si; e, sobretudo, peça a Deus que ele seja quebrantável e humilde; pois, sem que assim seja, ele tem o potencial para ser um sedutor sutil, agradável e capaz de inaugurar o primeiro populismo com cara americana: o populismo multi-cultural e multi-étnico, que, virtualmente, seria o 1º Populismo Mundial. Sou uma pessoa sempre esperançosa, embora minhas esperanças nunca se confiem no homem. Esqueci minhas preocupações e apenas curti a cerimônia, como tenho feito desde sempre. Linda foi a posse de Obama. Chorei. Compadeci-me de muita gente, incluindo os Bushs. Orei por muitas faces familiares que vi. Alegrei-me com as imagens dos Ex-Presidentes e suas esposas. Emocionei-me com muita coisa, inclusive, bastante, com a fala de Obama — que teve de mim muitos “Améns” e “Deus te abençoe!” Paulo disse que orássemos por todos aqueles que estão investidos de poder. Devemos orar por tais pessoas por muitas razões, mas, aqui, desejo apenas apontar uma ou duas delas. 1. Porque ninguém, por melhor que seja, consegue passar incólume pelo exercício do poder. Assim, deve-se orar por Obama porque ele está onde está o trono de Satanás: quanto mais poder, mais presença satânica, sempre. É assim que o Evangelho ensina; e, portanto, é assim que os discípulos devem ver o poder e seu exercício. 2. Porque Obama está em uma posição de importância vital para o bem ou o mal da humanidade. Dependendo de como ele se conduza e se comporte, por dentro e por fora, tal movimento terá importância ótima ou devastadora para a Terra. Já disse mais de uma vez aqui neste site que os Estados Unidos da América são um Império político, econômico, cultural e espiritual para o mundo. A América é a melhor Roma que Roma poderia ser sendo um Império! Leia: A MORTE DO DÓLAR! Um Império, conforme já disse aqui no site, nunca é bom. Todo império é invasivo e dominador. A América, no entanto, é um Império no qual um Imperador pode suceder outro a cada quatro anos, com regularidade secular, e, assim, poder renovar o Império com as mudanças que venham a emergir do povo: a Democracia. Além disso, é também um Império sob o escrutínio da mídia mundial. Portanto, dentre os poderes com potencial imperial presentes hoje no Planeta, sinceramente, não vejo nenhum com potencial para exercer tal papel quase inevitável em mundo caído e perverso, melhor do que os Estados Unidos da América. A América sobreviveu a oito anos de insanidade Bushiana e ainda é o maior poder humano na Terra. Do ponto de vista de uma campanha de renovação de imagem, diria que a eleição de Obama é o melhor agente de mudança de paradigma que a América jamais poderia produzir neste momento da História Humana. Nos anos de minha vida não creio que jamais tenha vista um homem subir a tão alto poder ungido por tantas convergências e expectativas positivas. Barack [Benção: este é o significado do nome de origem africana] está sendo abençoado por todos os povos do mundo! Assim, digo: Deus o abençoe Barack Obama; e que você, Obama, consiga viver uma vida maior do que as propostas de desvio da verdade que as conveniências do poder lhe proporão! Que por amor à humanidade você se mantenha fiel à sua consciência! Que pelo temor de Deus você mantenha e adquira toda a sabedoria! Esta é minha oração por Barack Obama! Nele, que reina sobre os reinos e impérios, </div><br /><div>Caio 20 de janeiro de 2009</div><br /><div>Lago NorteBrasíliaDF</div>Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-13427711532778075432008-12-01T11:57:00.002-02:002008-12-01T12:04:20.691-02:00Islamismo - Calendário Religioso<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjoFRWET_0OMLVLevHbdbjBjDelxw3rFJPRsh5O8OcMrf_ywVq5guQjlJcAmGYX6v4GprTqpJ_9x13sVWH_ijxAemBtKM3kCbzl0WtZ89tduM9N-26DfdbE9P-nc21eo2v-FscJ8tg2yk/s1600-h/518487_islam.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5274821985587901458" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjoFRWET_0OMLVLevHbdbjBjDelxw3rFJPRsh5O8OcMrf_ywVq5guQjlJcAmGYX6v4GprTqpJ_9x13sVWH_ijxAemBtKM3kCbzl0WtZ89tduM9N-26DfdbE9P-nc21eo2v-FscJ8tg2yk/s400/518487_islam.jpg" border="0" /></a> O calendário religioso islâmico é lunar, com trezentos e cinqüenta e quatro dias: as festas, portanto, deslocam-se através das estações. O mês do Ramada é especialmente importante. Durante o dia, jejua-se e cultivam-se as obras religiosas. No fim do Ramada, ocorre a comemoração da Noite do Poder, Laylat al-Qadr, quando Maomé recebeu a primeira revelação. Durante essa noite, abrem-se as fronteiras entre o mundo angélico e este mundo. O "id al-Fitr marca o fim do jejum. Dhu al-Hijjah é o mês da peregrinação a Meca. Em estado de pureza física e ritual (ihrãm), os peregrinos andam em torno da Caaba, visitam os túmulos de Agar e Ismael e o poço de Zamzam, percorrem a distância entre dois túmulos em memória de Agar em busca de água, ficam de pé durante uma tarde na planície de Arafat e jogam seixos no pilar de Acaba, em Mina, que representa Satã tentando Abraão e sugerindo-lhe abandonar a imolação do filho Ismael. O grande sacrifício e a distribuição de carne em memória do sacrifício de Abraão (íd al-Adhã) terminam o hajdj. A celebração ocorre em todo o mundo muçulmano.<br />O islamismo xiita tem suas próprias festas, sendo a mais importante a 'Ãshurã (10 do mês Muharram), comemoração do martírio de Hussein (<-> 20.6). Os dias de luto em memória de Hussein compreendem cantos, récitas, representações dramáticas do conflito, que podem degenerar em escaramuças, e procissões de flagelantes que transportam ataúdes de madeira pelas ruas. Os aniversários dos imãs, inclusive o de Ali, são celebrados pelos xiitas. O dia de Maomi (Mawlid al-Nabí, em 12 de Rabfal-Awwal), comemoração do seu nascimento, e a noite do mi'rãj no mês de Rajab, são celebrados por todos os muçulmanos.<br />ELIADE, Mírcea; COULIANO, Ioan P. Dicionário das Religiões. 2a ed. Trad. Ivone Castilho Benedetti. São Paulo, SP, Ed. Martins Fontes, 2003 - Capítulo 20.Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-48599000227878811392008-12-01T11:53:00.002-02:002008-12-01T11:57:38.024-02:00Islamismo - expansão territorial<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFWk_o2kIP9HwwODe8hLGY8JySLnuBXIq8irm4kWj_Gorq-Lenxrh9zr4gtm30BlkYiKPIpHVq5Ta_YxM2pf1wQefFCad7We2NaxBWtAdtwRObc1pivpjC4MSLor2a3uVOvbhYo1emgvs/s1600-h/Islamap.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5274820388626054674" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 210px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFWk_o2kIP9HwwODe8hLGY8JySLnuBXIq8irm4kWj_Gorq-Lenxrh9zr4gtm30BlkYiKPIpHVq5Ta_YxM2pf1wQefFCad7We2NaxBWtAdtwRObc1pivpjC4MSLor2a3uVOvbhYo1emgvs/s400/Islamap.jpg" border="0" /></a> Os quatro primeiros califas (632-661) haviam conquistado o Oriente Próximo, do Irã ao Egito. Damasco caiu em 635; Jerusalém, Antioquia e Basra, em 638. As conquistas se sucediam com rapidez: a Pérsia (637-650), o Egito (639-642). De 661 a 750, os Omíadas de Damasco continuaram a expansão territorial do califado para o leste (Afeganistão) e para o oeste (África do Norte e Espanha). Explorando habilmente o particularismo dos berberes, que, contudo, souberam resistir à conquista manipulando o instrumento do cisma (principalmente carijita), em 711 o exército muçulmano atravessava a Ifriqiya (o norte da África) e chegava até o Maghrib al-aqsã, o extremo oeste, o estreito de Gibraltar, prosseguindo, com a provável ajuda do governador bizantino de Ceuta e dos judeus perseguidos dos centros urbanos, a conquista de al-Andalus (de etimologia desconhecida, talvez de Vandalicia), o reino dos visigodos da Península Ibérica que compreendia a Espanha e Portugal de hoje. Depois da queda da capital de Toledo, os árabes eram senhores absolutos, até os Pireneus. Seu ímpeto parou nas montanhas, principalmente quando Carlos Martel, em Poitiers (732), freou seu avanço na França. Destronados em 750 pelos Abássidas de Bagdá, os últimos Omíadas encontrariam refúgio em al-Andalus. O esplêndido califado de Cõrdoba manteve-se de 756 até o período de anarquia dos Reinos de Taifas (do árabe tawa'if, "partido", "bandeira"), de 1031 a 1090, quando os estados cristãos do norte da Espanha romperiam decisivamente as linhas dos inimigos, conquistando Toledo em 1085. Ocupada sucessivamente pelas dinastias berberes dos Almorávidas (1090-1145) e dos Almôadas (1157-1223), a Espanha ia sendo pouco a pouco evacuada pelos muçulmanos, que, porém, se mantiveram até 1492 numa faixa territorial estreita na costa mediterrânea: o emirado nazarita de Granada. Em 827, os Aglábidas de Ifriqíya partiram para a conquista da Sicília e do sul da Itália, de onde seriam repelidos pelos bizantinos. A ilha foi ocupada em 902, tornou-se fatímida em 909 e quase independente em 948. Foi tomada pelos normandos em 1091. A partir do século XI, os homens fortes do islamismo são os turcos, islamizados no século X, em especial os Seljúcidas, que se apoderaram do trono dos Abássidas em 1058. Serão derrubados em 1258 pelos mongóis (islamizados em 1300), que ocuparam o Iraque mas foram decisivamente detidos pelos turcos mamelucos que controlariam o Egito até a ocupação otomana em 1517. Do século XIV ao XIX, o islamismo é primordialmente representado pelo poderoso Império Otomano, fundado em 1301 na Ásia Menor. Em 1453, os otomanos apoderam-se de Constantinopla, que se torna sua capital (Istambul). No leste, os turcos mamelucos instalam seu sultanato em Delhi (1206-1526). De 1526 a 1658, o norte da índia será submetido ao império islâmico dos Grão-Mogóis, descendentes dos mongóis. A Indonésia e a Malásia foram em grande parte convertidas através das rotas comerciais que as uniam aos países muçulmanos. O mesmo ocorreu com certas zonas da África situadas abaixo do Saara.<br />ELIADE, Mírcea; COULIANO, Ioan P. Dicionário das Religiões. 2a ed. Trad. Ivone Castilho Benedetti. São Paulo, SP, Ed. Martins Fontes, 2003 - Capítulo 20.Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-11970069159001499102008-12-01T11:39:00.003-02:002008-12-01T11:50:11.453-02:00Islamismo - Sucessão e secessãoAo morrer Maomé (632 d.C), enquanto seu primo e genro 'Ali-ibn Abi Tãlib e seu tio Ibn 'Abbãs velavam piedosamente o corpo sem vida, os outros partidários se reuniram ao lado para escolher um sucessor ou califa (Khalífah, de khlf, "seguir"). Esse título significará daí em diante que o califa reúne em si duas funções que deveriam ficar separadas em qualquer outro ser humano: a função militar de comandar crentes (amir al-mu'miríin) e a função religiosa de imã dos muçulmanos (imãm al-muslimln). Ao amanhecer, depois de longas deliberações, a assembleia decidiu que o primeiro sucessor seria Abu-Bakr, sogro do profeta e companheiro da Hégira em Medina, escolhido por Maomé para dirigir, em seu lugar, as orações em comum. Durante os dois anos de seu califado, AbQ-Bakr estabeleceu definitivamente o domínio muçulmano na Arábia e empreendeu expedições contra os beduínos revoltosos e contra a Síria bizantina. Sucessor de Abu-Bakr e segundo califa na sucessão sunita, Ornar (634-644) conquistou a Síria e boa parte do Egito e da Mesopotâmia. Foi depois de sua morte que começaram as grandes secessões religiosas, que resultariam na formação de seitas cujo número é tradicionalmente fixado em 272. Na verdade, os partidários de Ali, primo e genro do profeta por ter-se casado com sua filha Fátima, esperavam que ele fosse então investido da dignidade de califa, mas o aristocrata Otmã (644-656), da família dos Omíadas de Meca, antigos adversários de Maomé, foi eleito em seu lugar. A ideologia dos rawãfids ("os que repudiam [os primeiros califas]") xiitas ("partidários", de shi 'at 'AH, "partido de Ali") exige que a sucessão se estabeleça segundo laços de parentesco mais estreitos. Segundo eles, o califa não deve ser apenas curaixita, mas também hashimita e fatímida, ou seja, não apenas da tribo do profeta, mas também de sua família e filho legítimo do casamento de Fátima com 'Ali ibn Abi Tãlib. Em outras palavras, a ShVa queria formar uma dinastia Álida mas a sorte decide por uma dinastia Omíada.<br />Em 656, o omíada Otmã é assassinado por um grupo de partidários de Ali, que não renega os assassinos. Eleito califa (quarto na ordem sucessória dos sunitas), Ali deverá enfrentar uma dupla temível que o acusa de cumplicidade no assassinato: o poderoso governador omíada da Síria, Moawia, e seu astuto general 'Amr ibn al-'Ãs, conquistador do Egito. Quando Ali estava vencendo a batalha de Siffín no Eufrates contra Moawia (657), 'Amr ibn al-'Ãs mandou pregar folhetos com textos do Corão nas lanças de seus homens e o exército de Ali recuou. O mesmo Amr ibn al-'Ãs propôs uma arbitragem en­tre Ali e Moawia e representou este último com tanta habilidade que os xiitas consideraram-se vencidos. Surgiu então uma nova complicação que cerceou ainda mais Ali em seus nobres escrúpulos: um grupo considerável de seu exército, os carijitas ou "dissidentes" por excelência (de khrj-, "sair, partir"), não reconheceu a arbitragem dos homens, pretextando que lã hukmatu Ma Allãh, "não há outro julgamento senão o de Deus". Os carijitas, puritanos do islamismo, não se preocupavam com o estabelecimento de linhagens dinásticas. Queriam que a dignidade do califado fosse eletiva e coubesse ao muçulmano mais devoto, sem distinção de tribo ou de raça: se merecedor, até mesmo um escravo etíope teria mais direitos ao califado que um curaixita. Essa doutrina era repudiada, também por outras características, pela maioria dos muçulmanos, para os quais perder a qualidade de membros da comunidade (ummah) dos fiéis era tão grave, se não mais, quanto uma excomunhão na cristandade medieval. Ora, ao contrário dos puritanos cristãos ulteriores, os puritanos muçulmanos sustentavam que a fé não basta, que há necessidade de obras para ter-se certeza da seriedade de um fiel. Por conseguinte, um muçulmano que pecasse deixava de fazer parte da assembléia dos fiéis. Esse respeitável zelo pela pureza moral combinava-se, nos carijitas, com escrúpulo de restabelecer a verdade histórica; eles afirmavam, portanto, que o Corão não é totalmente revelado. Em vez de combater Moawia, Ali voltou-se contra os carijitas que, afastando-se de Moawia, assassinaram Ali em 661. O califado coube a Moawia, fundador da dinastia dos Omíadas de Damasco (661-750).<br />ELIADE, Mírcea; COULIANO, Ioan P. Dicionário das Religiões. 2a ed. Trad. Ivone Castilho Benedetti. São Paulo, SP, Ed. Martins Fontes, 2003 - Capítulo 20.Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-54944492051937405792008-11-03T16:21:00.005-02:002008-11-03T16:39:38.866-02:00O processo evolutivo na história e legislação do Ensino ReligiosoMarcado por conflitos na escola pública brasileira desde sua origem e por uma forte presença da religião cristã, o Ensino Religioso no Brasil evoluiu no seu processo histórico. De uma concepção catequética e unirreligiosa nos primórdios da colonização do Brasil, o Ensino Religioso passou para uma concepção plurirreligiosa a partir da laicização do Estado como tentativa de superar o proselitismo e promover um diálogo, principalmente, entre as religiões cristãs. Já nos últimos anos, para uma proposta transreligiosa com o propósito de reler o fenômeno religioso, como área de conhecimento e como parte da formação básica do cidadão, assegurando o respeito à diversidade religiosa brasileira. Neste artigo, analisamos a evolução do Ensino Religioso nas Constituições Brasileiras observando sua evolução, releituras nas Leis de Diretrizes e Bases e sua normatização pelo Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo.<br /><br /><em>José Carlos Bertoni</em><br /><em>Dra. Maria da Graça Nicoletti Mizukami</em><br /><br />Leia esse artigo na íntegra publicado no Portal dos Professores da Universidade Federal de São Carlos no endereço <a href="http://www.portaldosprofessores.ufscar.br/">http://www.portaldosprofessores.ufscar.br/</a>Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-2804524636260003762008-10-04T02:58:00.005-03:002008-10-04T03:05:17.882-03:00Religião: Grupo de ateus e agnósticos processa George W. Bush por causa do Dia Nacional da OraçãoMadison, Wisconsin, 04 Out (Lusa) - Um grupo de ateus e agnósticos nos Estados Unidos processou judicialmente o Presidente George W. Bush, o governador do Wisconsin e outros responsáveis por causa de uma lei que designa um Dia Nacional de Oração.<br />A Freedom From Religion Foundation (Fundação Liberdade de Não Ter Religião) apresentou na sexta-feira, num tribunal federal uma queixa contra o facto de que os apelos do Presidente à oração violam o preceito constitucional que interdita os funcionários de manifestarem apoio a qualquer religião.<br />O Dia da Oração, cumprido anualmente na primeira quinta-feira de Maio, cria "um ambiente hostil aos não-crentes, que são tratados como sendo excluídos políticos", lê-se na queixa.<br />A proclamação nacional deste ano pedia "as bênçãos de Deus" ao país e apelava aos norte-americanos para cumprirem o dia com "programas, cerimónias e actividades apropriadas".<br />O Governador do Wisconsin, Jim Doyle, é referido na queixa por ser um dos 50 governadores que emitiu proclamações de apelo ao Dia de Oração. A fundação está sedeada em Madison, no Wisconsin.<br />Shirley Dobson, presidente da "task force" do Dia Nacional de Oração e a secretária de imprensa da Casa Branca Dana Perino também são referidas na queixa.<br />A fundação tem apresentado diversas queixas judiciais nos últimos anos em defesa da rigorosa laicidade constitucional da administração pública norte-americana.<br />Fonte: <<a href="http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/415366">http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/415366</a>> Acesso em 04/10/2008Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-74422456175363469062008-10-03T17:31:00.003-03:002008-10-03T17:55:52.424-03:00Richard Dawkins e a ReligiãoNum tempo de guerras e ataques terroristas com motivações religiosas, o movimento pró-ateísmo ganha força no mundo todo. O biólogo Richard Dawkins, eleito recentemente um dos três intelectuais mais importantes do mundo (junto com Umberto Eco e Noam Chomsky) pela revista inglesa Prospect. Dawkins afirma ser irracional acreditar em Deus. “Tal crença traz terríveis danos à sociedade. Em 'Deus, um delírio', seu intelecto afiado se concentra exclusivamente no assunto e mostra como a religião alimenta a guerra, fomenta o fanatismo e doutrina as crianças. O objetivo deste texto mordaz é provocar; provocar os religiosos convictos, mas principalmente provocar os que são religiosos 'por inércia', levando-os a pensar racionalmente e trocar sua 'crença' pelo 'orgulho ateu' e pela ciência. Dawkins despreza a idéia de que a religião mereça respeito especial, mesmo se moderada, e compara a educação religiosa de crianças ao abuso infantil.” <a href="http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha">http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha</a><br />Não vi nessa obra nenhuma novidade acrescentada ao discurso ateísta. Mas, como toda provocação faz bem para o intelecto e para a alma, essa serviu de combustível para fortalecer ainda mais minhas convicções quanto ao discipulado dos meus filhos. Lembrei-me da conversa de Jesus com um certo homem intérprete da lei. O evangelista Lucas narra no capítulo 10 versículos 25 à 37 de seu evangelho. Nalgum momento não especificado este homem com o intuito de experimentá-lo levantou-se. A fim de tentar desmascarar a Jesus caso não conseguisse responder a altura, perguntou-lhe: "Que farei para herdar a vida eterna? "Que está escrito na lei? Como interpretas? O intérprete respondeu com uma combinação de passagens que o próprio Senhor Jesus também usava para resumir as exigências da lei (Dt 6.5: Lv 19.18: cf. Mc 12.30-31)."...Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda as tuas forças e de todo o teu entendimento" (Lc 10.27a; comp. c/ Dt 6.5). "...amarás ao teu próximo como a ti mesmo" (Lc 10.27b; comp. c/ Lv 19.18).Jesus elogiou a resposta, e continuou: faze isto, e viverás. Mas o intérprete da lei não quis deixar a questão parar ali; queria justificar-se. Passou portanto à perguntar: Quem é o meu próximo? Percebeu que significava mais que o vizinho ao lado. Mas quanto mais? Sabemos que Jesus o Mestre por excelência não respondeu diretamente à pergunta, mas contou a parábola do bom samaritano.O problema deste homem era saber quem era o seu próximo. Mas e se intérprete tivesse perguntado o que significa realmente amar a Deus? A resposta também se encontra em Dt 6.5, passagem citada por este homem e por Jesus que corresponde ao primeiro grande mandamento.Explicação: Segundo Deuteronômio 6, a resposta dos israelitas ao amor de Deus por eles como seu povo e por sua libertação deveria de ser antes de tudo, um amor por Ele que incluía o ser inteiro, e logo como expressão deste amor por Deus, o ensino de seus filhos e a seus netos da fé que agora lhes pertenciam. <br />"O SENHOR é o único Deus "<br />(v.4)(qual a minha reação?) Amar a Ele com todo o meu ser (v.5)<br />(como?) Guardando as Suas Palavras no coração (v. 6)<br />(como?) Ensinado-a aos filhos (v. 7a)<br />(como?) 1. Falando dela o dia inteiro (v. 7b)<br /> 2. Atando-a como lembrete (v.8)<br /> 3. Transcrevendo-a nos umbrais e nas portas (v. 9)<br />O amor a Deus e a atividade do ensino eram inseparáveis. A vida que Israel tinha com Deus como uma comunidade no pacto com Ele, sustentada pela fé n'Ele e governada em tudo por sua vontade tal como se expressa nos mandamentos, deveria ser comunicada as gerações vindouras. Se um israelita falhava neste ponto privando seus descendentes da única e verdadeira vida no pacto de Deus, seria uma indicação de que não amava a Deus de toda a sua alma, mente e coração. Portanto, podemos concluir que uma Educação de Nossos filhos é a resposta da nossa parte ao amor de Deus, e que quando assim o fazemos, realmente amamos a Deus com inteireza de coração, alma e mente.Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-45763535627798149352008-10-03T17:15:00.006-03:002008-10-03T18:16:47.879-03:00Morte do Dólar<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih-OdlQra9W0y4u7TmbTuvkWWK2Adew7rSYpYjzIiu-UiNajE4x86szWWu6ANVbVYjAs5_M0PwQZjH5nxj5IkxafW7FUcpkoGaZkmQj8muzxQbeO5fxhqpY7qFifQWqPIypyEzHdLicGY/s1600-h/Dollars_-_The_most_best.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5253026566228445794" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih-OdlQra9W0y4u7TmbTuvkWWK2Adew7rSYpYjzIiu-UiNajE4x86szWWu6ANVbVYjAs5_M0PwQZjH5nxj5IkxafW7FUcpkoGaZkmQj8muzxQbeO5fxhqpY7qFifQWqPIypyEzHdLicGY/s400/Dollars_-_The_most_best.jpg" border="0" /></a><br /><div>Achei esse texto do Caio Fábio fantástico. Vale a pena ler.<br /><br />O presente colapso do sistema financeiro Americano é a resposta da história à ilusão do dólar.<br />Resposta tardia, mas ainda resposta. Afinal, não seria possível não haver tal resposta, sendo apenas uma questão de tempo sua materialização.<br />Entretanto, desde "A Morte do Dólar" e de "Os Juros Subversivos" — ambos os livros da década de 80, inicio dos anos noventa — que popularmente já se sabia que o futuro seria assim como está começando a ser agora: um mundo no qual a América experimentaria as conseqüências de seu modelo estilo New Babilônia.<br />O crescimento avassalador dos Estados Unidos antes, porém, muito mais depois da 2ª Grande Guerra, deu-se de modo não apenas meteórico, mas, também, despreparado e sem lastro capaz de bancar o dólar como esperanto econômico-financeiro do Planeta.<br />Nesse sentido, ainda equivocado em quase tudo o mais, Fidel Castro estava certo quando denunciava a arbitrariedade da existência mundial do dólar como moeda da Civilização Humana.<br />E Fidel não dizia isto apenas por estar inimizado com os Estados Unidos, mas, sobretudo, fundado em argumentação lógica, a qual não era ouvida pelas mesmas razões pelas quais não se dá ouvidos ao que seja verdade se a tal verdade não estiver em favor de nossos lucros nesta vida. Os Estados Unidos, no entanto, não deverão perder a liderança mundial assim..., da noite para o dia. Provavelmente a América ainda caminhe na energia inercial por vários anos, a menos que uma reviravolta de mentalidade aconteça para o bem.<br />Todo império, no entanto, existe em conluio com o mal. Nunca vi ou soube algo relativo a um Bom Império. Na Bíblia os Impérios são sempre perversos. Por isto a Revelação nunca deu autorização para a expansão de quem quer que fosse para além de suas fronteiras, menos ainda para Israel deu tal consentimento. Deus não é descrito como Imperador do Universo, mas como Rei. O império é sempre ilegítimo e expansionista. O Reino, todavia, recolhe-se ao ambiente de sua legitimidade natural.<br />No caso de Deus [rsrsrs, como se pudesse assim falar], Ele é Rei sobre tudo, pois, tudo foi criado por Ele e para Ele. Assim, Deus somente seria Imperador se Ele não fosse o único Deus. Mas ainda assim um dos Deuses teria de desejar o que fosse do outro Deus.<br />Então, desse modo, não teríamos Deus, mas Deuses. E, além disso, não teríamos nem mesmo a noção de Rei ou reino, pois, só existiria a guerra pelo Império. Imperador é o diabo. E todo império tem a inspiração dele.<br />O Rei reina. O Imperador impera, se impõe.<br />O Rei é. O Imperador se torna pela sua conquista.<br />Voltando à América...<br />Os Estados Unidos se tornaram um Império. Aliás, dos Impérios, talvez o menos ruim até hoje.<br />Entretanto, ainda assim tornou-se um império, com atitude e arrogância de Império. Para sua tristeza fechou tal ciclo imperial com um mico como Presidente. O Império Americano foi o império da ordem democrática como bandeira a ser defendida e imposta ao mundo. Era a tirania da liberdade democrática a oferecer tapume para que por seu intermédio todas as ditaduras da Terra fossem saqueadas e possuídas pela liberdade. A tirania americana foi e é ainda a tirania da democracia!<br />Tal ambigüidade no exercício do Poder Mundial somente poderia vir de um Império Cristão. O que a América não supunha jamais é que um homem solitário viesse a se tornar o símbolo de sua queda. Quando Bin Laden destruiu as torres gêmeas uma era findou... O que se vê hoje em Wal Street é apenas o resultado da queda das torres acontecendo agora como fato econômico.<br />Agora teremos um tempo caótico adiante de nós todos, em toda a Terra. Afinal, um gigante não cai sem que um maremoto deixe de sacudir todas as praias da terra.<br />Faz parte. E nós estamos vivos para ver e testemunhar.<br /><br />Caio<br />01 de outubro<br />Lago Norte<br />Brasília<br />DF<br /><a href="http://www.caiofabio.com/" target="_blank">http://www.caiofabio.com/</a></div>Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5639957953721933806.post-70820329220128796152008-05-04T19:42:00.005-03:002008-05-11T11:26:14.425-03:00A BONDADE DE DEUS - Tg 1.16-18<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWPnnfmGV4OZN-gG9PIBOozttr2SWoALTomi9BouKHYdedMUlMG6_sxqcjqMHOQRNimKp-vIbgRiJrUCbzY6feXRf-6bcQZdqIsDBg4PdJ2f3YsdirscD8Tm2XRXAbEzDIkRPPHeM5Iq0/s1600-h/arco-iris9.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5196659506875689682" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWPnnfmGV4OZN-gG9PIBOozttr2SWoALTomi9BouKHYdedMUlMG6_sxqcjqMHOQRNimKp-vIbgRiJrUCbzY6feXRf-6bcQZdqIsDBg4PdJ2f3YsdirscD8Tm2XRXAbEzDIkRPPHeM5Iq0/s400/arco-iris9.bmp" border="0" /></a> Lendo as Escrituras com atenção, veremos que a bondade é um dos atributos de Deus que aparece com mais frequência na história sagrada.<br />Jesus Cristo falou da singularidade da bondade de Deus ao afirmar ao jovem rico: “Ninguém é bom senão um só, que é Deus”(Mc 10.18). Só Ele, e ninguém mais, é a fonte de todo o bem. Todos os atos de bondade e ternura têm sua origem na pessoa de Deus.<br />A bondade de Deus resume o caráter de seu grande amor, de sua infinita graça e de sua incomensurável compaixão e paciência em relação ao pecador. Se não fosse pela aplicabilidade deste importante atributo de Deus, o mundo já não existiria mais. Se não fosse pela bondade de Deus, a vida seria impossível de ser vivida.<br />Atentando para o contexto do primeiro capítulo, veremos que este trecho está interligado à seção anterior, onde o autor fala da origem do pecado e da tentação. Ali ele fala da impossibilidade da autoria divina quanto ao pecado e tentação.<br />Aqui, no texto em apreço, ele enfatiza a grande verdade da bondade de Deus. Ele é a fonte de tudo quanto é bom; a bondade “vem do alto... do Pai dos luzes... “(v. 11). Esta expressão “Pai dos luzes” deve ser entendida como referindo-se aos corpos celestes: o sol, a lua e as estrelas (SI 136.1-9; Jr 31.35). Estas “luzes” variam na duração do dia e da noite, nas fases do crescimento e do desfalecimento, no brilho diferente das estrelas e planetas. Podemos entender Tiago dizendo da variação das luzes, mas o “Pai das luzes’ o Criador, é imutável; nele não há “variação, ou sombra de mudança”(v. 11). Na prática de sua bondade, dando “boas dádivas”, Ele é imutável.<br />No v.1 8, Tiago mostra o aprofundamento da bondade de Deus, dando-nos a oportunidade de renascer pela “palavra da verdade". Neste “novo nascimento”, tornamo-nos “primícias de suas criaturas”(v. 18). No mundo antigo, existia a lei de que as primícias eram sagradas para Deus e oferecidas a Ele (Rm 11.16).<br />Quando renascemos pela palavra do Evangelho, tornamo-nos propriedade exclusiva de Deus (1 Pe 2.9,10): Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia. Tiago insiste que, diferentemente do homem, as dádivas de Deus são invariavelmente boas. Em todas as mudanças de um mundo mutável elas não variam. E o supremo propósito de Deus é recriar vidas através da verdade do Evangelho, e então esses homens saberão que pertencem a Ele de direito”.<br />Da reflexão do texto sobre a bondade de Deus, podemos fazer as seguintes considerações:<br />1. BONDADE PROVENIENTE DO CARÁTER DE DEUS. Deus é perfeito em benevolência e o supremo bem para todas as suas criaturas. Esta realidade não poderia ser diferente, pois este é o caráter de Deus: só Ele é bom (Mc 10.18); ele é a essência da bondade e todo o seu agir é permeado por esta bondade, que é proveniente de seu próprio caráter. Tiago fala desta realidade rogando à igreja que não se engane, pois “toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai dos luzes... “(1.17). “Sua bondade leva-o a tratar benigna e generosamente a todas as Suas criaturas (SI 36.6; 104.21; 45.8,9; Mt 5.45; At 14.17).<br />Esta bondade tem manifestações diversas: Quando Seu amor se revela no perdão ao pecador, é chamado Sua graça: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens,” Tt 2.11. Ao aliviar a miséria daqueles que sofrem as consequências do pecado, é chamado misericórdia ou compaixão. Ef 2.4 nos diz que Deus é rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e quando mostra paciência para com o pecador que não atende às instruções e avisos do Seu Criador, chama-se longanimidade (Rm 2.4; 9.22)”<br />Para Tiago, a bondade de Deus independe das circunstâncias ou do próprio homem. A bondade divina é proveniente de seu caráter e é imutável, ou seja, nenhuma situação, ou nenhum pecado, ou erro, mudará a forma bondosa de Deus tratar o homem.<br />No ser humano há sempre uma variação de mudança, e a bondade de Deus é revestida de uma total imutabilidade; segundo Tiago, n’Ele “não pode existir variação ou sombra de mudança”(l .17).<br />Esta imutabilidade da bondade de Deus, vinda de seu caráter, é um desafio à igreja cristã para uma prática mais intensa da bondade. Até que ponto temos imitado a bondade de Deus nos nossos relacionamentos? Às vezes, somos apegados à verdade de Deus e, em nome da verdade, não agimos de acordo com a bondade de Deus.<br />2. BONDADE EXPRESSA NAS DÁDIVAS DE DEUS. A bondade de Deus, proveniente de seu caráter, materializa-se através de “boas dádivas’ Frequen­temente, ouvimos pessoas questionarem Deus, até mesmo sua existência, a partir das coisas ruins que aconte­cem no planeta. Dizem: “Onde está Deus diante das calamidades das enchentes ou da seca?” “Onde Deus está diante das guerras e da fome?”<br />Não podemos culpar a Deus pelas nossas desgraças, até porque, elas são fruto da própria ação devastadora do homem nos vários âmbitos da vida na terra. Tudo que Ele criou era e é bom (Gn 1.10, 12, 18); suas dádivas são plenamente boas; é só lembrar da água, do ar, do alimento, da saúde, da própria vida, da natureza e sua incomensurável beleza; tudo isto mostra a concretização da bondade do Deus Eterno.<br />Você é uma pessoa bondosa? Será que as pessoas que convivem com você percebem em sua vida a bondade de Deus? O seu agir no mundo é mau ou bom? Produz vida ou morte? A igreja cristã é a grande responsável para transmitir a bondade de Deus no mundo.<br />Deus nos trata com bondade - sejamos bondosos;<br />Deus trata com amor - sejamos amorosos;<br />Deus nos trata com perdão - sejamos perdoadores;<br />Deus nos trata com paciência - sejamos pacien­tes.<br />Imitemos o agir do nosso Deus, expressando sua bondade na nossa maneira de agir (1 Jo 2.6).<br />3. BONDADE ENFATIZADA NA CRIAÇAO DE DEUS. Na extrema bondade de Deus, seu propósito é completamente gracioso. segundo seu querer, ele nos gerou pelo palavra da verdade, poro que fôssemos como primícias de suas criaturas “(1.18). Esta é a melhor das boas dádivas divinas: o novo nascimento, a partir das boas-novas do Evangelho.<br />Tiago apela ao ‘novo nascimento’ espiritual dos cristãos como uma ilustração particularmente notável das boas coisas que Deus concede”.<br />O apóstolo Paulo fala da “lavar regenerador e renovador do Espírito Santo como obra da misericórdia e bondade de Deus (Tt 3.4,5). Se alguém está em Cristo dizia ele, é nova criatura... (2 Co 5.1 7). J. B. Phillips traduz o versículo 18 assim: “Por sua vontade pessoal ele nos fez seus filhos mediante a palavra da verdade, para que pudéssemos ser, por assim dizer, as primeiras amostras de sua nova criacão” . O novo nascimento, fruto da bondade de Deus, tem um propósito específico, qual seja, a proclamação das virtudes do Reino (1 Pe 2.9).<br />Somos “amostras” de sua nova criação; somos, como novas criaturas, a ênfase da bondade de Deus. Daí, a grande responsabilidade que pesa sobre os ombros da comunidade cristã. Ela é vitrine para o mundo.<br />No mundo, o que impera é a maldade; na igreja deve imperar a bondade. O mundo age de acordo com as regras do mundo; a igreja precisa agir de acordo com os padrões divinos, por isso a bondade deve permear toda a ação da igreja. Afinal, a ela foi confiada a proclamação da palavra da verdade, meio pelo qual a bondade será exemplificada nas novas vidas da nova criação de Deus.Religião e Culturahttp://www.blogger.com/profile/05952286384749870202noreply@blogger.com3