Madison, Wisconsin, 04 Out (Lusa) - Um grupo de ateus e agnósticos nos Estados Unidos processou judicialmente o Presidente George W. Bush, o governador do Wisconsin e outros responsáveis por causa de uma lei que designa um Dia Nacional de Oração.
A Freedom From Religion Foundation (Fundação Liberdade de Não Ter Religião) apresentou na sexta-feira, num tribunal federal uma queixa contra o facto de que os apelos do Presidente à oração violam o preceito constitucional que interdita os funcionários de manifestarem apoio a qualquer religião.
O Dia da Oração, cumprido anualmente na primeira quinta-feira de Maio, cria "um ambiente hostil aos não-crentes, que são tratados como sendo excluídos políticos", lê-se na queixa.
A proclamação nacional deste ano pedia "as bênçãos de Deus" ao país e apelava aos norte-americanos para cumprirem o dia com "programas, cerimónias e actividades apropriadas".
O Governador do Wisconsin, Jim Doyle, é referido na queixa por ser um dos 50 governadores que emitiu proclamações de apelo ao Dia de Oração. A fundação está sedeada em Madison, no Wisconsin.
Shirley Dobson, presidente da "task force" do Dia Nacional de Oração e a secretária de imprensa da Casa Branca Dana Perino também são referidas na queixa.
A fundação tem apresentado diversas queixas judiciais nos últimos anos em defesa da rigorosa laicidade constitucional da administração pública norte-americana.
Fonte: <http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/415366> Acesso em 04/10/2008
sábado, 4 de outubro de 2008
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Richard Dawkins e a Religião
Num tempo de guerras e ataques terroristas com motivações religiosas, o movimento pró-ateísmo ganha força no mundo todo. O biólogo Richard Dawkins, eleito recentemente um dos três intelectuais mais importantes do mundo (junto com Umberto Eco e Noam Chomsky) pela revista inglesa Prospect. Dawkins afirma ser irracional acreditar em Deus. “Tal crença traz terríveis danos à sociedade. Em 'Deus, um delírio', seu intelecto afiado se concentra exclusivamente no assunto e mostra como a religião alimenta a guerra, fomenta o fanatismo e doutrina as crianças. O objetivo deste texto mordaz é provocar; provocar os religiosos convictos, mas principalmente provocar os que são religiosos 'por inércia', levando-os a pensar racionalmente e trocar sua 'crença' pelo 'orgulho ateu' e pela ciência. Dawkins despreza a idéia de que a religião mereça respeito especial, mesmo se moderada, e compara a educação religiosa de crianças ao abuso infantil.” http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha
Não vi nessa obra nenhuma novidade acrescentada ao discurso ateísta. Mas, como toda provocação faz bem para o intelecto e para a alma, essa serviu de combustível para fortalecer ainda mais minhas convicções quanto ao discipulado dos meus filhos. Lembrei-me da conversa de Jesus com um certo homem intérprete da lei. O evangelista Lucas narra no capítulo 10 versículos 25 à 37 de seu evangelho. Nalgum momento não especificado este homem com o intuito de experimentá-lo levantou-se. A fim de tentar desmascarar a Jesus caso não conseguisse responder a altura, perguntou-lhe: "Que farei para herdar a vida eterna? "Que está escrito na lei? Como interpretas? O intérprete respondeu com uma combinação de passagens que o próprio Senhor Jesus também usava para resumir as exigências da lei (Dt 6.5: Lv 19.18: cf. Mc 12.30-31)."...Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda as tuas forças e de todo o teu entendimento" (Lc 10.27a; comp. c/ Dt 6.5). "...amarás ao teu próximo como a ti mesmo" (Lc 10.27b; comp. c/ Lv 19.18).Jesus elogiou a resposta, e continuou: faze isto, e viverás. Mas o intérprete da lei não quis deixar a questão parar ali; queria justificar-se. Passou portanto à perguntar: Quem é o meu próximo? Percebeu que significava mais que o vizinho ao lado. Mas quanto mais? Sabemos que Jesus o Mestre por excelência não respondeu diretamente à pergunta, mas contou a parábola do bom samaritano.O problema deste homem era saber quem era o seu próximo. Mas e se intérprete tivesse perguntado o que significa realmente amar a Deus? A resposta também se encontra em Dt 6.5, passagem citada por este homem e por Jesus que corresponde ao primeiro grande mandamento.Explicação: Segundo Deuteronômio 6, a resposta dos israelitas ao amor de Deus por eles como seu povo e por sua libertação deveria de ser antes de tudo, um amor por Ele que incluía o ser inteiro, e logo como expressão deste amor por Deus, o ensino de seus filhos e a seus netos da fé que agora lhes pertenciam.
"O SENHOR é o único Deus "
(v.4)(qual a minha reação?) Amar a Ele com todo o meu ser (v.5)
(como?) Guardando as Suas Palavras no coração (v. 6)
(como?) Ensinado-a aos filhos (v. 7a)
(como?) 1. Falando dela o dia inteiro (v. 7b)
2. Atando-a como lembrete (v.8)
3. Transcrevendo-a nos umbrais e nas portas (v. 9)
O amor a Deus e a atividade do ensino eram inseparáveis. A vida que Israel tinha com Deus como uma comunidade no pacto com Ele, sustentada pela fé n'Ele e governada em tudo por sua vontade tal como se expressa nos mandamentos, deveria ser comunicada as gerações vindouras. Se um israelita falhava neste ponto privando seus descendentes da única e verdadeira vida no pacto de Deus, seria uma indicação de que não amava a Deus de toda a sua alma, mente e coração. Portanto, podemos concluir que uma Educação de Nossos filhos é a resposta da nossa parte ao amor de Deus, e que quando assim o fazemos, realmente amamos a Deus com inteireza de coração, alma e mente.
Não vi nessa obra nenhuma novidade acrescentada ao discurso ateísta. Mas, como toda provocação faz bem para o intelecto e para a alma, essa serviu de combustível para fortalecer ainda mais minhas convicções quanto ao discipulado dos meus filhos. Lembrei-me da conversa de Jesus com um certo homem intérprete da lei. O evangelista Lucas narra no capítulo 10 versículos 25 à 37 de seu evangelho. Nalgum momento não especificado este homem com o intuito de experimentá-lo levantou-se. A fim de tentar desmascarar a Jesus caso não conseguisse responder a altura, perguntou-lhe: "Que farei para herdar a vida eterna? "Que está escrito na lei? Como interpretas? O intérprete respondeu com uma combinação de passagens que o próprio Senhor Jesus também usava para resumir as exigências da lei (Dt 6.5: Lv 19.18: cf. Mc 12.30-31)."...Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda as tuas forças e de todo o teu entendimento" (Lc 10.27a; comp. c/ Dt 6.5). "...amarás ao teu próximo como a ti mesmo" (Lc 10.27b; comp. c/ Lv 19.18).Jesus elogiou a resposta, e continuou: faze isto, e viverás. Mas o intérprete da lei não quis deixar a questão parar ali; queria justificar-se. Passou portanto à perguntar: Quem é o meu próximo? Percebeu que significava mais que o vizinho ao lado. Mas quanto mais? Sabemos que Jesus o Mestre por excelência não respondeu diretamente à pergunta, mas contou a parábola do bom samaritano.O problema deste homem era saber quem era o seu próximo. Mas e se intérprete tivesse perguntado o que significa realmente amar a Deus? A resposta também se encontra em Dt 6.5, passagem citada por este homem e por Jesus que corresponde ao primeiro grande mandamento.Explicação: Segundo Deuteronômio 6, a resposta dos israelitas ao amor de Deus por eles como seu povo e por sua libertação deveria de ser antes de tudo, um amor por Ele que incluía o ser inteiro, e logo como expressão deste amor por Deus, o ensino de seus filhos e a seus netos da fé que agora lhes pertenciam.
"O SENHOR é o único Deus "
(v.4)(qual a minha reação?) Amar a Ele com todo o meu ser (v.5)
(como?) Guardando as Suas Palavras no coração (v. 6)
(como?) Ensinado-a aos filhos (v. 7a)
(como?) 1. Falando dela o dia inteiro (v. 7b)
2. Atando-a como lembrete (v.8)
3. Transcrevendo-a nos umbrais e nas portas (v. 9)
O amor a Deus e a atividade do ensino eram inseparáveis. A vida que Israel tinha com Deus como uma comunidade no pacto com Ele, sustentada pela fé n'Ele e governada em tudo por sua vontade tal como se expressa nos mandamentos, deveria ser comunicada as gerações vindouras. Se um israelita falhava neste ponto privando seus descendentes da única e verdadeira vida no pacto de Deus, seria uma indicação de que não amava a Deus de toda a sua alma, mente e coração. Portanto, podemos concluir que uma Educação de Nossos filhos é a resposta da nossa parte ao amor de Deus, e que quando assim o fazemos, realmente amamos a Deus com inteireza de coração, alma e mente.
Morte do Dólar
Achei esse texto do Caio Fábio fantástico. Vale a pena ler.
O presente colapso do sistema financeiro Americano é a resposta da história à ilusão do dólar.
Resposta tardia, mas ainda resposta. Afinal, não seria possível não haver tal resposta, sendo apenas uma questão de tempo sua materialização.
Entretanto, desde "A Morte do Dólar" e de "Os Juros Subversivos" — ambos os livros da década de 80, inicio dos anos noventa — que popularmente já se sabia que o futuro seria assim como está começando a ser agora: um mundo no qual a América experimentaria as conseqüências de seu modelo estilo New Babilônia.
O crescimento avassalador dos Estados Unidos antes, porém, muito mais depois da 2ª Grande Guerra, deu-se de modo não apenas meteórico, mas, também, despreparado e sem lastro capaz de bancar o dólar como esperanto econômico-financeiro do Planeta.
Nesse sentido, ainda equivocado em quase tudo o mais, Fidel Castro estava certo quando denunciava a arbitrariedade da existência mundial do dólar como moeda da Civilização Humana.
E Fidel não dizia isto apenas por estar inimizado com os Estados Unidos, mas, sobretudo, fundado em argumentação lógica, a qual não era ouvida pelas mesmas razões pelas quais não se dá ouvidos ao que seja verdade se a tal verdade não estiver em favor de nossos lucros nesta vida. Os Estados Unidos, no entanto, não deverão perder a liderança mundial assim..., da noite para o dia. Provavelmente a América ainda caminhe na energia inercial por vários anos, a menos que uma reviravolta de mentalidade aconteça para o bem.
Todo império, no entanto, existe em conluio com o mal. Nunca vi ou soube algo relativo a um Bom Império. Na Bíblia os Impérios são sempre perversos. Por isto a Revelação nunca deu autorização para a expansão de quem quer que fosse para além de suas fronteiras, menos ainda para Israel deu tal consentimento. Deus não é descrito como Imperador do Universo, mas como Rei. O império é sempre ilegítimo e expansionista. O Reino, todavia, recolhe-se ao ambiente de sua legitimidade natural.
No caso de Deus [rsrsrs, como se pudesse assim falar], Ele é Rei sobre tudo, pois, tudo foi criado por Ele e para Ele. Assim, Deus somente seria Imperador se Ele não fosse o único Deus. Mas ainda assim um dos Deuses teria de desejar o que fosse do outro Deus.
Então, desse modo, não teríamos Deus, mas Deuses. E, além disso, não teríamos nem mesmo a noção de Rei ou reino, pois, só existiria a guerra pelo Império. Imperador é o diabo. E todo império tem a inspiração dele.
O Rei reina. O Imperador impera, se impõe.
O Rei é. O Imperador se torna pela sua conquista.
Voltando à América...
Os Estados Unidos se tornaram um Império. Aliás, dos Impérios, talvez o menos ruim até hoje.
Entretanto, ainda assim tornou-se um império, com atitude e arrogância de Império. Para sua tristeza fechou tal ciclo imperial com um mico como Presidente. O Império Americano foi o império da ordem democrática como bandeira a ser defendida e imposta ao mundo. Era a tirania da liberdade democrática a oferecer tapume para que por seu intermédio todas as ditaduras da Terra fossem saqueadas e possuídas pela liberdade. A tirania americana foi e é ainda a tirania da democracia!
Tal ambigüidade no exercício do Poder Mundial somente poderia vir de um Império Cristão. O que a América não supunha jamais é que um homem solitário viesse a se tornar o símbolo de sua queda. Quando Bin Laden destruiu as torres gêmeas uma era findou... O que se vê hoje em Wal Street é apenas o resultado da queda das torres acontecendo agora como fato econômico.
Agora teremos um tempo caótico adiante de nós todos, em toda a Terra. Afinal, um gigante não cai sem que um maremoto deixe de sacudir todas as praias da terra.
Faz parte. E nós estamos vivos para ver e testemunhar.
Caio
01 de outubro
Lago Norte
Brasília
DF
http://www.caiofabio.com/
O presente colapso do sistema financeiro Americano é a resposta da história à ilusão do dólar.
Resposta tardia, mas ainda resposta. Afinal, não seria possível não haver tal resposta, sendo apenas uma questão de tempo sua materialização.
Entretanto, desde "A Morte do Dólar" e de "Os Juros Subversivos" — ambos os livros da década de 80, inicio dos anos noventa — que popularmente já se sabia que o futuro seria assim como está começando a ser agora: um mundo no qual a América experimentaria as conseqüências de seu modelo estilo New Babilônia.
O crescimento avassalador dos Estados Unidos antes, porém, muito mais depois da 2ª Grande Guerra, deu-se de modo não apenas meteórico, mas, também, despreparado e sem lastro capaz de bancar o dólar como esperanto econômico-financeiro do Planeta.
Nesse sentido, ainda equivocado em quase tudo o mais, Fidel Castro estava certo quando denunciava a arbitrariedade da existência mundial do dólar como moeda da Civilização Humana.
E Fidel não dizia isto apenas por estar inimizado com os Estados Unidos, mas, sobretudo, fundado em argumentação lógica, a qual não era ouvida pelas mesmas razões pelas quais não se dá ouvidos ao que seja verdade se a tal verdade não estiver em favor de nossos lucros nesta vida. Os Estados Unidos, no entanto, não deverão perder a liderança mundial assim..., da noite para o dia. Provavelmente a América ainda caminhe na energia inercial por vários anos, a menos que uma reviravolta de mentalidade aconteça para o bem.
Todo império, no entanto, existe em conluio com o mal. Nunca vi ou soube algo relativo a um Bom Império. Na Bíblia os Impérios são sempre perversos. Por isto a Revelação nunca deu autorização para a expansão de quem quer que fosse para além de suas fronteiras, menos ainda para Israel deu tal consentimento. Deus não é descrito como Imperador do Universo, mas como Rei. O império é sempre ilegítimo e expansionista. O Reino, todavia, recolhe-se ao ambiente de sua legitimidade natural.
No caso de Deus [rsrsrs, como se pudesse assim falar], Ele é Rei sobre tudo, pois, tudo foi criado por Ele e para Ele. Assim, Deus somente seria Imperador se Ele não fosse o único Deus. Mas ainda assim um dos Deuses teria de desejar o que fosse do outro Deus.
Então, desse modo, não teríamos Deus, mas Deuses. E, além disso, não teríamos nem mesmo a noção de Rei ou reino, pois, só existiria a guerra pelo Império. Imperador é o diabo. E todo império tem a inspiração dele.
O Rei reina. O Imperador impera, se impõe.
O Rei é. O Imperador se torna pela sua conquista.
Voltando à América...
Os Estados Unidos se tornaram um Império. Aliás, dos Impérios, talvez o menos ruim até hoje.
Entretanto, ainda assim tornou-se um império, com atitude e arrogância de Império. Para sua tristeza fechou tal ciclo imperial com um mico como Presidente. O Império Americano foi o império da ordem democrática como bandeira a ser defendida e imposta ao mundo. Era a tirania da liberdade democrática a oferecer tapume para que por seu intermédio todas as ditaduras da Terra fossem saqueadas e possuídas pela liberdade. A tirania americana foi e é ainda a tirania da democracia!
Tal ambigüidade no exercício do Poder Mundial somente poderia vir de um Império Cristão. O que a América não supunha jamais é que um homem solitário viesse a se tornar o símbolo de sua queda. Quando Bin Laden destruiu as torres gêmeas uma era findou... O que se vê hoje em Wal Street é apenas o resultado da queda das torres acontecendo agora como fato econômico.
Agora teremos um tempo caótico adiante de nós todos, em toda a Terra. Afinal, um gigante não cai sem que um maremoto deixe de sacudir todas as praias da terra.
Faz parte. E nós estamos vivos para ver e testemunhar.
Caio
01 de outubro
Lago Norte
Brasília
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